Temporada de Concertos Antena 2

28 maio | 19h00
Auditório do Liceu Camões
Entrada gratuita

Benji’s Toolbox

Bruno Ponte, guitarra
Francisco Aguilar, saxofone
Luís Lélis, piano
Ricardo Oliveira, bateria
Maria Luísa, voz
Diogo Alexis, baixo

Programa
Apresentação do álbum Making a Toolbox

Benjamin
A Tin Can’s Pulse
Sampi
Boss Battle
Y a Luz
Make-Believe, Turn Real
Wooden Strings

Benji’s Toolbox sobe ao palco para apresentar o seu álbum de estreia, Making a Toolbox, num concerto que combina inovação musical e a exploração criativa da sua formação única. O alinhamento inclui sete temas originais do álbum. Com todas as músicas assinadas por Bruno Ponte, o espetáculo destaca-se pela abordagem experimental, explorando diferentes combinações dentro da banda. Nem todos os temas contam com todos os músicos em simultâneo, criando uma dinâmica variada entre momentos intimistas e passagens de maior intensidade. Além disso, cada peça conta com improvisações que tornam cada interpretação única.
Este concerto é uma oportunidade para descobrir a sonoridade singular de Benji’s Toolbox, que combina jazz, música tradicional madeirense e outras influências numa abordagem fresca e envolvente. Venha descobrir o universo de Benji e vivenciar um fim de tarde de música viva, cheia de surpresas e criatividade.

Transmissão direta
Apresentação: João Almeida
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo

Bruno Ponte | Nascido na Madeira em 1995, é guitarrista, compositor e professor. Começou a tocar por volta dos 17 anos. Deslocou-se para Lisboa em 2014 para ingressar no curso regular do Hot Clube de Portugal. Foi aluno representante do mesmo em várias encomendas de concertos e no Évora Jazz-Fest. Em 2019, após um ano de preparação e investimento na sua componente de pedagogo, entra na Escola Superior de Música de Lisboa com 19 nas provas de ingresso, e após 3 anos conclui a sua Licenciatura em Música vertente Jazz. Durante este percurso académico, teve aulas com vários nomes do Jazz português, dos quais se destacam André Santos, Mário Delgado, Filipe Melo, Bruno Santos, Pedro Moreira, Eng.º Bernardo Moreira (Binau) e Maria João Grancha.
Após estes anos de instrução fez parte de vários projetos, tais como ‘Mano a Mano’, de André e Bruno Santos, ‘Recorda Max’ de António Zambujo, Bruno Ponte Trio, onde toca músicas do cancioneiro americano numa abordagem própria, ‘Margem’, o quinteto de Maria Carvalho de arranjos de músicas de Zé Mário Branco e ‘Benji’s Toolbox’, um sexteto de música original e temática, que visa a criação de um personagem e a entrada num mundo multi-disciplinar.
Graças à integração e criação destes projetos, pôde passar por palcos como o Teatro Baltazar Dias, Festival Summer Opening 2023 (ambos na Madeira), CAE – Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, Teatro Garcia Resende em Évora, Teatro Olga Cadaval em Sintra, Casa d’Amália da RTP, Festival Santa Casa Alfama, Hot Clube de Portugal, entre outros. Para além disso, partilhou palco com André Santos, André Sousa Machado, António Zambujo, Bruno Santos, Rita Redshoes, entre outros.
É ainda de mencionar a sua participação como mentor e músico em inúmeros eventos da Associação de Jazz da Madeira, tais como o 1º JazzCamp e participações na Big Band do Funchal, e a sua integração na equipa de professores do Hot Clube de Portugal e da AGMT (Academia de Guitarra, Música e Tecnologia).

Maria Luísa | Natural da Ericeira, começou os seus estudos de música e teatro amador durante a adolescência. Em 2015 ingressou no curso regular da Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal onde foi representante do HCP no encontro da International Association of Schools of Jazz (IASJ) na Estónia, e após concluído licenciou-se em canto Jazz na Escola Superior de Música de Lisboa. Durante este percurso teve como professores Joana Espadinha, Vânia Fernandes, Maria João Grancha, Afonso Pais, Filipe Melo, Pedro Moreira, entre outros.
Ao longo dos anos tem vindo a trabalhar com diversos artistas de renome, não só no jazz como na pop, dos quais são de mencionar Benjamim, Joana Espadinha e Flak. Integra também projetos como The Happy Mess, onde continua atualmente, e Afonso Pais Double Trio, apostando ao mesmo tempo na criação e escrita musical em nome próprio.
Leciona também canto e técnica vocal onde demonstra um ensino baseado na diversidade musical e prática saudável do instrumento (voz), através da utilização do corpo como ferramenta imprescindível ao canto.

