Temporada Metropolitan Opera
de Nova Iorque
25 janeiro | 17h30
Giuseppe Verdi | Aida
Aida: Angel Blue (S)
Radamès: Piotr Beczala (T)
Amneris: Judit Isabela Kutasi (MS)
Amonasro: Quinn Kelsey (BT)
Ramfis: Morris Robinson (B)
Faraó: Harold Wilson (B)
Coro e Orquestra do Metropolitan
Direção de Yannick Nézet-Séguin
A épica ópera de Verdi regressa ao Met com uma nova produção e a aclamada soprano Angel Blue tem a sua tão esperada estreia como a princesa etíope dividida entre o amor e o país, um dos papéis definidores da ópera. O maestro Yannick Nézet-Séguin sobe ao palco para a estreia de Ano Novo da nova e espetacular encenação de Michael Mayer, que leva o público para dentro das imponentes pirâmides e tumbas douradas do antigo Egito com projeções complexas e animações deslumbrantes.
A mezzo-soprano Judit Kutasi, após sua estreia em 2024 em La Forza del Destino de Verdi , é a rival egípcia de Aida, Amneris. O tenor principal Piotr Beczała, como o general Radamès, completa o maior triângulo amoroso do repertório. O elenco de estrelas também conta com o barítono Quinn Kelsey como Amonasro e os baixos Harold Wilson e Morris Robinson como Ramfis.
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Transmissão em direto
a partir de The Metropolitan Opera de Nova Iorque
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Susana Valente
Aida
Ópera em quatro atos
Música de Giuseppe Verdi (1813-1901)
Libreto de Antonio Ghislanzoni (1824-1893)
A estreia mundial desta ópera foi na Casa da Ópera, no Cairo, a 24 de dezembro de 1871; a estreia num palco europeu teve lugar meses depois, a 8 de Fevereiro de 1872, no Teatro Scala, em Milão.
É uma ópera de carácter épico, com um grande aparato cénico, com coros, ballets, grandes cenários e atos muito longos. Tem um caráter exótico, cenicamente grandiosa e de grandes efeitos, plena de dramatismo e intensidade narrativa, e de uma grande modernidade em termos de mensagem. É considerada uma das maiores criações operáticas de todos os tempos.
É uma das mais populares óperas de Verdi. Está dividida em quatro atos e oito cenas, e é cantada em italiano.
A sua estreia no Egito, a par da intensidade dramática, deu ainda uma maior espetacularidade a Aida.
Em termos narrativos, é um drama do amor entre uma escrava etíope chamada Aida, mas de origem nobre (e escravizada no reino faraónico) e um general egípcio, Radamés, comandante das forças de ocupação do país da escrava (Etiópia).
No meio desta paixão, surge ainda a sua condenação pelo pai de Aida, Amonasro, rei da Etiópia, que exige também vingança pela prisão e escravatura da filha.
Fotos Met Opera