3 Novembro | 22h00
Orquestra Jazz de Matosinhos & João Barradas
Convidado: João Barradas (acordeão)
Madeiras: João Guimarães, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompetes: Luís Macedo, Ricardo Formoso, Rogério Ribeiro, Javier Pereiro
Trombones: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos , Gonçalo Dias
Secção Rítmica: Eurico Costa (guitarra) Carlos Azevedo (piano), José Carlos Barbosa (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)
Direção: Pedro Guedes
Madeiras: João Guimarães, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompetes: Luís Macedo, Ricardo Formoso, Rogério Ribeiro, Javier Pereiro
Trombones: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos , Gonçalo Dias
Secção Rítmica: Eurico Costa (guitarra) Carlos Azevedo (piano), José Carlos Barbosa (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)
Direção: Pedro Guedes
Programa
João Barradas (1992) (arr. João Pedro Brandão) – Letter to Mother’s Immersion
João Barradas (1992) (arr. José Pedro Coelho) – Varazdin’s Landscape
Maria Schneider (1960) – Choro Dançado
Maria Schneider (1960) – Choro Dançado
Kurt Rosenwinkel (1970) (arr. Carlos Azevedo) – Our Secret World
João Paulo Esteves da Silva (1961) (arr. Carlos Azevedo) – Certeza
John Hollenbeck (1968) – Joys & Desires #2
John Hollenbeck (1968) – After a Dance or Two
John Hollenbeck (1968) – We Sit Down for a Pint
Jimmy Hendrix (1942-1970) (arr. Jim McNeelly) – Up From the Skies
Transmissão direta
Realização e Apresentação: João Almeida
Produção: Anabela Luís
Realização e Apresentação: João Almeida
Produção: Anabela Luís
João Barradas @ Jorge Carmona / Antena 2
O fantástico acordeonista é o convidado especial de mais um concerto da Orquestra de Jazz de Matosinhos apostado nos jovens solistas. Elogiado por grandes figuras internacionais do jazz como Joe Lovano, Randy Brecker e Lenny White – que lhe deram a vitória no Made in New York Jazz Competition 2016.
João Barradas é o próximo convidado da Orquestra Jazz de Matosinhos para o seu ciclo dedicado aos Novos Talentos do Jazz, interessa-se pela exploração de todas as possibilidades do instrumento e tem provocado um grande impacto quer no universo do jazz, quer no da música clássica. Neste último campo, ganhou mais de 30 concursos e tornou-se um músico estabelecido no circuito internacional. Gravou um primeiro CD com apenas 19 anos de idade – Surrealistic Discussion, com Sérgio Carolino – e trabalha regularmente com compositores contemporâneos. Mas no mundo do jazz, que é o que o traz a este projeto com a OJM, a dimensão de João Barradas não é menor. Tem sido apontado como um expoente do acordeão por nomes cimeiros do jazz norte-americano como Nicholas Payton e Walter Smith III, e participa nos mais importantes festivais nacionais e internacionais. Já em 2017, a Inner Circle/Nischo editou o disco Directions, em que o músico lidera um grupo formado por João Paulo Esteves da Silva, André Fernandes, Bruno Pedroso e André Rosinha, amplamente elogiado pela crítica (“muitas ideias, versatilidade, energia, alta intensidade. Barradas acaba de chegar à primeira divisão e já conquistou o título” – Nuno Catarino, Bodyspace).
É neste disco que se encontram dois temas originais que são também apresentados neste concerto, em novos arranjos escritos por dois músicos da OJM: Letter to Mother’s Immersion (arranjo de João Pedro Brandão) e Varazdin’s Landscape (arranjo de José Pedro Coelho).
O restante programa deste concerto tem origem no extenso repertório da OJM, resultado de uma década e meia de colaborações com os compositores e arranjadores mais criativos do nosso tempo. É uma seleção de composições desafiantes que serão o veículo para as improvisações imaginativas de João Barradas. De João Paulo Esteves da Silva será tocado Certeza, um tema de meados dos anos 90 que se tornou já um standard do jazz português. Da prolífica colaboração da OJM com Kurt Rosenwinkel surge o tema Our Secret World, associado a uma fase em que o guitarrista americano experimentava as influências do hip-hop na construção de teias harmónicas originais. Para além destes dois temas com arranjos de Carlos Azevedo, o programa inclui ainda as influências brasileiras na obra de uma compositora crucial no universo das big bands, Maria Schneider – com Choro Dançado. O tema da dança passa ainda por uma composição do baterista John Hollenbeck, e o programa completa-se com uma visita ao rock de Jimmy Hendrix, num arranjo de Jim McNeelly sobre aquela que é, na verdade, a composição mais jazzística do ícone da guitarra: Up From the Skies.
Orquestra Jazz de Matosinhos