Francisco Aguilar | Nasceu na Ilha da Madeira no ano de 1994. Saxofonista, arranjador e compositor, iniciou os seus estudos musicais aos 9 anos de idade. Começou por ter formação em Saxofone no Conservatório – Escola Profissional das Artes – Eng. Luiz Peter Clode e deu continuidade aos seus estudos na Escola Superior de Música de Lisboa, onde teve oportunidade de estudar com diversos nomes do jazz português, entre os quais: Desidério Lázaro, Filipe Melo, Ricardo Pinheiro, Afonso Pais, Pedro Moreira, João Moreira, Lars Arens, Nelson Cascais, André Fernandes, Luís Tinoco.
Na sua carreira como músico profissional, participou em vários festivais como o Funchal Jazz, Summer Opening, o Art Camacha, a Semana do Mar, o Aqui Acolá, Feira do Livro, Santana North Festival, Semana Gastronómica de Machico, Fica Na Cidade e Música na Praça. De momento integra vários projetos, dentro e fora da área do jazz, dos quais são de mencionar a Orquestra de Jazz do Funchal da Associação de Jazz Melro Preto, Sena Collective de Tiago Sena, Camachofones, Chá Bom e Silk, de sua autoria.
Neste percurso teve oportunidade de tocar no Funchal Jazz com Mário Laginha em 2022, Perico Sambeat em 2023 e, através da Orquestra de Jazz do Funchal, Tiago Nacarato. Participou também em Uma Noite Romântica de João Borsch (track. Douradinhos) e Atlântico de Misha Panfilov.

Luís Lélis | Pianista de Jazz, natural de Aveiro. Começou os seus estudos musicais na Escola Artística do Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian, onde posteriormente concluiu o 5º Grau em Piano Clássico e o Curso Secundário de Jazz. Durante este período participou no Encontro de Escolas da 15ª edição da Festa do Jazz, onde foi reconhecido com o prémio de melhor instrumentista.
Em 2018 muda-se para Lisboa para continuar os seus estudos na Escola Superior de Música de Lisboa, sob orientação de João Paulo Esteves da Silva e Filipe Melo. Depois de concluir a Licenciatura em música, variante Piano Jazz, enveredou pelo Mestrado em Ensino de Música.
Desde então, Luís Lélis marca a sua presença na nova geração do Jazz, atuando regularmente nos clubes de Lisboa e nos festivais do país (OutJazz, Funchal Jazz, Quebra Jazz, Loulé Jazz, entre outros), liderando o seu trio ou integrando outros projetos enquanto sideman, como ‘Corações de Atum’, de Manuel João Vieira; ‘Margem’, de Maria Carvalho; e ‘Benji’s Toolbox’, de Bruno Ponte.
Para além do seu trabalho como músico, é também professor, tendo lecionado as disciplinas de Piano Jazz, Harmonia e Improvisação e Treino Auditivo no Conservatório Nacional de Lisboa durante o ano letivo de 2022-2023. Entre 2022 e 2024 foi o professor de piano jazz da International Sharing School, e atualmente leciona na JAM – Jazz Academy of Music, escola criada pelo guitarrista Nuno Ferreira.

Ricardo Oliveira | Tem 25 anos e começou a tocar bateria com 10. Ao longo destes 15 anos completou a sua formação académica no curso regular do Hot Clube de Portugal, Conservatório de Cascais e em 2023, na Escola Superior de Música de Lisboa, onde obteve a sua Licenciatura em Música vertente Jazz. Nestas instituições teve aulas com bateristas de renome, como Bruno Pedroso, André Sousa Machado, Michael Lauren, Joel Silva, entre outros. Esteve também sobre a alçada de outros músicos/professores como Margarida Campelo, Bruno Pernadas, Mário Delgado, Filipe Melo, André Fernandes e Pedro Moreira.
Em 2015 começou a tocar profissionalmente ao entrar no projeto Chinaskee. Entre 2018 e 2019 juntou-se a mais três projetos, Mt. Roshi, Cíntia e Polivalente, e começou a trabalhar como freelancer.
Até hoje Ricardo trabalhou com vários nomes do mundo da música, dos quais são de destacar Miguel Ângelo, Filipe Sambado, Primeira Dama, Vaiapraia, Luís Catorze, Bernardo Tinoco, Galgo, Afonso Pais, Tom Maciel, Simão Bárcia, Rezmorah e Bruno Ponte. A partir destas parcerias, fez parte da edição de vários discos dos projetos aos quais pertence, nomeadamente de Malmequeres e Bochechas de Chinaskee e Sítio da banda Cíntia.
Já se apresentou em vários festivais emblemáticos de Portugal, dos quais são de destacar Vodafone Paredes de Coura, Jazz no Parque, Reverence, Space Festival, Jazzy Colors (Paris) e diversas salas de espetáculo em Portugal, tais como Capitólio, B.leza, Galeria Zé dos Bois, Musicbox.

Diogo Alexis | Baixista e contrabaixista nascido em Ovar em 1999, iniciou o seu percurso formal, na escola profissional Jobra em 2015. Assim que concluída, em 2018, desloca-se para a capital para adquirir a sua Licenciatura em Música vertente Jazz na Escola Superior de Música de Lisboa. Durante este percurso teve a oportunidade de aprender com grandes professores e nomes do Jazz, tais como João Martins, Carl Minnemann, Paulo Perfeito, Demian Cabaud, Pedro Neves, Bernardo Moreira, Nelson Cascais, entre outros.
Pouco tempo depois do seu ingresso na faculdade, em 2019 é convidado a ser o baixista da banda principal de António Zambujo, onde permaneceu durante 4 anos. Ao integrar este e outros projetos de renome, teve a oportunidade de partilhar palco com excelentes músicos como João Moreia, Nuno Ferreira, Filipe Melo, Miguel Pité (Planta) e Bia Maria, e colaborar com Agir e Paulo de Carvalho, Ana Moura, Beatriz Felício, entre outros.
Atualmente faz parte da banda de Luís Trigacheiro e insere-se noutros projetos independentes como ‘Benji’s Toolbox’ de Bruno Ponte.