Temporada de Concertos Antena 2
30 outubro | 19h00
Palácio Marquês da Fronteira
Entrada gratuita
mediante reserva em loja.fronteira-alorna.pt
Re:Flexus Trio
Ana Sofia Matos, clarinete
Catarina Gonçalves, viola d’arco
Maria Isabel Mendonça, piano
Programa
Joly Braga Santos – Aria a Tre con Variazione, op. 62
György Kurtág – Hommage à R. Schumann
José María Sánchez-Verdú – Qasid 3
Ursula Mamlok – Rhapsody for clarinet, viola and piano
Re:Flexus Trio interpreta a Aria a Tre com Variazione, op.62 (1984), de J. Braga Santos, um dos compositores mais importantes do século XX, em Portugal, cuja obra é caracterizada pela harmonia modal e pelo contraponto.
Segue-se Hommage à R. Schumann (1990), de G. Kurtág, inspirada nas miniaturas fantásticas de R. Schumann e na Märchenerzählungen, também escrita por esse compositor para a formação constituída por clarinete, viola d’arco e piano.
A terceira peça a apresentar intitula-se Qasid 3 (2000-2001), de José M. Sánchez-Verdú, a qual remete para o género “casida” da literatura árabe clássica, com origem no século IX. Ao longo do século XX, vários autores espanhóis se interessaram por essa forma poética, recuperando-a e desenvolvendo-a, embora mantendo características vitais, como a alusão a sentimentos de nostalgia e perda e a afinidade com uma história amorosa.
Com uma narrativa variada, marcada por ritmos e cores tonais de grande contraste, a Rhapsody for clarinet, viola and piano (1989), de U. Mamlok, encerra, de forma enérgica, um programa onde o diálogo entre ideias musicais e a intertextualidade constituem dois recursos fundamentais da composição intrínseca às obras apresentadas.
Transmissão direta
Apresentação: Redro Ramos
Produção: Anabela Luís, Zulmira Holstein

Re:Flexus Trio surgiu do encontro espontâneo entre três instrumentistas que frequentaram a Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto. Desde então, as jovens instrumentistas têm trabalhado predominantemente o repertório dos séculos XIX, XX e XXI que junta o clarinete, a viola d’arco e o piano numa formação camerística delicada e intimista.
A sua estreia ocorreu, em março de 2018, no Teatro Helena Sá e Costa, no Porto, no âmbito do Festival ESMAE – evento dedicado à apresentação e divulgação de grupos de música de câmara emergentes. O trio mantém uma atividade regular, com concertos em Portugal e no estrangeiro. Em 2022, integraram a programação do Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu; estrearam-se, em 2023, no Festival Internacional de Música Contemporánea de Madrid e, em 2024, no Festival Música Viva, em Lisboa e na Maison du Portugal em Paris. Em 2025, apresentaram-se no Teatro Aveirense, no âmbito do Festival Reencontros da Música Contemporânea, e no Teatro Municipal da Guarda, no Festival Síntese.

@ DR