Temporada Concertos Antena 2
5 Maio | 19h00Auditório do
5 Maio | 19h00Auditório do
Instituto Superior de Economia e Gestão
Nicholas McNair & Samuel Gapp
Nicholas McNair & Samuel Gapp
Nicholas McNair, piano
Samuel Gapp, piano
Programa
Improvisações
Nicholas McNair e Samuel Gapp, de diferentes gerações e de diferentes países, desenvolveram as suas capacidades musicais em circunstâncias muito diferentes. O que os reuniu foi um profundo interesse mútuo na improvisação espontânea – ou seja, onde nada é decidido antes de tocar. Estabelece-se um diálogo entre dois modos de ser musical ligeiramente diferentes, um mais próximo do clássico e outro marcado pelo jazz. Nestas circunstâncias, a relação torna-se mais importante do que o conteúdo fixo, e o público é convidado a estar aberto a participar numa nova viagem de audição.
Podem ter certeza de que tudo o que encontrarem no caminho da experiência musical é parte integrante do evento, e tão válido como a perspectiva de qualquer outra pessoa.
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
Nicholas McNair | Possuidor de uma rara capacidade de improvisação, tem trabalhado em todas as áreas da musica clássica, como compositor, pianista, organista, musicólogo e professor. As suas obras foram encomendados através do Arts Council of Great Britain, British Council, RVW Trust etc. É professor da Escola Superior de Música de Lisboa e foi Diretor Artístico do seu Estúdio de Ópera entre 2011 e 2015. Tem título de Especialista desde 2014, e atualmente é doutorando de Artes Musicais na Universidade Nova de Lisboa, com o tema da tese: The Creative Abyss – Improvisation and the Challenge of Not-knowing.
Em colaboração com o maestro Sir John Eliot Gardiner desenvolveu um trabalho profundo sobre as principais óperas de Mozart e Beethoven. As suas edições daquelas óperas foram apresentadas em festivais internacionais, como Salzburgo, Amesterdão (Festival da Holanda), Londres (Concertos Promenade) e Nova Iorque (Festival do Lincoln Center), sendo posteriormente editadas pela Deutsche Grammophon/Archiv. Preparou a edição de várias óperas, entre elas a ópera Antigono de Antonio Mazzoni (Lisboa 1755), que teve a sua estreia absoluta no CCB em Janeiro de 2011 com um elenco internacional de solistas e a orquestra Divino Sospiro, dirigido pelo maestro Enrico Onofri. Também colaborou na montagem de muitas estreias de teatro musical de compositores portugueses como Luís Tinoco, Vasco Mendonça, António Pinho Vargas, Luís Bragança Gil, etc.
Em colaboração com o maestro Sir John Eliot Gardiner desenvolveu um trabalho profundo sobre as principais óperas de Mozart e Beethoven. As suas edições daquelas óperas foram apresentadas em festivais internacionais, como Salzburgo, Amesterdão (Festival da Holanda), Londres (Concertos Promenade) e Nova Iorque (Festival do Lincoln Center), sendo posteriormente editadas pela Deutsche Grammophon/Archiv. Preparou a edição de várias óperas, entre elas a ópera Antigono de Antonio Mazzoni (Lisboa 1755), que teve a sua estreia absoluta no CCB em Janeiro de 2011 com um elenco internacional de solistas e a orquestra Divino Sospiro, dirigido pelo maestro Enrico Onofri. Também colaborou na montagem de muitas estreias de teatro musical de compositores portugueses como Luís Tinoco, Vasco Mendonça, António Pinho Vargas, Luís Bragança Gil, etc.
Desenvolveu a sua própria técnica de improvisação, com a qual criou a música para mais de 100 filmes mudos na Cinemateca Portuguesa e noutros locais, incluindo o Festival Internacional de Cannes. Para além de recitais e espetáculos com poetas e atores, como André Gago, Paulo Matos e Sara Carinhas, editou o CD Classical Improvisations para a etiqueta americana Eroica em 1998 e gravou ao piano 6 CDs de improvisação, em três sessões, nos estúdios da RDP em Fevereiro de 2001.
