Há 90 anos a rádio pública começava a sua sintonia diária com as badaladas do meio-dia dos carrilhões de Mafra. No último sábado, dia 22, também soaram em antena os sons destes carrilhões.
Em suplemento a essa emissão especial na Antena 2 que acompanhou a abertura das novas instalações do Museu Nacional da Música, no Palácio Nacional de Mafra, escutamos duas reportagens, por Luís Caetano e Isabel Meira, com dois carrilhanistas presentes na inauguração do novo Museu: Ana Elias e o Carrilhão Lusitanus, o maior e mais pesado carrilhão itinerante do mundo, e Abel Chaves, o carrilhanista de Mafra.
Um diálogo entre a terra e o céu
A primeira conversa é com Ana Elias, a carrilhanista do espantoso camião com 63 sinos, assentes em 10 rodas, um carrilhão móvel de toneladas, uma orquestra de sinos que percorre estradas e caminhos.
O Lusitanus, único carrilhão itinerante no país, leva às pessoas, a música e o som singular produzido por sinos.

A segunda é com Abel Chaves, uma conversa junto aos céus e com vista para a terra e o mar, no topo de uma das duas torres sineiras do Palácio de Mafra, a convite do açoriano que foi muito jovem para a Bélgica estudar na Real Escola de Carrilhão, preparando-se durante três anos para ser o carrilhanista de Mafra.

