17 Junho a 30 Julho
Festival Internacional de Música de Espinho
17 Junho | 22h00
Belmondo Quintet & Orquestra Clássica de Espinho
Diogo Costa direção musical
O concerto de abertura do FIME faz-se ao ritmo frenético do jazz. Após a Primeira Guerra Mundial, os sons das Américas espalharam-se pela Europa, marcando o compasso da vida quotidiana. Este concerto mostra a influência mútua do jazz e da música erudita, apresentando Maurice Ravel e os modernistas franceses como exemplo. Ritmos e timbres norte-americanos foram misturados com o Modernismo francês de forma muito especial. Apresentando o Belmondo Quintet em paralelo a uma orquestra, é uma exploração empolgante dos cruzamentos entre universos musicais.
Alena Baeva, violino
Joana Carneiro, direção musical
Real Virtuosismo
Programa
Sergei Prokofiev – Concerto para violino e orquestra Nº 2, op. 63
Ludwig van Beethoven – Sinfonia Nº 7, em lá maior, op. 92
@ Vladimir Shirokov
Auditório de Espinho | Academia
Percussões EPME
Festival Júnior
Joaquim Alves, Nuno Simões e André Dias, direção musical
Alexandre Andrade | Gonçalo Brandão | Manuel Dias | Diogo Azevedo | Hugo Santos | Pedro Simões | João Rosa | Pedro Gouveia | João Leitão | João Oliveira | Diogo Maia | Guilherme Guedes, percussões EPME
Emmanuel Séjourné – Venin
Nebojša Jovan Živković – Trio Per Uno
Mauricio Kagel – Railroad Drama and Ruff
Emmanuel Séjourné – Martians Tribe
Mauricio Kagel – Rutscher
Ivan Trevino – Shared Space
Vinko Globokar – Corporel
Victor LaBozzetta – The Feeling of Coming Home
30 Junho | 21h30
Auditório de Espinho | Academia
Dhafer Youssef “Digital Africa” feat. Ballaké Sissoko & Eivind Aarset
Digital Africa
O mundo globalizado promove encontros inusitados. O projeto Digital Africa, do alaudista tunisino Dhafer Youssef é uma ponte entre imaginários africanos. Contando com a kora de Ballaké Sissoko, é uma exploração descomprometida de sonoridades do norte de África. Ideias de ancestralidade e tradição são contrapostas e materializadas no espaço digital. Viagens por uma África do século XXI, enriquecidas pelos timbres particulares do guitarrista norueguês Eivind Aarset. Cumplicidade, tensão e musicalidade num imaginário sonoro dominado por instrumentos de cordas de tradições e geografias muito próprias.
2 Julho | 21h30
Auditório de Espinho | Academia
Gurdjieff Ensemble
Levon Eskenian, direção artística
Sons da Arménia
A música da Arménia é o foco do Gurdjieff Ensemble. A Arménia é um país com uma história rica e complexa, na qual se forjou uma tradição musical que liga continentes. Evocando o místico e músico George Gurdjieff, o coletivo apresenta música desse país, interpretada por instrumentos tradicionais. Premiado em várias ocasiões, o agrupamento tem apresentado arranjos inovadores de peças de compositores arménios, grandemente influenciadas pela tradição oral. As melodias ondulantes e os timbres característicos de um complexo geográfico que liga a Europa e a Ásia dominam um concerto surpreendente em que pontifica uma atmosfera de liberdade.
7 Julho | 21h30
Auditório de Espinho | Academia
Vijay Iyer & Orquestra de Jazz de Espinho
Open City
Vijay Iyer tem uma sólida carreira como pianista, compositor e educador. O seu interesse na música feita por asiáticos nos Estados Unidos da América enforma a sua abordagem criativa. Cruzando estilos e domínios musicais, a obra de Iyer marca o panorama jazzístico dos últimos anos. Improvisador criativo, Vijay concilia modernidade e tradição numa música sem passaporte nem fronteiras. Neste concerto incomum, partilha o palco com jovens valores da Orquestra de Jazz de Espinho, interpretando um reportório eclético e apaixonante.
