com Natalia RiabovaPrograma
J. Vianna da Motta (1868-1948) – Canções Populares
1. Pastoral
2. Amores, Amores…
3. A Estrela
4. Olhos Negros
5. Canção Perdida
6. Lavadeira e Caçador
1. Sete Anos de Pastor…
2. Alma minha gentil…
3. Oh! Como se me alonga…
1. Cuba dentro de un piano
2. Punto de Habanera
3. Chévere
4. Canción de cuna para dormir a un negrito
5. Canto Negro
G. Rossini (1792-1868) – La Regata Veneziana
1. Anzoleta Avanti la Regata
2. Anzoleta co passa la Regata
3. Anzoleta dopo la Regata
– I Wait for Thee Op. 14, nº1
– Spring Waters Op. 14, Nº 11
– The Lilacs Op. 21, Nº 5
– Loneliness Op. 21, Nº 6
– Midsummer Nights Op. 14, Nº 5
Produção: Anabela Luís
Depois da sua estreia na Ópera de Hamburgo como Alice Ford (Falstaff) e Donna Elvira (Don Giovanni), papel que voltou a cantar em Lisboa, Las Palmas e Santander, participou, em 1997, na inauguração do Teatro Real de Madrid, interpretando Marigaila na estreia mundial da ópera Divinas Palabras, de Antón García Abril, ao lado de Plácido Domingo. Imediatamente é convidada por Plácido Domingo para se estrear no papel de Dolly na Washington Opera, numa nova produção de Sly, de Wolf-Ferrari, com José Carreras como protagonista. De seguida, interpretou o mesmo papel no Teatro Regio de Turim, no Japão (com a Washington Opera) e na Ópera de Roma, desta vez com Plácido Domingo no elenco.
Após o seu êxito como Senta (O Navio Fantasma) no Teatro Real de Madrid, cabe referir entre os compromissos futuros de Elisabete Matos a estreia como LadyMacbeth, na Ópera Nacional do Reno (Estrasburgo), e Isolda (Tristão e Isolda), no Campoamor de Oviedo, além de Iphigénie en Tauride, no Liceu de Barcelona, e da sua estreia na Metropolitan Opera de Nova Iorque como Minnie de La Fanciulla del West.
Para além dos teatros líricos, Elisabete Matos apresenta-se com frequência nas salas de concerto, interpretando habitualmente lied e concerto sinfónico, num vasto repertório que vai desde Bach até à música contemporânea. Em Março de 2001, participou com Plácido Domingo, José Carreras e Mariella Devia, entre outros cantores de renome, no concerto que Zubin Mehta dirigiu em Parma em memória de Verdi, e que foi transmitido para todo o mundo.
Gravou o Requiem de Suppé com o Coro e Orquestra da Fundação Gulbenkian de Lisboa, sob a direcção de Michel Corboz, para a Virgin Classics; o papel titular de La Dolores, de Bretón, para a Decca, pelo qual foi galardoada com um Grammy em 2000; e Margarita la Tornera, de R. Chapí, para a RTVE, ambas com Plácido Domingo. Também com Domingo gravou em DVD a ópera Le Cid, de Massenet, com a Washington Opera. Recentemente, foi lançado em DVD O Chapéu de Três Bicos, de Manuel de Falla, com a Chicago Simphony Orchestra, dirigida por Daniel Baremboim.
Elisabete Matos foi nomeada Oficial da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República Portuguesa. Foi galardoada com a Medalha de Ouro por Mérito Artístico da Cidade de Guimarães.
Trabalhou como pianista-acompanhadora em várias masterclasses (em Portugal e no estrangeiro) ao lado de músicos como: Ivry Gitlis, Michael Collins, Carl Leister, Alex Klein, Tom Krause, Jacques Zoon, David Fruwirth, P. Markelo, Daniel Rowland, Silvia Careddu, Michel Straus, Gérard Caussé, Pascal Moragués, Abel Pereira, entre outros.
É convidada a colaborar pela Orquestra Gulbenkian. Participa como pianista acompanhadora em vários Concursos e Festivais (Prémio Jovens Músicos, Verão Clássico, Concurso do Estoril, Concurso Internacional da Covilhã, entre outros).
Coopera com um grupo de música contemporânea, Síntese Ensemble, que se especializa na apresentação de obras elaboradas por compositores portugueses.
Em 2016 fez a gravação de um disco: “Shout”, com Carlos Canhoto (saxofone). É professora-adjunta na Escola Superior de Artes Aplicadas – ESART (Castelo Branco), onde obteve o título de Especialista na área de Musica de Câmara / Acompanhamento. Estudou no Conservatório Estatal M.I. Glinka da cidade de Nijni Novgorod, Rússia.