17 Janeiro | 19h00-23h00
ART’S BIRTHDAY 2021
Aniversário da Arte | Obras de Filipe Esteves e António Ferreira
O’culto da Ajuda
LisboaA 17 de Janeiro de 2021, entre as 19h00 e as 23h00, decorre o Art’s Birthday 2021 – Euroradio Ars Acustica Special Evening, com transmissões de 20 minutos, em direto, a partir de várias cidades europeias.
A transmissão da Antena 2 para o Art’s Birthday 2021 realiza-se com a participação da Miso Music Portugal (O’culto da Ajuda), em que são apresentadas, entre as 19h10 e as 19h30, duas peças electroacústicas: Barra-a-Barra (2020) de Filipe Esteves e Artifake (2020) de António Ferreira.
LisboaA 17 de Janeiro de 2021, entre as 19h00 e as 23h00, decorre o Art’s Birthday 2021 – Euroradio Ars Acustica Special Evening, com transmissões de 20 minutos, em direto, a partir de várias cidades europeias.
A transmissão da Antena 2 para o Art’s Birthday 2021 realiza-se com a participação da Miso Music Portugal (O’culto da Ajuda), em que são apresentadas, entre as 19h10 e as 19h30, duas peças electroacústicas: Barra-a-Barra (2020) de Filipe Esteves e Artifake (2020) de António Ferreira.
19h10 – 19h30 | RTP/Antena 2 | Obras de Filipe Esteves e António Ferreira
19h30 – 19h50 | Deutschlandradio Kultur – Berlim
19h50 – 20h10 | Radiodifusão do Sudoeste da Alemanha – Baden-Baden
20h10 – 20h30 | Rádio Polónia – Varsóvia
20h30 – 20h50 | Rádio Suécia – Estocolmo
20h50 – 21h10 | Radiodifusão do Sudoeste da Alemanha – Baden-Baden
21h10 – 21h30 | Rádio Polónia – Varsóvia
21h30 – 21h50 | Rússia
21h50 – 22h10 | ROR Bucareste
22h10 – 22h30 | RNE Madrid
22h30 – 22h55 |
20h50 – 21h10 | Radiodifusão do Sudoeste da Alemanha – Baden-Baden
21h10 – 21h30 | Rádio Polónia – Varsóvia
21h30 – 21h50 | Rússia
21h50 – 22h10 | ROR Bucareste
22h10 – 22h30 | RNE Madrid
22h30 – 22h55 |
Mais informações, aqui.
Aniversário da Arte 2021
Lisboa | O’culto da Ajuda | 19h10
Obras de Filipe Esteves e António Ferreira
Programa
Filipe Esteves (1978) – Barra-a-Barra (2020)
António Ferreira (1963) – Artifake (2020)
Barra-a-Barra é a terceira peça do ciclo que começou há dois anos e cujo imaginário tem origem na cidade do Barreiro (cidade natal do compositor). Barra-a-Barra é o nome de uma antiga quinta pertencente à freguesia do Lavradio onde se instalou uma parte significativa da indústria barreirense. A peça é inspirada nos “soundwalks” que o compositor fez nessa zona.
Artifake é uma composição sonora que utiliza art-facts digitais, nomeadamente uma simulação de um sistema modular. Assinala o facto que arte é a mentira que fala a verdade, para além dos simples factos.
Filipe Esteves | É natural do Barreiro. Licenciou-se em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa, onde foi aluno de António Pinho Vargas, João Madureira, Luís Tinoco, Sérgio Azevedo, Carlos Caires (informática musical) e José Luís Ferreira (música eletrónica).
Paralelamente frequentou workshops de música eletrónica e composição sob orientação de Agostino Di Scipio, Barry Truax, Eduardo Reck Miranda, Emmanuel Nunes, John Chowning, Miguel Azguime, Simon Emmerson e Takayuki Rai.
Entre os ensembles que têm executado a sua música destacam-se: Lisbon Drummatic, Machina Mundi, OrchestrUtopica, Orquestra de Altifalantes da Miso Music Portugal e Orquestra de Altifalantes do IMEB (Institut International de Musique Electroacoustique de Bourges).
É, atualmente, formador na Escola Técnica de Imagem e Comunicação (ETIC).
António Ferreira | Nasceu em Angola de pais portugueses. Em Portugal estudou engenharia no Instituto Superior Técnico (IST) entre 1980-83, tendo paralelamente tomado consciência do seu interesse pela composição musical utilizando meios informáticos.
Formalizou este seu interesse ao ingressar no Conservatório Real de Haia, Países Baixos, no qual cumpriu o curso de sonologia entre 1986-87 e onde estudou composição, sintése analógica e digital, psicoacústica e música interactiva digital com Paul Berg, Konrad Boehmer, Joel Ryan, Simon Teemplaars e Jaap Vink.
Efetou várias apresentações em concerto das suas composições interativas no Conservatório de Haia, em Amsterdão no STEIM, na Academia de Arte de Den Bosch e na ICMC 1988 em Colónia, Alemanha. As suas composições electroacústicas tem sido apresentadas em vários festivais nacionais (Música Viva, Festival de Aveiro) e internacionais – França (Paris, Bourges, Besançon), Noruega, Dinamarca, USA, Itália, Cuba, Hungria, Inglaterra, República Checa, Irlanda, Brasil e Polónia.
