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Argumentos de Óperas Antena 2 - RTP
Imagem de Les Huguenots

Giacomo Meyerbeer

Les Huguenots

Ópera em cinco atos

Les Huguenots

Ópera em cinco atos

LibretoEugène Scribe

EstreiaAcademia Real de Música de Paris aA primeira apresentação de Les Huguenots foi um dos maiores sucessos que a ópera de Paris conheceu. De tal maneira que seis meses mais tarde, saía na publicação "Revue des deux Mondes": "Qualquer critico que se depare com tal sucesso será condenado ao silencio…"

De facto, na altura, gerou-se á volta da estética sustentada por Meyerbeer, primeiro, uma acesa discussão pública e depois uma espécie de consenso quase espontâneo.

O respeito pela verdade histórica bem como pelas cores locais teve um efeito tal, que apanhou de surpresa toda a plateia com a narração deste terrível evento.

O que é certo, é que em Abril desse mesmo ano, a bilheteira da ópera de paris já tinha encaixado mais de 11.300 francos só por conta desta ópera – uma soma nunca antes vista. E num espaço de 64 anos, entre 1836 e 1900, Les Huguenots era assim a primeira ópera a atingir o número mágico das 1000 apresentações.

Resumo

Estamos em plena guerra civil que opõe os Huguenotes protestantes aos católicos. O rei em Paris é Carlos IX, e a rainha-mãe é Catarina de Medicis, que numa jogada política, planeia o casamento da sua filha, Margarida de Valois, com Henrique de Navarra, um dos líderes protestantes.

Assim começa o primeiro acto durante um banquete no castelo do Conde de Nevers, em Touraine. Este é um dos católicos mais influentes do reino. Perante os convidados o conde anuncia que espera a chegada de um nobre Huguenote e pede a todos que sejam tolerantes com o protestante.

Entra Raul de Nangis, e dá-se início ao festim com uma ruidosa canção em honra do vinho e das mulheres. É proposto um brinde às amantes de todos os presentes, mas Raul recusa participar. Alega que entregou o seu coração a uma única donzela que um dia salvou de um bando de estudantes que a assediavam enquanto passava na rua. Claro está que o jovem Raul acaba por se transformar na chacota de todos os presentes.

Entra o criado de Raul, Marcelo, para o de que não deve travar amizade com nenhum daqueles católicos, começando a entoar um hino luterano. Para além disso ainda revela com orgulho ter sido ele a deixar a cicatriz na cara de Cossé, um dos convivas católicos presentes na sala.

Perante isto, Cossé levanta-se e convida o velho soldado para se lhes juntar e beber com eles. Marcelo recusa, e num tom provocatório começa a cantar uma canção de carácter belicista dos huguenotes.

É então anunciada uma visita para Nevers. O grupo, consciente de que Nevers está prestes a casar-se, parte do princípio que a visitante misteriosa é uma amante. Raul juntando-se a todos os outros, espreita também pela janela. Para seu grande choque a jovem que se encontra do lado de fora do edifício não é, nada mais nada menos, do que aquela por quem ele se apaixonara.

Nevers anuncia tratar-se da sua noiva Valentine, uma protegida da rainha. Na realidade ela deslocou-se até à residência de Nevers para lhe pedir que fosse libertada do compromisso, visto também ele ter sido forçado a aceitá-la. No entanto, Raul que se encontrava a recuperar do choque, não se apercebeu do que Nevers acabara de anunciar, e jura vingança.

O pajem entra e anuncia ter uma mensagem de uma importante mulher da alta nobreza. A mensagem destina-se a Raul. É-lhe marcado um encontro às cegas. Raul desconfia daquela combinação, mesmo assim decide comparecer. É nessa altura que Nevers e os seus convivas reconhecem o selo de Margarida de Valois, a irmã do rei. Todos demonstram em redobrado respeito por Raul.

O segundo acto passa-se no castelo de Margarida de Valois em Touraine.
Margarida espera por Raul. A princesa mandou chamar Raul com a intenção de planear o casamento deste com Valentine. Ela acredita que este casamento entre Raul de Nangis, um nobre protestante, e Valentine, filha de Saint-Bris, um dos católicos mais influentes, ajude a pacificar as relações tensas entre os dois grupos.

Na cena seguinte vê-se Urbain, o pajem da rainha, a guiar Raul, de olhos vendados, pelas ruas que o levam até ao palácio.

Depois da sua entrada nos aposentos de Margarida, esta anuncia que deseja ficar a sós com o jovem protestante e só então lhe tiram a venda dos olhos.

Margarida pede-lhe que se case com Valentine. Raul aceita sem saber que esta é aquela a quem ele entregara o seu coração.

Chegam então os cortesãos. São entregues cartas a Margarida em nome do rei, onde consta que os católicos devem voltar a Paris para honrar um importante projecto. Antes dos cortesãos saírem, Margarida discursa pela paz entre católicos e protestantes.

Entra em cena Saint-Bris que traz consigo Valentine. Raul reconhece-a. Valentine é aquela a quem jurou o seu coração. No entanto, julga ele, ela é também a amante de Nevers. Enraivecido com tais pensamentos, Raul rejeita-a perante o olhar estupefacto dos cortesãos que julgam que o jovem endoideceu. Imediatamente os católicos presentes clamam por vingança tendo em conta tal insulto.

