de Nova Iorque
20 Abril | 18h00
Wolfgang Amadeus Mozart | A clemência de Tito
Servilia: Ying Fang (S)
Vitellia: Elza van den Heever (S)
Sesto: Joyce DiDonato (MS)
Annio: Emily D’Angelo (S)
Tito: Matthew Polenzani (T)
Publio: Christian Van Horn (B)
Coro e Orquestra do Metropolitan
Direção de Lothar Koenigs
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Transmissão em direto
a partir de The Metropolitan Opera de Nova Iorque
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Susana Valente
Ópera em dois atos
Música de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
Libreto de Caterino Mazzolà, adaptado de um texto de Pietro Metastasio
Esta é a última ópera de Mozart, tendo sido uma encomenda para a coroação do Imperador da Boémia, Leopoldo II.
No seu último ano de vida, Mozart estava a meio da composição de Flauta Mágica quando recebeu uma encomenda para compor uma ópera séria. A encomenda foi feita pelo empresário Domenico Guardasoni que vivia em Praga. e que tinha sido encarregue pelo Estado da Boémia para arranjar uma nova obra para a celebração da coroação de Leopoldo II.
Mozart recebeu a encomenda em Junho de 1791 e a cerimónia estava marcada para dali a dois meses, no início de Setembro e, por isso os prazos eram muito apertados.
No contrato datado de 8 de Julho, Guardasoni prometia contratar um castrato "de grande qualidade" e "que o libreto deveria se possível ser novo… e que a música seria composta por um dos mais ilustres maestros do império".
Como o tempo escasseava, o empresário acrescentou uma última cláusula referindo que se não houvesse tempo para se encontrar um novo libreto, usar-se-ia a obra-prima de Pietro Metastasio, escrita há mais de cinquenta anos, La Clemenza di Tito.
Foi este o libreto escolhido e utilizado, e em 18 dias Mozart entregava as partituras.
Foi este o libreto escolhido e utilizado, e em 18 dias Mozart entregava as partituras.
A 6 de Setembro de 1791, data marcada para a cerimónia de coroação do imperador da Boémia, Leopoldo II, estreia A Clemência de Tito, no Teatro Estatal em Praga, tendo no papel de Sesto, o castrato soprano, Domenico Bedini.
Embora criticada por alguns que a viam como uma obra menor do compositor e mesmo um retrocesso relativamente às suas óperas mais recentes, A Clemência de Tito foi muito bem recebida em Praga e, mesmo depois da morte de Mozart, continuou a ser popular, tendo sido das primeiras a ter pela Europa fora, um assinalável sucesso.
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