Festival Antena 2
6º dia | Domingo, 29 Janeiro 15h00
Teatro da Trindade
Entrada Livre*
Transmissão direta (em antena e online)
Emissão a partir das 14h00
Conferência
Vale a pena Ler…
Publica-se muito, o que não quer dizer que se leia muito, o que não quer dizer que se leia literatura.
Por entre a falta de tempo, o apelo do tecnológico, das redes sociais, a muitos escapa o prazer e a descoberta da leitura.
Ler é uma liberdade.
Só se lê por obrigação na escola.
Há o direito de não gostar de ler.
Mas ler é bom, e dá-nos muito.
Por entre a falta de tempo, o apelo do tecnológico, das redes sociais, a muitos escapa o prazer e a descoberta da leitura.
Ler é uma liberdade.
Só se lê por obrigação na escola.
Há o direito de não gostar de ler.
Mas ler é bom, e dá-nos muito.
Nesta tarde partilhamos esse gosto, no Teatro da Trindade e em direto na Antena 2.
Vale a pena ler…
… os clássicos, com Ana Luísa Amaral | 15h00 às 15h40
… livros de iniciação juvenil, com Fernando Pinto do Amaral | 15h45 às 16h25… poesia, com Inês Pedrosa |16h30 às 17h10
… pensamento / filosofia, com Miguel Real | 17h15 às 17h55
com apresentação de Luís Caetano
Para ver, ou rever, esta conferência no RTP Play, clicar aqui.
Notas biográficas dos participantes
Ana Luísa Amaral Nasceu onde nasceram 90% dos lisboetas (na Maternidade Alfredo da Costa), em 1956. Mudou-se aos nove anos, por vontade alheia, de Sintra para Terras do Norte (Leça da Palmeira), tendo sofrido na pele a estupidez da divisão Norte/Sul. Como era muito magrinha, estava em minoria e tinha acentuada pronúncia da capital, foi várias vezes atirada ao ar por colegas mais velhas da escola. Felizmente sempre apanhada a tempo, acabou por ficar amiga de algumas. Leituras que mais a marcaram; o Zorro (de que foi assinante desde os seis anos e de que possui ainda hoje todos os números); Oito Primos; a colecção completa do Os Cinco (nunca gostou de Os Sete); Ivanhoe; David Crockett; Os Contos do Alhambra. Como não havia as antologias que há hoje de poesia pensada para um público infantil, nem os seus pais tinham livros de poemas em casa (desses que os poetas costumam dizer terem lido omnivoramente na infância), as suas influências literárias principais vieram-lhe das várias Selectas Literárias do liceu. Poema decorado aos seis anos e recitado na escola de Sintra: “O Passeio de Santo António”. Andou, dos dez aos dezasseis anos, num colégio de freiras espanholas muito pouco canónico (aí, aprendeu a gostar de churros e a fazer rissóis de atum com tomate). Frequentou a Faculdade de Letras do Porto, tendo-se licenciado em Germânicas. Deve ter gostado tanto da Faculdade que por lá se deixou ficar, como professora, até há três anos, quando saiu, sem paciência nenhuma para com a burocracia e a estupidez do mundo académico, agora transformado em fábrica de fazer gente impensante. Mas, na altura, por necessidade de carreira, tinha de fazer doutoramento. E fez; sobre Emily Dickinson, cujos poemas a fascinam tanto como a fascinara o Zorro. Pelo caminho, tornou-se professora associada e foi publicando livros de poemas e contos infantis. Vive ainda em Leça do Palmeira. Tem uma filha maravilhosa chamada Rita. Ambas têm duas gatas, chamadas Kitty e Papoila, e uma poética cadela, chamada Milly (Dickinson), feliz sucessora da magnífica, atraente e saudosa Lily (Marlene).
Foto de Alfredo Cunha
Inês Pedrosa (1962, Coimbra) publicou 22 livros, dos quais sete romances: A Instrução dos Amantes (1992), Nas Tuas Mãos (1997, Prémio Máxima de Literatura), Fazes-me Falta (2002), A Eternidade e o Desejo (2007), Os Íntimos (2010, Prémio Máxima de Literatura), Dentro de ti ver o mar (2012) e Desamparo (2015). Desnorte (2016, contos) e a antologia bilingue Lições de Vida de William Shakespeare ( 2016) são as suas mais recentes obras. Publicou ainda, crónicas, contos, ensaios, biografias e antologias. É também tradutora literária. Colabora no programa da RTP3 O Último Apaga a Luz e no programa da Antena 1 A Páginas Tantas.
