22 Novembro | 21h00
no Grande Auditório da
a 23 de Abril de 2021
Orquestra Gulbenkian
José Eduardo Gomes, direção
Wolfgang Amadeus Mozart – Sinfonia Nº 39 em mi bemol maior, K. 543
Ludwig van Beethoven – Concerto para piano e orquestra Nº 3 em dó menor, Op.37
Maria João Pires | Nasceu em Lisboa em 1944. Tocou pela primeira vez em público aos quatro anos de idade e aos cinco deu o seu primeiro recital. Foi aluna de piano de Campos Coelho, tendo estudado também com Francine Benoît. Posteriormente prosseguiu a sua formação musical na Alemanha, com Rosl Schmid e Karl Engel.
José Eduardo Gomes | Foi recentemente laureado com o 1.º Prémio na European Union Conducting Competition, tendo ganho igualmente o Prémio Beethoven na mesma competição. É maestro titular da Orquestra Clássica da FEUP e Professor na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, onde trabalha com as várias orquestras. Foi maestro titular da Orquestra Clássica do Centro (2016 a 2018), maestro associado da Orquestra Clássica do Sul (2018/2019), maestro titular do Coro do Círculo Portuense de Opera, no Porto (2011 a 2017), e maestro principal da Orchestre Chambre de Carouge, na Suíça, (2008 a 2011).
José Eduardo Gomes iniciou os seus estudos musicais e de clarinete em Vila Nova de Famalicão, sua cidade natal. Prosseguiua sua formação na ARTAVE e na ESMAE, onde se formou na classe de António Saiote, tendo recebido o Prémio Fundação Engenheiro António de Almeida. Mais tarde, prosseguiu estudos na Haute École de Musique de Genève (Suíça), em direção de orquestra com Laurent Gay e em direção coral com Celso Antunes.
No domínio da ópera, participou em várias produções, tais como, Don Giovanni e Così fan tutte de Mozart, Lo Speziale de J. Haydn ou La Donna di Genio Volubile de Marcos Portugal. Uma parte importante do seu trabalho é dedicado a orquestras de jovens, um pouco por todo o país. É diretor artístico da Jovem Orquestra Famalicão. Em 2018 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural atribuída pela Cidade de Vila Nova de Famalicão.
Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas.
No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio.