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Argumentos de Óperas Antena 2 - RTP
Imagem de A Lenda da Cidade Invisível de Kitej

Nikolai Rimsky-Korsakoff

A Lenda da Cidade Invisível de Kitej

Ópera em quatro atos

A Lenda da Cidade Invisível de Kitej

Ópera em quatro atos

Libreto
Vladimir Belsky

Estreia
Teatro Mariinsky, de São Petersburgo, a 20 de Fevereiro de 1907, um ano antes da morte do compositor.

Antecedentes
Rimsky-Korsakov era amigo de Balakirev e membro do "grupo dos cinco", um grupo de cinco realizadores liderados por Balakirev que ambicionava desenvolver uma música erudita autenticamente russa. A música de Rimsky-Korsakov, muita da qual baseada em temas do folclore russo, é famosa pela sua brilhante e colorida orquestração.

Seguindo o seu irmão mais velho para a marinha, Rimsky-Korsakov começou por compor uma sinfonia no seu último ano de escola naval após ter conhecido Balakirev. A composição era inconciliável com as longas estadias a bordo e abandona a armada dedicando-se à música. Em terra, completa a sinfonia que estreia com sucesso.

Um nacionalista leal, Rimsky-Korsakov escreveu 15 óperas sobre temas russos e usou melodias populares em muitas das suas composições instrumentais. Tinha um domínio instintivo da orquestra.

A Lenda da Cidade invisível de Kitej é a sua 12ª ópera, uma ópera já da sua maturidade e que conta com libreto de Vladimir Belsky. Escrita entre 1903 e 1904, foi estreada no Teatro Mariinsky, de São Petersburgo, a 20 de Fevereiro de 1907, um ano antes da morte do compositor.

Conforme o biógrafo Rostislav-Michel Hofmann (Rimsky-Korsakov, Sua Vida, Sua Obra), se a base para a ópera é uma vez mais uma história russa, ao contrário do que se passava com a maioria das óperas de Rimsky-Korsakov, Kitej, não é um conto, mas uma lenda de inspiração religiosa, a que muitos apelidaram de O Parsifal Russo.

Com uma estrutura complexa, esta ópera está dividida em quatro actos, e conta com uma narrativa musical contínua. O título completo é A Lenda da Cidade Invisível de Kitej e a Donzela Fevronia, e o enredo narra a história do príncipe Vsevolod, de Kitej, que pede em casamento a campesina Frevonia. Mas a invasão bárbara dos tártaros impede a boda e dizima vidas, inclusive as de Fevronia e do príncipe. A cidade renasce, mas agora no plano divino. Celebra-se lá a boda, aos olhos do povo. Kitej poderia ter como epígrafe as palavras de Fevronia: "Deus não abençoa as lágrimas da tristeza. Ele abençoa as lágrimas da alegria celeste".

Mais tarde foi composta uma suite com base nesta ópera, arranjada por Glazunov e Steinberg, discípulos de Rimsky-Korsakov, e que se tornou num verdadeiro testemunho da quão rica é a paleta original, recapitulando episódios cruciais da narrativa: Hino à Natureza; Cortejo nupcial de Frevonia; Batalha dos Tártaros; O Fim glorioso de Frevonia.

 

 

Resumo

I Acto

Fevronija vive sozinha com o seu irmão, um madeireiro. Alheada do mundo num bosque e o seu único contacto é com a natureza. Durante a época de caça, Vsevolod perde-se e encontra Fevronija. A pureza, a simplicidade e a sabedoria de Fevronija deixam-no de tal forma intrigado que acaba por se apaixonar por ela. Se a pureza, a simplicidade e a sabedoria quase espiritual foi o que chamou a atenção a Vsevolod, Fevronija fica impressionada com o porte heróico de Vsevolod acabando também por se apaixonar. Ele não hesita e pede-a em casamento. Nesse momento ouvem-se trompas de caça. Os caçadores estão perto. Vsevolod deve juntar-se aos seus companheiros, mas antes de partir promete voltar para vir buscá-la. Quando se Vsevolod se está a ir embora, Fevronija fica a saber por Poyarok, um caçador que ficou para trás, que o homem que a pediu em casamento é o filho do Príncipe Yuri de Ktej.

II Acto

No centro da pequena cidade de Kitej vive-se a agitação habitual de um dia de feira. De entre a multidão destaca-se um grupo de jogadores de gusli, adivinhas e bardos, mendigos e até um endireita. Todos esperam a chegada do coche nupcial que traz Fevronija desde o bosque em que vivia. Os nobres da cidade não aprovam o casamento de Vsevolod com uma simples plebeia e por isso pagam bebidas a Grishka para que se embebede e incitam-no a insultar Fevronija. É no meio de toda esta confusão que entra o casal. Dá-se assim inicio ao ritual de união dos dois jovens. Nesse momento acontece o impensável: A cidade é invadida e saqueada por uma horda de tártaros. O pânico instala-se e os tártaros aproveitam a situação para fazerem dois prisioneiros: Fevronija e Grishka. Sob tortura Grishka aceita guiar os invasores até à Grande Kitej. Fevronija reza por um milagre: "Que a Grande Kitej se torne invisível para o inimigo".

