No dia em que se completam 250 anos do baptizado de Ludwig van Beethoven, a Antena 2 celebra esta efeméride com a transmissão de um concerto pela orquestra residente da Academia Portuguesa de Artes Musicais, com uma das obras que granjeou maior popularidade à época.
17 Dezembro | 19h00
Auditório da Biblioteca Orlando Ribeiro
em Telheiras, Lisboa
Concerto aberto ao público
de acordo com as regras da DGS
Septeto, de Beethoven
Solistas Melleo Harmonia
Carolino Carreira, fagote
Luís Vieira, trompa
José Pereira, violino
Joana Cipriano, viola
Irene Lima, violoncelo
Adriano Aguiar, contrabaixo
Carolino Carreira, fagote
Luís Vieira, trompa
José Pereira, violino
Joana Cipriano, viola
Irene Lima, violoncelo
Adriano Aguiar, contrabaixo
Joaquim Ribeiro, clarinete e direção musical
Comentários por Jenny Silvestre
Programa
Música no Termo*
250º Aniversário de Beethoven
Ludwig van Beethoven, 250 anos do nascimento
[17 de Dezembro de 1827 – 17 de Dezembro de 2020]
– Septeto em Mi bemol Maior, op. 20
Adagio – Allegro con brio
Adagio Cantabile
Tempo di Minuetto
Tema con variazioni
Scherzo: Allegro molto e vivace
Andante con moto alla Marcia – Presto
Adagio – Allegro con brio
Adagio Cantabile
Tempo di Minuetto
Tema con variazioni
Scherzo: Allegro molto e vivace
Andante con moto alla Marcia – Presto
Escrito praticamente na sua totalidade em 1799, o Septeto op. 20 foi estreado em 1800, no dia 2 de Abril, tendo sido talvez a obra mais popular de Beethoven durante a sua vida, eclipsando outras de maior peso composicional, nomeadamente a sua primeira sinfonia, estreada no mesmo concerto.
Sabe-se que, mesmo antes de ser publicado, em 1802, pela casa Hoffmeister, circulava amplamente na sua versão manuscrita.
Durante os vinte e sete anos seguintes surgiriam inúmeras versões para quarteto de cordas, redução de piano a duas e quatro mãos, duetos, trios, etc, tal a sua popularidade. Tratou-se de um verdadeiro hit para a aristocracia e classe média da época.
Eventualmente inspirado no Divertimento em Ré Maior K. 334, de Mozart, o Septeto op. 20 é constituído por seis andamentos, escritos numa linguagem clássica, com toda a riqueza, expressividade, eloquência instrumental e alegria, presentes na obras beethovenianas prévias ao processo de ensurdecimento do compositor.
Com a escolha deste septeto monumental, os Solistas Melleo Harmonia pretendem, não apenas celebrar o nascimento de um dos mais notáveis e reconhecidos compositores de toda a História, como transmitir ao público, com alegria e afetividade, a esperança de que tempos melhores virão.
Jenny Silvestre
Sabe-se que, mesmo antes de ser publicado, em 1802, pela casa Hoffmeister, circulava amplamente na sua versão manuscrita.
Durante os vinte e sete anos seguintes surgiriam inúmeras versões para quarteto de cordas, redução de piano a duas e quatro mãos, duetos, trios, etc, tal a sua popularidade. Tratou-se de um verdadeiro hit para a aristocracia e classe média da época.
Eventualmente inspirado no Divertimento em Ré Maior K. 334, de Mozart, o Septeto op. 20 é constituído por seis andamentos, escritos numa linguagem clássica, com toda a riqueza, expressividade, eloquência instrumental e alegria, presentes na obras beethovenianas prévias ao processo de ensurdecimento do compositor.
Com a escolha deste septeto monumental, os Solistas Melleo Harmonia pretendem, não apenas celebrar o nascimento de um dos mais notáveis e reconhecidos compositores de toda a História, como transmitir ao público, com alegria e afetividade, a esperança de que tempos melhores virão.
Jenny Silvestre
* Concerto com o apoio da Junta de Freguesia do Lumiar
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Alexandra Louro de Almeida
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Alexandra Louro de Almeida
Melleo Harmonia | Criada em 2014, é a orquestra residente da Academia Portuguesa de Artes Musicais.
Funcionando com uma geometria flexível, desde a formação de câmara à sinfónica, tem sido reconhecida pela qualidade da sua performance e escolha de programas, assumindo uma clara aposta na apresentação de obras de compositores portugueses, sem descurar, no entanto, os grandes nomes da música erudita ocidental, no conjunto dos quais aqueles se inserem.