O terceiro acto começa em Pré aux Clers, na região de Paris. Um grupo de Huguenotes canta em louvor do seu líder, o almirante Coligny. Entretanto aproxima-se um cortejo católico entoando uma Avé Maria. Trata-se do cortejo nupcial de Valentine e Nevers, tal como tinha sido planeado originalmente.

Quando os convivas católicos chegam, Marcelo aproxima-se destes e aborda-os desrespeitosamente. No entanto a violência é reprimida por um grupo de ciganos que acabar de chegar.

Enquanto Valentine permanece na igreja a rezar, cá fora, Marcelo desafia Saint-Bris para um duelo a ocorrer nessa mesma noite. Maurevert, amigo de Saint-Bris, sugere que existem outras maneiras para liquidar Raul.

Retiram-se todos para a igreja onde planeiam uma emboscada a Raul. Ao aperceber-se da conspiração, Valentine, sai a correr da igreja com a intenção de avisar Raul – na realidade ele ama-o, mesmo depois de ele a ter rejeitado. Ao vê-la, Marcelo diz-lhe ser tarde de mais, pois Raul já saíra para o duelo.

Chegam as testemunhas do duelo. Marcelo recebe-os, consciente de que estão rodeados de católicos prontos para emboscar Raul. Marcelo bate à porta da taberna que ali se situava. Saem soldados huguenotes.

Chegam os católicos, prontos para a batalha e é prenunciada uma grande desgraça com a chegada de Margarida. Entretanto, Valentine sai da igreja e denúncia os intentos da facção católica. Ao vê-la, Raul apercebe-se que agora foi a vez dela o salvar. Saint-Bris, tal como todos os outros ficam estupefactos com o facto de ter sido a sua própria filha a denunciá-lo.

Naquele momento chega Nevers que ignora o que se passa. O jovem vem para reclamar a mão da sua noiva. Com a chegada deste, o conflito dilui-se perante a alegria dos católicos que se preparam para celebrar a boda. A cena oscila entre a alegria duns, o ensejo de vingança por parte dos protestantes e a tristeza de Valentine e de Raul.

Valentine, na sua nova casa, chora a perda do seu verdadeiro amor. Entra Raul. Vem para lhe dar o seu último adeus antes de morrer. Chegam Saint-Bris e Nevers. Raul esconde-se por detrás de uma das cutinas.

Com Saint-Bris chega todo o séquito católico que se reúne à volta do conde. Este lê uma carta onde Catarina de Medicis, a rainha-mãe, decreta um massacre a todos os protestantes nessa mesma noite. Os líderes protestantes reunir-se-ão num hotel em Neslé para celebrar nessa noite o casamento de Margarida de Valois com Henrique de Navarra. Nevers declara que não terá nada a haver com este massacre e parte a sua espada diante de todos. Saint-Bris manda prendê-lo.

Segue-se a famosa bênção das espadas. No final, Saint-Bris distribui lenços brancos por todos os católicos, para que estes possam reconhecer-se no calor da batalha.

Quando os nobres católicos partem, Raul e Valentine ficam sós. O jovem protestante vê-se dividido entre o amor que sente por Valentine e o sentido do dever. Ao ouvir o repicar dos sinos, opta por ajudar os protestantes e salta pela janela. Valentine desmaia.

Segue-se agora o 5º e ultimo acto desta ópera, acto este que desde a sua estreia é omitido na grande maioria das produções que se fazem de Les Huguenots. No entanto, segundo o maestro Jacques Lacombe, a opção de se fazer este acto está relacionada com o facto de, tanto Meyerbeer como Scribe, considerarem que este acto é essencial para todo o drama.

Assim, este divide-se em três grandes cenas:

A primeira passa-se no Hotel de Neslé, onde os protestantes celebram as bodas de Margarida de Valois com Henrique de Navarra.

Enquanto ocorre a festa, Raul chega como que meio atordoado com tudo aquilo que acabou de presenciar. Este informa os seus colegas de que todas as igrejas protestantes estão em chamas e que Coligny acabara de ser assassinado. Perante isto, os homem desembainham as suas espadas e saem juntamente com Raul.

Entramos assim na segunda cena. Numa das muitas igrejas protestantes encontram-se Raul, Valentine e Marcelo que se encontra gravemente ferido. Raul deseja voltar para auxiliar os seus companheiros que se encontram no calor da batalha. Antes de partir, Valentine pede-lhe que envergue um lenço branco para poder fugir com ela para junto da Rainha, onde estarão seguros. No entanto ele recusa, mesmo perante a notícia da morte de Nevers. Ele não usará o lenço, nem muito menos abdicará das suas crenças. Assim, acaba por ser Valentine a abdicar da sua religião. Ajoelham-se ambos perante Marcelo, para que este os abençoe. Nesse momento chegam soldados católicos. São presos.

A terceira cena tem lugar num dos vários cais de embarque ao longo das margens do Sena. Marcelo, Raul e Valentine conseguiram escapar aos seus captores e encontram-se a ajudar os feridos. Então surge Saint-Bris que exige saber a identidade dos três jovens. Raul responde com um sonoro: "Huguenotes!" Então Saint-Bris manda abate-los, só se apercebendo ter mandado matar a sua própria filha demasiado tarde.

É então que surge Margarida de Valois que fica surpreendida ao deparar-se com os corpos dos jovens que se encontram diante dela. A ópera acaba com a jura obsessiva dos soldados católicos em eliminar todos os protestantes.

 

29 de Fevereiro de 1836

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