III Acto

Ao cair da noite os habitantes da Grande Kitej aglomeram-se na praça central junto à Catedral. Poyarok, que durante a batalha com os Tártaros ficara cego, chega com notícias da pilhagem. Perante a descrição, é enviado um soldado para a torre de vigia. Entretanto o príncipe Yuri prepara uma milícia escolhendo os seus melhores homens e nomeia o seu filho, Vsevolod, para os chefiar. Eis que o vigia dá o alerta e os sinos da Catedral começam a tocar a repique. Vsevolod e os seus homens saem para enfrentarem os tártaros e no momento em que se fecham as portas da cidade acontece um milagre: Cai uma névoa pesada e a cidade torna-se impossível de ver.

No campo de batalha Vsevolod e os seus homens sofrem uma dura derrota.

Na segunda cena somos levados para o acampamento dos tártaros, onde estão presos Grishka e Fevronija. O acampamento situa-se junto ao lago Svetly Jar, nas imediações da Grande Kitej, mas apesar da proximidade, a cidade mantém-se invisível graças ao denso lençol de nevoeiro. Os tártaros começam a sentir-se defraudados por Grishka e amarram-no a uma árvore. Dão-lhe um dia para lhes revelar o caminho para a cidade, caso contrário será torturado até à morte. Depois regozijam com a vitória alcançada sobre as forças de Kitej. Apenas lamentam o facto de não terem capturado Vsevolod vivo. Começa uma disputa por Fevronija. Quando o guerreiro Bedyay se aproxima da prisioneira é imediatamente esquartejado pela espada de Burunday. Dividido o espólio de guerra, os tártaros põe-se todos a cantar e finalmente adormecem. Este é o momento certo para Fevronija fugir. Grishka, corroído pelos remorsos, implora a Fevronija que não o deixe ali. Apesar de ter traído Kitej e de ter responsabilizado Fevronija junto dos tártaros por ainda não terem chegado à cidade, ela revela uma enorme compaixão e decide soltá-lo. Ao longe começam-se a ouvir os sinos de Kitej a repique. Atromentado, Grishka não aguenta aquele som e desata a correr em direcção ao lago para se afogar, contudo, no preciso momento em que ele chega à margem do lago surgem os primeiros raios da alvorada que fazem reflectir nas aguas do lago as cúpulas douradas de Kitej. Grishka olha para o horizonte e continua sem visualizar a cidade. Aterrorizado e associando o reflexo de Kitej na água a um fenómeno sobrenatural, Grishka desta a fugir levando consigo Fevronija. Os tártaros despertam também com o alarido e quando se deparam com o reflexo da cidade nas águas sem a alcançarem no horizonte entram também em pânico. Fogem.

IV Acto

Fevronija e Grishka conseguiram fugir e estão agora escondidos na floresta. Passou já um dia desde que fugiram e ambos lutam para sobreviverem aos perigos da floresta. Grishka continua a ser atormentado pelos remorsos e Fevronija, com pena, tenta consolá-lo, mas em vão. Ele está completamente fora de si e como que numa dança violenta começa a correr de um lado para o outro até que finalmente foge. Fevronija, deixada sozinha na floresta não cede ao cansaço e adormece. De repente a floresta transforma-se num mundo mágico: acendem-se velas nos ramos das árvores; florescem flores de todas as cores e os pássaros começam a cantar. De entre os pássaros distingue-se Alkonost, o pássaro do paraíso, que vem para anunciar a Fevronija que a sua morte está próxima. Surge o fantasma de Vsevolod que a vem buscar para levá-la para a cidade invisível. Depois, o pássaro do paraíso anuncia-lhe a vida eterna. Enquanto se assiste à transformação da alma de Fevronija, a orquestra torna-se num gigantesco carrilhão.

Na Cidade invisível Fevronija é recebida pelo príncipe Yuri e por toda a população que se prepara para celebrar o seu casamento, como se nada tivesse acontecido e como se tivéssemos saltado do segundo acto para aqui. A Catedral parece mais bela que nunca. Vsevolod guia a sua amada até ao altar. Fevronija sente um misto de felicidade e espanto. É precisamente quando chega ao altar que se lembra de Grishka. Ela pede que o salvem também, no entanto respondem-lhe que ele ainda não está preparado. Então, ela envia-lhe uma mensagem de consolação através do pássaro para que ele nunca perca a esperança inspirando-o a a ser digno de alcançar a vida eterna.

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