É autora do programa da Antena 2 Grandes Cartas de Amor e do programa da Antena 1 Um Homem, Uma Mulher. Os seus livros estão publicados na Alemanha, no Brasil, na Croácia, em Espanha e em Itália. Dirigiu a Casa Fernando Pessoa entre 2008 e 2014. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, encontra-se actualmente a fazer o Doutoramento em Literatura na mesma Universidade.
Miguel Real, investigador do
CLEPUL – Centro de Literaturas e Culturas Europeias e Lusófonas da Universidade
de Lisboa, publicou as peças de teatro Uma Família Portuguesa e Europa,
Europa! (2016 em co-autoria com Filomena Oliveira, e os ensaios Narração,
Maravilhoso, Trágico e Sagrado em “Memorial do Convento” de José Saramago
(1998), O Marquês de Pombal e a Cultura Portuguesa (2005), O
Último Eça (2006), Agostinho da Silva e a Cultura Portuguesa
(2007), Eduardo Lourenço e a Cultura Portuguesa (2008) e Padre
António Vieira e a Cultura Portuguesa (2008), A Morte de Portugal
(2007), Matias Aires. As Máscaras da Vaidade (2008), José Enes.
Filosofia, Açores e Poesia (2009), Introdução à Cultura Portuguesa
(2011), O Pensamento Português Contemporâneo. 1890 – 2010 (2011), Nova
Teoria do Mal (2012), Romance Português Contemporâneo. 1950 – 2010
(2012), Nova Teoria da Felicidade (2013), Comentário a
“Mensagem” de F. Pessoa (2013), Nova Teoria do Sebastianismo
(2014), O Futuro da Religião (2014), Manifesto em Defesa de uma
Morte Livre (2015), Portugal – Um País Parado no Meio do Caminho. 2000
– 2015 (2015) e O Teatro na Cultura Portuguesa do Século XX
(2016).
Recebeu os seguintes Prémios:
Prémio revelação Ficção da Associação Portuguesa de Escritores; Prémio revelação de Ensaio
da A. P. E.; Prémio Fernando Namora de Literatura; Prémio Ficção
Ler/Círculo de Leitores; Prémio Ficção da Sociedade Portuguesa de Autores,
Prémio Jacinto do Prado Coelho da Associação Portuguesa de Críticos Literários
e, em conjunto com Filomena Oliveira, o Grande Prémio de Teatro do Teatro
Aberto e SPA.”
Fernando Pinto do Amaral
substituição de última hora de
Francisco José Viegas
nasceu em 1962, no Alto Douro. É editor da Quetzal e diretor da revista Ler. Foi professor e jornalista; foi
também diretor da revista Grande
Reportagem e da Casa Fernando Pessoa. Colaborou em vários jornais e
revistas, foi autor de vários programas na rádio e televisão. Mantém, desde
2007, uma coluna diária no CM. Da sua
obra destacam-se livros de poesia (Metade
da Vida, O Puro e o Impuro, Se Me Comovesse o Amor, entre outros) e
os romances Regresso por um Rio, Crime em Ponta Delgada, Morte no Estádio, As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Um Crime na Exposição, Um Crime Capital, Lourenço Marques, Longe de Manaus (Grande Prémio de
Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, 2005), O Mar em Casablanca e O Colecionador de Erva, além da
colectânea de histórias do detetive Jaime Ramos, A Poeira Que Cai Sobre a Terra. Publicou também vários livros de
crónica, viagem e gastronomia.
nasceu em 1962, no Alto Douro. É editor da Quetzal e diretor da revista Ler. Foi professor e jornalista; foi
também diretor da revista Grande
Reportagem e da Casa Fernando Pessoa. Colaborou em vários jornais e
revistas, foi autor de vários programas na rádio e televisão. Mantém, desde
2007, uma coluna diária no CM. Da sua
obra destacam-se livros de poesia (Metade
da Vida, O Puro e o Impuro, Se Me Comovesse o Amor, entre outros) e
os romances Regresso por um Rio, Crime em Ponta Delgada, Morte no Estádio, As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Um Crime na Exposição, Um Crime Capital, Lourenço Marques, Longe de Manaus (Grande Prémio de
Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, 2005), O Mar em Casablanca e O Colecionador de Erva, além da
colectânea de histórias do detetive Jaime Ramos, A Poeira Que Cai Sobre a Terra. Publicou também vários livros de
crónica, viagem e gastronomia.
Os seus livros estão publicados em Itália, na Alemanha,
Brasil, Sérvia, Colômbia, França e República Checa.
Brasil, Sérvia, Colômbia, França e República Checa.
*mediante disponibilidade dos lugares da sala