Tem colaborado regularmente, como pianista e organista, em concertos e gravações com o Coro e a Orquestra Gulbenkian. Colaborou com Robert Wilson e Philip Glass na montagem da ópera Corvo Branco em Lisboa (Expo’98), Madrid e Nova Iorque (Festival do Lincoln Center 2001), e com Bogdan Szyber e Carina Reich no espectáculo Dying for Love (Festival Capitals, Fundação Gulbenkian 2003, Dansenshus, Stockholm 2004, e Festival de Leiria 2005). Compôs a música para as peças A Tempestade (encenação de Tim Carroll do Shakespeare Globe Theatre) no Teatro S. Luiz, em 2004, e Hamlet (encenação de André Gago) no Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra, em 2007. O seu último CD Hamlet – 11 improvisações saiu em Junho de 2008.
Criou em 2016 a banda sonora para os filmes A Rapariga das Luvas – a última secção do filme O Cinema, Manoel de Oliveira, e Eu (2016) do realizador João Botelho – e As Mulheres da Beira (Rino Lupo 1921 – DVD editada pela Cinemateca Portuguesa).
Tem colaborado regularmente, como pianista e organista, em concertos e gravações com o Coro e a Orquestra Gulbenkian. Colaborou com Robert Wilson e Philip Glass na montagem da ópera Corvo Branco em Lisboa (Expo’98), Madrid e Nova Iorque (Festival do Lincoln Center 2001), e com Bogdan Szyber e Carina Reich no espectáculo Dying for Love (Festival Capitals, Fundação Gulbenkian 2003, Dansenshus, Stockholm 2004, e Festival de Leiria 2005). Compôs a música para as peças A Tempestade (encenação de Tim Carroll do Shakespeare Globe Theatre) no Teatro S. Luiz, em 2004, e Hamlet (encenação de André Gago) no Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra, em 2007. O seu último CD Hamlet – 11 improvisações saiu em Junho de 2008.
Criou em 2016 a banda sonora para os filmes A Rapariga das Luvas – a última secção do filme O Cinema, Manoel de Oliveira, e Eu (2016) do realizador João Botelho – e As Mulheres da Beira (Rino Lupo 1921 – DVD editada pela Cinemateca Portuguesa).
Samuel Gapp (1997) | Pianista e compositor alemão, residente em Lisboa.
Estudou jazz na Hochschule für Musik und Tanz em Colónia, Alemanha, e na Escola Superior de Música de Lisboa.
Em 2019 ganhou o Prémio de Composição Bernardo Sassetti com a sua música para quarteto de cordas e trio de Jazz, bem como o Prémio Jovens Músicos com o quarteto do saxofonista Tomás Marques.
Junto aos seus grupos musicais, trabalha cada vez mais em projetos interdisciplinares que combinam a música com outros tipos de arte.
Neste momento está a estudar composição na Escola Superior de Música de Lisboa.
Gapp já trabalhou com músicos como Peter Evans, Evan Parker, Christian Lillinger, Peter Brötzmann, Michael Schiefel, Demian Cabaud, entre outros.
Em 2019 ganhou o Prémio de Composição Bernardo Sassetti com a sua música para quarteto de cordas e trio de Jazz, bem como o Prémio Jovens Músicos com o quarteto do saxofonista Tomás Marques.
Junto aos seus grupos musicais, trabalha cada vez mais em projetos interdisciplinares que combinam a música com outros tipos de arte.
Neste momento está a estudar composição na Escola Superior de Música de Lisboa.
Gapp já trabalhou com músicos como Peter Evans, Evan Parker, Christian Lillinger, Peter Brötzmann, Michael Schiefel, Demian Cabaud, entre outros.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2