Todos as noites à meia-noite
Um programa de Inês Almeida
Em Cante – música do Alentejo
15 Julho 00h00
Na noite de 5ª para 6ª Feira, à meia-noite, o programa Raízes recebe o Trio Em Cante que lançou este ano o seu primeiro álbum “Em Cante: música do Alentejo”.
Na noite de 5ª para 6ª Feira, à meia-noite, o programa Raízes recebe o Trio Em Cante que lançou este ano o seu primeiro álbum “Em Cante: música do Alentejo”.
O Trio Em Cante, composto por dois cantadores alentejanos, Joaquim Soares (ponto) e Pedro Calado (alto), e um pianista-compositor – Amílcar Vasques Dias, interpreta desde 2012 o Cante Alentejano – Património Imaterial da Humanidade desde 2014 – na sua essência de estilo vocal ornamentado.
Com o som envolvente do piano, estes músicos proporcionam ao ouvinte uma experiência musical plena de emoção e espiritualidade litúrgica, que nesta emissão de Raízes temos oportunidade de escutar, com a transmissão de vários temas deste novo disco, gravado pelo Estúdio Musibéria, em Serpa.
Inês Almeida conversa ainda com Amílcar Vasques Dias, Pedro Calado e Helena
Nóbrega, autora da imagem e do design da capa do CD.
Nóbrega, autora da imagem e do design da capa do CD.
Para ouvir esta emissão, clicar aqui.
CD – Em Cante – Música do Alentejo,
Estúdio Musibéria, 2016
4 Agosto 21h30
Castelo de Arraiolos
Às 5ªs Quintas no Castelo
Em Cante – Cante e Piano
Espetáculo integrado num programa autárquico com a Associação Dupla Personalidade e a Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de arraiolos, que pretende valorizar o Castelo de Arraiolos, Monumento Nacional, singular pela sua muralha redonda.
Em Cante é uma proposta invulgar no âmbito da música de câmara
contemporânea. Apresenta a interpretação de modas do cancioneiro tradicional
alentejano, pelas vozes de Joaquim Soares e Pedro Calado, cantadores do Grupo
Cantares de Évora, ao som do piano de Amílcar Vasques-Dias.
A relativa simplicidade da estrutura melódico-harmónica das
modas – que contrasta com a enorme riqueza e diversidade de sentimentos
subjacentes nos textos poéticos também impregnados de profunda espiritualidade
– exige dos dois intérpretes uma delicada capacidade de invenção-improviso na
ornamentação da palavra-melodia, talvez a essência da arte do cante alentejano
na procura da emoção.
O piano, não tendo propriamente a função de instrumento
acompanhador, sendo antes um ninho-berço de harmonias, timbres e de
gestos-ornamentos, enlaça o devir das duas vozes no caminho da expressividade.
Em Cante reflete a paisagem, a música e a vida do povo do Alentejo.
Em Cante é uma música intensa, envolvente e profunda como os versos da moda:Ó águia que vais tão alta
…
leva-me ao céu onde eu tenho
a mãe que me trouxe ao colo
…
que me está fazendo falta
…
leva-me ao céu onde eu tenho
a mãe que me trouxe ao colo
…
que me está fazendo falta
Trio Em Cante
Joaquim José Abreu Soares – Cantador (ponto)
Nasceu em Beja.
Fundou em 1979 o Grupo Cantares de Évora –
Coral Etnográfico, assumindo as funções de ensaiador e voz solista até ao
presente.
Em
1995, integrou a equipa que fundou o Grupo Coral da Universidade de Évora, para
o Cante Tradicional do Alentejo, como Ensaiador. Em
2000, fundou a Associação “MODA” para o Cante Alentejano, ocupando o cargo de
Presidente da Direcção até Agosto de 2012. Em
2002, iniciou em Évora a actividade “Oficina do Cante”, como ensaiador no
ensino do Cante Tradicional do Alentejo. Em
2012, integrou a Comissão Executiva da Candidatura do Cante Alentejano a
Património Imaterial da Unesco.
Ao
longo de 33 anos de actividade como mestre do Grupo Cantares de Évora, realizou
inúmeros concertos em Portugal e em outros países da Europa, da África e da
América, tendo participado na gravação de vários CD’s com o vasto repertório do
canto tradicional alentejano.
Fundou em 1979 o Grupo Cantares de Évora –
Coral Etnográfico, assumindo as funções de ensaiador e voz solista até ao
presente.
Em
1995, integrou a equipa que fundou o Grupo Coral da Universidade de Évora, para
o Cante Tradicional do Alentejo, como Ensaiador. Em
2000, fundou a Associação “MODA” para o Cante Alentejano, ocupando o cargo de
Presidente da Direcção até Agosto de 2012. Em
2002, iniciou em Évora a actividade “Oficina do Cante”, como ensaiador no
ensino do Cante Tradicional do Alentejo. Em
2012, integrou a Comissão Executiva da Candidatura do Cante Alentejano a
Património Imaterial da Unesco.