Trabalha também, desde 1989, como consultor e perito em poluição sonora e bioacústica no Centro de Análise e Processamento de Sinais do Complexo I do IST, tendo efectuado inúmeros estudos de impacto ambiental no âmbito do ruído e publicado várias comunicações em conferências internacionais em colaboração com o prof. Bento Coelho e prof. Manuel Eduardo dos Santos sobre bioacústica, acústica submarina e poluição sonora.
Especializado, desde 1998, na composição de música electroacústica de caráter erudito sob suporte como “free-lancer”, António Ferreira já editou vários álbuns discográficos com obras originais seus. Recebeu igualmente vários prémios, menções e nomeações, tendo sido finalista no Concurso de Música Acusmática Metamorphoses (2004, 2010), no Musica NOVA (2004, 2006), Prix Ton Bruynèl (2003), Prix Pierre Schaeffer (2003), BIMESP em São Paulo no Brasil (2007) e no Concurso de Música Electroacústica em Bourges (2001, 2003, 2006, 2008). Foi ainda distinguido com o 1º prémio (ex-aequo) no Concurso Internacional de Composição Electroacústica Música Viva 2013.
Nas edições de 2015, 2016 e 2017 da International Computer Music Conference (ICMA), António Ferreira foi membro convidado para o júri no âmbito da música electrocústica/instrumentos com electrónica.
Formalizou este seu interesse ao ingressar no Conservatório Real de Haia, Países Baixos, no qual cumpriu o curso de sonologia entre 1986-87 e onde estudou composição, sintése analógica e digital, psicoacústica e música interactiva digital com Paul Berg, Konrad Boehmer, Joel Ryan, Simon Teemplaars e Jaap Vink.
Efetou várias apresentações em concerto das suas composições interativas no Conservatório de Haia, em Amsterdão no STEIM, na Academia de Arte de Den Bosch e na ICMC 1988 em Colónia, Alemanha. As suas composições electroacústicas tem sido apresentadas em vários festivais nacionais (Música Viva, Festival de Aveiro) e internacionais – França (Paris, Bourges, Besançon), Noruega, Dinamarca, USA, Itália, Cuba, Hungria, Inglaterra, República Checa, Irlanda, Brasil e Polónia.
Trabalha também, desde 1989, como consultor e perito em poluição sonora e bioacústica no Centro de Análise e Processamento de Sinais do Complexo I do IST, tendo efectuado inúmeros estudos de impacto ambiental no âmbito do ruído e publicado várias comunicações em conferências internacionais em colaboração com o prof. Bento Coelho e prof. Manuel Eduardo dos Santos sobre bioacústica, acústica submarina e poluição sonora.
Especializado, desde 1998, na composição de música electroacústica de caráter erudito sob suporte como “free-lancer”, António Ferreira já editou vários álbuns discográficos com obras originais seus. Recebeu igualmente vários prémios, menções e nomeações, tendo sido finalista no Concurso de Música Acusmática Metamorphoses (2004, 2010), no Musica NOVA (2004, 2006), Prix Ton Bruynèl (2003), Prix Pierre Schaeffer (2003), BIMESP em São Paulo no Brasil (2007) e no Concurso de Música Electroacústica em Bourges (2001, 2003, 2006, 2008). Foi ainda distinguido com o 1º prémio (ex-aequo) no Concurso Internacional de Composição Electroacústica Música Viva 2013.
Nas edições de 2015, 2016 e 2017 da International Computer Music Conference (ICMA), António Ferreira foi membro convidado para o júri no âmbito da música electrocústica/instrumentos com electrónica.
Transmissão diferida
Produção: Susana Valente / Cristina do Carmo
A 17 de janeiro de 1963, Robert Filliou instaura esta data (também o dia do aniversário do artista) como o milionésimo aniversário da arte, ao escrever na sua L’histoire de l’art chuchotée:”Tudo começou num 17 de janeiro 1.000.000 anos atrás. Um homem agarrou numa esponja seca e deixou-a cair num balde de água. Quem foi este homem, não é importante. Ele está morto, mas a arte está viva.”E a arte deve voltar ao povo ao qual pertence.
Exatamente dez anos mais tarde, Robert Filliou organiza pelas ruas de Aachen, na Alemanha, celebrações deste aniversário da arte, desejando que neste dia houvesse feriados escolares, licença remunerada para os trabalhadores de todo o mundo e festividades espontâneas e alegres ao redor do globo.
A partir de então comemora-se o Art’s Birthday.
Exatamente dez anos mais tarde, Robert Filliou organiza pelas ruas de Aachen, na Alemanha, celebrações deste aniversário da arte, desejando que neste dia houvesse feriados escolares, licença remunerada para os trabalhadores de todo o mundo e festividades espontâneas e alegres ao redor do globo.
A partir de então comemora-se o Art’s Birthday.