O escritor, tradutor, professor universitário e especialista em línguas e literaturas clássicas, Frederico Lourenço é a personalidade distinguida com o Prémio Pessoa 2016.
Nos último anos, a Antena 2, nos programas de Luís Caetano, tem acompanhado o percurso literário de Frederico Lourenço:
Sobre a nova tradução da Bíblia de Frederico Lourenço, em Última Edição, de 8 de Dezembro de 2016, com repetição hoje, 9 de Dezembro às 19h45.
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Sobre o livro Estética da Dança Clássica de Frederico Lourenço, em A Ronda da Noite, de 29 Abril 2015.
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Sobre A Ilíada de Homero Adaptada para Jovens por Frederico Lourenço, em A Força das Coisas de 20 de Dezembro de 2014.
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O Prémio Pessoa visa o reconhecimento de portugueses que tenham tido uma intervenção significativa na vida cultural, artística ou científica do país, e este ano, o júri constituído por Francisco Pinto Balsemão (presidente), António Domingues (vice-presidente), António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Maria de Sousa, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião e Viriato Soromenho-Marques, decidiu a sua atribuição a Frederico Lourenço, cuja mais recente obra publicada é o primeiro volume, de um total de seis, de uma nova tradução da Bíblia, feita a partir da mais antiga versão dos textos sagrados em grego.
Esta 30ª edição do Prémio, atribuído pela "rara erudição do premiado", é entregue a Frederico Lourenço, nascido em Lisboa, em 1963; atualmente é professor na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, depois de ter lecionado dua décadas na Universidade de Lisboa, onde se doutorou com uma tese sobre Eurípides.
Traduziu a Ilíada e a Odisseia de Homero, assim como um volume de poesia grega, duas tragédias de Eurípides e peças de Schiller e Arthur Schnitzler.
Como ficcionista, é autor da trilogia Pode Um Desejo Imenso (que inclui também, além do título homónimo, os romances O Curso das Estrelas e À Beira do Mundo), da colectânea de contos A Formosa Pintura do Mundo, de dois volumes autobiográficos Amar Não Acaba e A Máquina do Arcanjo, e o de crónicas O Lugar Supraceleste.
Publicou ensaios como O Livro Aberto: Leituras da Bíblia, Grécia Revisitada, Estética da Dança Clássica e Novos Ensaios Helénicos e Alemães, e livros de poeia como Santo Asinha e Outros Poemas e Clara Suspeita de Luz.
Frederico Lourenço já tinha sido distinguido com outros prémios; em 2002 recebeu o Prémio PEN Clube 2002 (Primeira Obra), no ano seguinte, o Prémio D. Diniz da Casa de Mateus e o Grande Prémio de Tradução – APT (Associação Portuguesa de Tradutores)/ PEN Clube 2003, e em 206, o Prémio Europa David Mourão-Ferreira.