Ao
longo de 33 anos de actividade como mestre do Grupo Cantares de Évora, realizou
inúmeros concertos em Portugal e em outros países da Europa, da África e da
América, tendo participado na gravação de vários CD’s com o vasto repertório do
canto tradicional alentejano.
Pedro Calado – Cantador (alto)
Nasceu em Évora.
Em 1995 ingressou no Grupo Cantares de Évora
– Coral Etnográfico, como “solista”, tendo-o acompanhado em todos os concertos
realizados em Portugal e em outros países da Europa, da África e da América. Integra
desde 1995 o Grupo Os Almocreves.
Nos
últimos anos tem-se dedicado ao fado, tendo gravado em 2012 o CD Noite de um
fado só. Em
2012 venceu o Grande Prémio do Fado – RTP1, no Casino do Estoril. Recentemente,
através da Casa do Alentejo de Toronto, no Canadá, realizou concertos para a
televisão e rádios locais.
Nasceu em Évora.
Em 1995 ingressou no Grupo Cantares de Évora
– Coral Etnográfico, como “solista”, tendo-o acompanhado em todos os concertos
realizados em Portugal e em outros países da Europa, da África e da América. Integra
desde 1995 o Grupo Os Almocreves.
Nos
últimos anos tem-se dedicado ao fado, tendo gravado em 2012 o CD Noite de um
fado só. Em
2012 venceu o Grande Prémio do Fado – RTP1, no Casino do Estoril. Recentemente,
através da Casa do Alentejo de Toronto, no Canadá, realizou concertos para a
televisão e rádios locais.
Amílcar Vasques-Dias – Compositor-pianista
Nasceu em Badim, Monção. Efectuou estudos superiores de Piano e de
Composição nos Conservatórios de Música do Porto e de Braga. Foi bolseiro da
Fundação Calouste Gulbenkian e da Secretaria de Estado da Cultura para o Curso
Superior de Composição Instrumental e Electroacústica no Conservatório Real de
Haia, na Holanda, país onde, durante 14 anos, desenvolveu actividade artística
e pedagógica como pianista e como compositor.
Como pianista, interpreta a sua música e
utiliza a improvisação como meio de expressão.
Nasceu em Badim, Monção. Efectuou estudos superiores de Piano e de
Composição nos Conservatórios de Música do Porto e de Braga. Foi bolseiro da
Fundação Calouste Gulbenkian e da Secretaria de Estado da Cultura para o Curso
Superior de Composição Instrumental e Electroacústica no Conservatório Real de
Haia, na Holanda, país onde, durante 14 anos, desenvolveu actividade artística
e pedagógica como pianista e como compositor.
Como pianista, interpreta a sua música e
utiliza a improvisação como meio de expressão.
A
sua produção engloba música de câmara instrumental e vocal, ou electroacústica,
orquestra sinfónica, orquestra de metais, coro a cappella e acompanhado, obras
multimédia, e música para filme e teatro. Tem
recebido encomendas de várias instituições públicas e privadas holandesas e
portuguesas.
Paralelamente
à sua actividade de compositor, mantém actualmente projectos de fusão do piano
“erudito” com músicas tradicionais, nomeadamente com o cante alentejano e o
cante flamenco, este com a cantaora Esther Merino.
Desde
1975, dedica-se ao estudo e recriação da música de José Afonso, tendo criado
com o violinista Luís Pacheco Cunha e a cantaora Esther Merino o projecto De
ouvido e coração.
A
sua música tem sido tocada em Portugal e em outros países da Europa e da
América, nomeadamente em festivais de música contemporânea.
Desde
o seu regresso da Holanda, em 1988, foi docente nas Escolas Superiores de
Música de Lisboa e do Porto, na Universidade de Aveiro e na Universidade de
Évora.
Foi
director artístico do Encontro do Alentejo de Música do Séc. XX.I, desde 1998
até 2009.
sua produção engloba música de câmara instrumental e vocal, ou electroacústica,
orquestra sinfónica, orquestra de metais, coro a cappella e acompanhado, obras
multimédia, e música para filme e teatro. Tem
recebido encomendas de várias instituições públicas e privadas holandesas e
portuguesas.
Paralelamente
à sua actividade de compositor, mantém actualmente projectos de fusão do piano
“erudito” com músicas tradicionais, nomeadamente com o cante alentejano e o
cante flamenco, este com a cantaora Esther Merino.
Desde
1975, dedica-se ao estudo e recriação da música de José Afonso, tendo criado
com o violinista Luís Pacheco Cunha e a cantaora Esther Merino o projecto De
ouvido e coração.
A
sua música tem sido tocada em Portugal e em outros países da Europa e da
América, nomeadamente em festivais de música contemporânea.
Desde
o seu regresso da Holanda, em 1988, foi docente nas Escolas Superiores de
Música de Lisboa e do Porto, na Universidade de Aveiro e na Universidade de
Évora.
Foi
director artístico do Encontro do Alentejo de Música do Séc. XX.I, desde 1998
até 2009.