Para além da apresentação regular nas principais salas de espetáculo nacionais, Melleo Harmonia assume residência musical no conjunto de concertos e programações Música no Termo, produzido pela Academia Portuguesa de Artes Musicais para a Junta de Freguesia do Lumiar, dando especial protagonismo aos seus solistas.
A orquestra Melleo Harmonia é dirigida pelo maestro Joaquim Ribeiro.
Para além da apresentação regular nas principais salas de espetáculo nacionais, Melleo Harmonia assume residência musical no conjunto de concertos e programações Música no Termo, produzido pela Academia Portuguesa de Artes Musicais para a Junta de Freguesia do Lumiar, dando especial protagonismo aos seus solistas.
A orquestra Melleo Harmonia é dirigida pelo maestro Joaquim Ribeiro.
Jenny Silvestre | Llicenciada em Cravo (Escola Superior de Música de Lisboa) e em Direito (Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa).
É doutorada em Ciências Musicais Históricas (Universidade Nova de Lisboa). Conta com uma pós-graduação em Cravo (Escola Superior de Música da Catalunha, Espanha) e uma pós-graduação em Gestão Empresarial, vertente de Estratégia de Investimentos e Internacionalização (Instituto Superior de Gestão de Lisboa).
É fundadora e Presidente da Academia Portuguesa de Artes Musicais.
Assume as funções de Directora dos Congressos Internacionais de Musicologia Histórica organizados pela Academia Portuguesa de Artes Musicais, bem como a direcção dos projectos pluridisciplinares da mesma.
Foi directora artística e programadora de diferentes Festivais.
Participou na estreia mundial das obras “Magnificat em Talha Dourada” e “Horto Sereníssimo”, do compositor Eurico Carrapatoso, bem como no conto infantil “O que aconteceu no Museu da Música…”, do compositor Sérgio Azevedo.
Estreou ainda a “Inventio 2”, de Bruno Gabirro, a versão para cravo da peça “O Natal da Nônô”, de Eurico Carrapatoso, e a peça “Prelúdio e Festa”, de Sérgio Azevedo, especialmente escrita para ela.
Em 2009, foi Assessora Musical do premiado filme do realizador chileno Raúl Ruiz, “Mistérios de Lisboa”.
Em 2011 foi a cravista convidada para o II Concurso Internacional de Composição Fernando Lopes Graça, dedicado ao cravo.
Conta com uma já longa carreira como solista e diversos discos gravados com diferentes ensembles, assim como diversos artigos publicados no domínio da musicologia histórica.
É directora geral do grupos Melleo Harmonia 19~21 e Melleo Harmonia Antigua.
Foi a fundadora das classes de cravo da Escola de Música do Orfeão de Leiria e da Academia de Música de Santa Cecília, onde acumulou funções como Coordenadora Geral da Música.
É doutorada em Ciências Musicais Históricas (Universidade Nova de Lisboa). Conta com uma pós-graduação em Cravo (Escola Superior de Música da Catalunha, Espanha) e uma pós-graduação em Gestão Empresarial, vertente de Estratégia de Investimentos e Internacionalização (Instituto Superior de Gestão de Lisboa).
É fundadora e Presidente da Academia Portuguesa de Artes Musicais.
Assume as funções de Directora dos Congressos Internacionais de Musicologia Histórica organizados pela Academia Portuguesa de Artes Musicais, bem como a direcção dos projectos pluridisciplinares da mesma.
Foi directora artística e programadora de diferentes Festivais.
Participou na estreia mundial das obras “Magnificat em Talha Dourada” e “Horto Sereníssimo”, do compositor Eurico Carrapatoso, bem como no conto infantil “O que aconteceu no Museu da Música…”, do compositor Sérgio Azevedo.
Estreou ainda a “Inventio 2”, de Bruno Gabirro, a versão para cravo da peça “O Natal da Nônô”, de Eurico Carrapatoso, e a peça “Prelúdio e Festa”, de Sérgio Azevedo, especialmente escrita para ela.
Em 2009, foi Assessora Musical do premiado filme do realizador chileno Raúl Ruiz, “Mistérios de Lisboa”.
Em 2011 foi a cravista convidada para o II Concurso Internacional de Composição Fernando Lopes Graça, dedicado ao cravo.
Conta com uma já longa carreira como solista e diversos discos gravados com diferentes ensembles, assim como diversos artigos publicados no domínio da musicologia histórica.
É directora geral do grupos Melleo Harmonia 19~21 e Melleo Harmonia Antigua.
Foi a fundadora das classes de cravo da Escola de Música do Orfeão de Leiria e da Academia de Música de Santa Cecília, onde acumulou funções como Coordenadora Geral da Música.