7 Junho | 19h00
Sala Luís de Freitas Branco,
Integral Joly Braga Santos IV
Olga Prats, piano
Leonor Braga Santos, violeta
António Saiote, clarinete
Nuno Ivo Cruz, flauta
Ricardo Lopes, oboé
Carolino Carreira, fagote
Paulo Guerreiro, trompa
Jorge Almeida, trompete
António Quítalo, trompete
Pedro Monteiro, trompete
Jarrett Butler, trombone
Vítor Faria, trombone
Ilídio Massacote, tuba
Paulo Guerreiro, trompa
Jorge Almeida, trompete
António Quítalo, trompete
Pedro Monteiro, trompete
Jarrett Butler, trombone
Vítor Faria, trombone
Ilídio Massacote, tuba
Programa
Integral Joly Braga Santos – 4º Concerto
Ária a Tre, Op. 62 p/ clarinete, violeta e piano
(Dedicada a Diogo Paes, Leonor Braga Santos e António Rosa)Improviso, Op. 70 p/ clarinete e piano
(Dedicada a António Saiote e Olga Prats)Peça p/ fagote
(Dedicado a Ângelo Pestana)Peça p/ flauta e piano
(Dedicada a Luís Boulton)Adagio e Scherzino p/ Quinteto de Sopros
(Dedicada ao Quinteto Nacional de Sopros)Suite p/ 3 trompetes, trompa, 2 trombones e tuba
(Dedicado ao Grupo de Metais de Lisboa)
Quarto de uma série de concertos que o CCB recebe em que será interpretada a integral da música de câmara Joly Braga Santos. Nascido em 1924, em Lisboa, a sua predileção pela música era tal que desde os dois anos que o seu pai o levava aos concertos e à ópera. Foi o aluno mais talentoso de Luís de Freitas Branco, de quem herdou a paleta de cores das orquestrações. Durante a juventude, o contexto de guerra mundial impediu-lhe um contacto mais próximo com a cultura musical europeia, pelo que procurou inspiração na tradição portuguesa, especialmente na obra do seu mestre.
A música de Joly Braga Santos pode ser vista como uma fusão dos vários estilos europeus, dizendo o próprio: «Desde sempre entendi que tinha de criar o meu próprio estilo e a minha música devia ser o resultado dessa criação.» Segundo o musicólogo João de Freitas Branco, autor da obra de referência da história da música portuguesa, «ele é o inverso do artista que se dirige apenas a minorias privilegiadas. Ele queria que muitas pessoas viessem a usufruir da sua arte.» Eleito pela UNESCO como um dos dez melhores compositores da música contemporânea de então, Joly Braga Santos disse de si próprio: «Não me considero compositor, mas sim inventor de música.»
A música de Joly Braga Santos pode ser vista como uma fusão dos vários estilos europeus, dizendo o próprio: «Desde sempre entendi que tinha de criar o meu próprio estilo e a minha música devia ser o resultado dessa criação.» Segundo o musicólogo João de Freitas Branco, autor da obra de referência da história da música portuguesa, «ele é o inverso do artista que se dirige apenas a minorias privilegiadas. Ele queria que muitas pessoas viessem a usufruir da sua arte.» Eleito pela UNESCO como um dos dez melhores compositores da música contemporânea de então, Joly Braga Santos disse de si próprio: «Não me considero compositor, mas sim inventor de música.»
Transmissão direta
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Anabela Luís
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Anabela Luís
Joly Braga Santos (Lisboa, 1924 – Lisboa, 1988) é uma das principais figuras da Música Portuguesa do Século XX. Sinfonista fecundo e inspirado, chefe de orquestra, diretor de gravação da RDP, crítico musical e pedagogo, a sua ação multiforme foi um fator impulsionador da atividade musical da sua época e a sua obra de compositor estará para sempre considerada entre as grandes realizações artísticas de matriz autoral portuguesa.
Reunir a sua música de câmara instrumental num ciclo orgânico de concertos em Portugal, que também pudesse gerar uma edição discográfica é um projeto que Musicamera Produções alimenta laboriosamente desde há pelo menos dois anos. A fixação de uma ficha artística credível que contasse com a aprovação de todos e cada um dos intérpretes, a elaboração das sequências de repertório de cada concerto, a localização, revisão e eventual correção de algumas partituras, a sempre difícil coincidência das agendas e o contacto permanente com interlocutores empresariais do âmbito discográfico internacional foram os vetores em que Musicamera Produções se empenhou a fundo.
Nesta longa preparação, Musicamera Produções contou com dois parceiros de excelência: Centro Cultural de Belém e RTP Antena 2.
Coprodução | CCB | Antena 2