Auditório de Espinho | Academia
Alice Sara Ott piano
Programa
In The Beginning Was
Francesco Tristano – In The Beginning Was
Frederic Chopin – Prelúdio Nº 1, em dó maior
– Prelúdio Nº 2, em lá menor
– Prelúdio Nº 3, em sol maior
– Prelúdio Nº 4, em mi menor
Infant Rebellion
György Ligeti – Musica Ricercata
Frédéric Chopin – Prelúdio Nº 5, em ré maior
– Prelúdio Nº 6, em si menor
– Prelúdio Nº 7, em lá maior
– Prelúdio Nº 8, em fá sustenido menor
When The Grass Was Greener
Nino Rota – Valse
Frédéric Chopin – Prelúdio Nº 9, em mi maior
– Prelúdio Nº 10, em dó sustenido menor
– Prelúdio Nº 11, em si maior
– Prelúdio Nº 12, em sol sustenido menor
No Roadmap To Adulthood
Chilly Gonzales – Prelúdio em dó sustenido maior
Frédéric Chopin – Prelúdio Nº 13, em fá sustenido maior
– Prelúdio Nº 14, em mi bemol menor
– Prelúdio Nº 15, em ré bemol maior
– Prelúdio Nº 16, em si bemol menor
Identity
Toru Takemitsu – Litany
Frédéric Chopin – Prelúdio Nº 17, em lá bemol maior
– Prelúdio Nº 18, em fá menor
– Prelúdio Nº 19, em mi bemol maior
– Prelúdio Nº 20, em dó menor
A Path To Where
Arvo Pärt – Für Alina
Frédéric Chopin – Prelúdio Nº 21, em si bemol maior
– Prelúdio Nº 22, em sol menor
– Prelúdio Nº 23, em fá maior
– Prelúdio Nº 24, em ré menor
Lullaby To Eternity
Alice Sara Ott – Lullaby To Eternity (sobre fragmentos da "Lacrimosa," do Requiem de Wolfgang Amadeus Mozart)
@ Pascal Albandopulos
11 Julho | 21h30
Auditório de Espinho | Academia
Dave Holland, contrabaixo
Chris Potter, saxofone
Zakir Hussain, tabla
Dave Holland é um nome histórico do jazz que dispensa apresentações, tal como os seus parceiros para uma noite promissora de improvisação. Chris Potter, um dos mais destacados saxofonistas da atualidade junta-se a Zakir Hussain, um mestre das tablas, e a Holland no projeto Crosscurrents. O seu álbum Good Hope, lançado em 2019, é emblemático de uma mistura de estilos, tradições e culturas. Um super trio para uma noite sem limites à criatividade virtuosística de um agrupamento que faz música sempre excitante.
Auditório de Espinho | Academia
Ophélie Gaillard, violoncelo e direção musical
Luigi Boccherini – Concerto para violoncelo e orquestra em ré maior, G. 483 [Solista: Ophélie Gaillard]
Joseph Haydn – Sinfonia Nº 49, em fá menor “La Passione,” Hob I :49
Luigi Boccherini – Sinfonia Nº 6, em ré menor, “La Casa del Diavolo,” G. 506
17 Julho | 18h00
Auditório de Espinho | Academia
William Christie, cravo
Théotime Langlois de Swarte, violino
Jean Baptiste Senaillé – Extratos da Sonata Nº 6, em sol menor, do Primeiro livro de sonatas para violino solo e baixo contínuo
Jean-Marie Leclair – Sonata Nº 5, em lá maior, do Primeiro livro de sonatas para violino e baixo contínuo
Jean Baptiste Senaillé – Extratos da Sonata Nº 5, em dó menor, do Primeiro livro de sonatas para violino solo e baixo contínuo
Jean-Marie Leclair – Transcrição de extratos da Sonata Nº 5 para dois violinos, em mi menor, op. 3
Jean Baptiste Senaillé – Sonata Nº 5, em mi menor, do Quarto livro de sonatas para violino solo e baixo contínuo
Jean-Marie Leclair – Extratos da Sonata Nº 2, em fá maior, do Segundo livro de sonatas para violino e flauta transversal com baixo contínuo
Arcangelo Corelli – Sonata em ré menor, op. 5 Nº 12 “La Follia”
Auditório de Espinho | Academia
Edin Karamazov, alaúde
Thomas Campion – My sweetest Lesbia
John Dowland – Come again, sweet love doth now invite
John Dowland – I saw my lady weep
John Dowland – In darkness let me dwell
John Dowland – Time stands still
Robert Johnson – Have you seen the bright lily grow
Leo Brouwer – Das English Folksongs, para voz e alaúde:
Wayfaring stranger
Down by the Salley Gardens
The water is wide
Leo Brouwer – Canciones amatorias:
Yo he de ensenarte el camino
El Cantar de los Cantares
Balada de un dia de Julio
Auditório de Espinho | Academia
Festival Júnior
Claude Debussy – La mer
Praça do progresso, Espinho
Entrada livre
Sergio Alapont, direção musical
O cruzamento de estilos e géneros musicais e o protagonismo da Orquestra Clássica de Espinho são marcas identitárias do concerto de encerramento do Festival Internacional de Música de Espinho. Neste momento feliz, contará com a participação de Estrella Morente, cantora com a música espanhola a correr nas veias. Grande intérprete de flamenco, apresentará obras emblemáticas do Modernismo espanhol, que oscilam entre o exótico e o autêntico. Das coloridas orquestrações de Manuel de Falla, passando pelas recolhas do seu amigo, o poeta Federico García Lorca, o espírito andaluz visitará Estrella Morente e encarnará na sua voz. Duende, o encantamento místico e intransmissível dos grandes intérpretes do flamenco, é acompanhado pela orquestra numa noite imperdível.