De segunda a quinta-feira
23 a 26 Maio | 09h00
por Paulo Alves Guerra
Gonçalo Ribeiro Telles de volta à Ilha dos Amores de Camões
Melhor é experimentá-lo que julgá-lo,
Mas julgue-o quem não pode experimentá-lo.
(A Ilha dos Amores. Canto IX, estrofe 83)
Na semana em que completa 94 anos, Gonçalo Ribeiro Telles (25 de Maio de 1922) revive na Antena 2 algumas das causas que orientaram a sua vida cívica e profissional:
“A Arquitectura Paisagística como ferramenta, as Causas Cívicas como objectivo e a Democracia monárquica como finalidade última”
De 2ª a 5ª feira, depois das 09h00, breves encontros com um “homem de causas”, um visionário que sempre defendeu o equilíbrio entre a Natureza e o Homem, ao propôr a ideia de “hortas urbanas” muito antes das principais capitais europeias aplicarem este conceito pioneiro a favor da “sociabilização da paisagem”.
Autor de mais de uma centena de publicações sobre ordenamento do território, ambiente, urbanismo, paisagem, agricultura, gestão de recursos, educação e política, Gonçalo Ribeiro Telles foi distinguido com vários prémios e condecorações, das quais se destaca o Prémio Jellicoe 2013, considerado o Nobel da Arquitetura Paisagística e a Grã Cruz da ordem Militar de Cristo, a mais alta condecoração que por serviços cívicos pode ser concedida a um cidadão português.
Gonçalo Ribeiro Telles exerceu atividade no setor privado, no ensino, na Administração Pública e em vários Governos. das ações de ordenamento paisagístico em Lisboa, os peritos destacam as intervenções nos jardins da Capela de São Jerónimo, na Avenida D. Rodrigo da Cunha e no Bairro das Estacas, em Alvalade, no Parque Amália Rodrigues e no parque da Fundação Calouste Gulbenkian (elaborado em 1962 em co-autoria com Viana Barreto).
Será a este projeto que Gonçalo Ribeiro Telles voltará, guiando a Antena 2 rumo a uma utopia: reganhar a Ilha dos Amores sonhada por Camões.
Paulo Alves Guerra
Documentário Em Nome da Terra, sobre o Arquiteto Paisagista Gonçalo Ribeiro Telles,
Realização da jornalista Rita Saldanha
Produção de Miguel Ferraz
“O homem do futuro está a nascer por todo o lado e é aquele que, com memória do passado, vai conseguir construir o futuro, ou seja, juntar a cidade e o campo”.
Realização da jornalista Rita Saldanha
Produção de Miguel Ferraz
“O homem do futuro está a nascer por todo o lado e é aquele que, com memória do passado, vai conseguir construir o futuro, ou seja, juntar a cidade e o campo”.