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Argumentos de Óperas Antena 2 - RTP
Imagem de Ariana e Barba-Azul

Paul Dukas

Ariana e Barba-Azul

Ópera em três atos

Ariana e Barba-Azul

Ópera em três atos

Libreto
Maurice Maeterlinck

Antecedentes
Tal como no Pelléas et Melisande de Claude Debussy, o libreto para Ariana e Barba-Azul de Paul Dukas é de Maurice Maeterlinck. Expoente máximo do simbolismo francês, Maeterlinck tem em Barba Azul o seu primeiro texto originalmente pensado para se tornar num libreto de uma ópera. Apesar de na altura já estar a trabalhar com Debussy, quando Maeterlinck escreveu Pélleas et Mélisande, estava longe de pensar que o texto iria ser transformado numa ópera. Assim, motivado pelo trabalho desenvolvido com Debussy, Maetrelinck começa a escrever Barba Azul com a intenção de poder entregar o seu trabalho a Edvarg Grieg, um dos compositores que o simbolista mais admirava. Contudo, o compositor que se mostrou disponível para pegar no texto foi Paul Dukas.

Quando Dukas começou a trabalhar na ópera, Debussy já ia bem avançado na composição de Pélleas e, como seria de esperar, o próprio Dukas já tinha tido acesso a grande parte da partitura composta por Debussy. Isso explica não só a influência da música de Debussy, como até as citações musicais que estão associadas à personagem de Mélisande, heroína na ópera de Debussy e uma das mulheres de Barba-Azul na a ópera de Dukas.

Mas se a comparação com Debussy nos parece quase inevitável até pela presença da própria Mélisande, não deixa de ser oportuno recordarmos as palavras do próprio Debussy quando confrontado com a partitura de Dukas: "É sem sombra de dúvida uma música robusta e implacável na beleza de Ariana (…)" Nesta carta dirigida a Paul Dukas, Deussy ainda refere a "torrente de som que inunda toda a orquestra". Não deixa de ser irónico que o mesmo Debussy anos mais tarde tenha vindo criticar Dukas por ser "pouco francês". A verdade é que Paul Dukas não se limitou a olhar para o que era feito em França. Como quase todos naquela altura, Dukas reflecte a influência da música de Wagner, bem perceptível nas longas linhas de Ariana e Barba Azul, e até da música russa com a sua capacidade para colorir o quotidiano rural através da utilização de temas populares.

Resumo
No Primeiro Acto, Ariana, a ultima mulher de Barba-Azul, chega ao castelo com a sua aia. De fora do palco chegam gritos de camponeses hostis, contudo Barba-Azul mostra-se afável. Ariana traz consigo sete chaves que dão acesso a sete salas do castelo. Dessas sete salas Ariana deve evitar apenas uma, podendo entrar à vontade nas outras seis. Como seria de esperar é precisamente a chave proibida que exerce o maior fascínio em Ariana. Nas suas palavras "o que é permitido nada nos ensina". Assim, é a aia que acaba por abrir as seis portas autorizadas. Cada uma delas dá acesso a quartos cheios de riquezas: ametistas, safiras, pérolas, esmeraldas, rubis e diamantes. Não contente com isso, Ariana decide então abrir o sétimo quarto. Ariana depara-se com uma divisão escura que dá para umas escadas. Estas descem até uma espécie de cave de onde vem o som de uma canção interpretada pelas antigas cinco mulheres de Barba-Azul. A canção é baseada na canção popular "As cinco raparigas de Orlamonde", numa alusão ao mundo encantado de Pélleas, Allemonde. É precisamente quando Ariana se prepara para descer as escadas que surge pela primeira vez Barba-Azul. Este vem advertir Ariana para não descer as escadas. Nesse momento são interrompidos por uma multidão que ao ouvir aquela canção invadiu o castelo para salvar Ariana. O acto termina com ela a explicar aos camponeses que Barba-Azul não lhe fez mal nenhum.
A cave proibida não sai da cabeça de Ariana. Ela está decidida a descer até esse mundo subterrâneo para conhecer as suas predecessoras e libertá-las. Para seu espanto, quando ela aí chega, elas mostram-se relutantes em sair de lá sem a permissão de Barba-Azul. Mesmo assim, Ariana resolve guiá-las até ao mundo exterior.
Agora no mundo exterior, as mulheres libertadas por Ariana revelam-se elegantes com finas roupas e jóias vistosas. Alarmado, Barba-Azul regressa ao castelo onde é feito prisioneiro pelos camponeses que lhe armaram uma emboscada. Barba-Azul é amarrado e levado até aos limites do castelo onde é confrontado pelas suas mulheres. Convencidos que as mulheres se vão vingar de Barba-Azul matando-o, os camponeses resolvem abandoná-lo ao pé delas. Em vez disso, as mulheres resolvem lançar-lhe provocações: insultam-no ao mesmo tempo que lhe vão tirando um ou outro beijo furtivo. Depois, Ariana solta-o e convida cada umas das mulheres a seguir com ela. No final ela parte só com a sua aia.

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