14 Março 21h00
Realização e Apresentação: Reinaldo Francisco
Produção: Alexandra Louro de Almeida / Cristina do Carmo / Zulmira Holstein
A Arte do Trio de Cordas
Solistas da Metropolitana
José Pereira, violino
Joana Tavares, viola
Catarina Gonçalves, violonceloPrograma
José Pereira, violino
Joana Tavares, viola
Catarina Gonçalves, violonceloPrograma
Franz Schubert (1797-1828) – Andamento para Trio de Cordas, D.471
Paul Hindemith (1895-1963)- Trio de Cordas Nº1, Op. 34Jean Sibelius (1865-1957) – Lento
Krzysztof Penderecki (1933) – Trio de Cordas
Paul Hindemith (1895-1963)- Trio de Cordas Nº1, Op. 34Jean Sibelius (1865-1957) – Lento
Krzysztof Penderecki (1933) – Trio de Cordas
O trio de cordas é uma formação que não facilita a vida aos compositores e aos intérpretes. Não permite grandes variações dinâmicas nem contrastes expressivos acentuados, também em virtude da semelhança tímbrica dos instrumentos que o compõem: o violino, a viola e o violoncelo. Requer, por isso, uma concisão de escrita meticulosamente calculada, capaz de desenhar na partitura os gestos necessários para despertar a imaginação do ouvinte, o que só está ao alcance dos grandes mestres desta arte.
Os Solistas da Metropolitana propõe-se neste concerto perseguir esse encalço, percorrendo estilos e soluções que surpreendem pela diversidade. Do início do século XIX, recuperam um outro trio, também inacabado, desta feita pelo espírito clássico do jovem Schubert. Em seguida, revisitam o neoclassicismo de Hindemith e o seu Trio de Cordas Nº 1, de 1924. Prosseguem com Sibelius, no primeiro andamento de um trio que nunca chegou a ser completado. Avançam por fim, rumo à virtuosa articulação expressiva de Penderecki, já em 1991.
José Pereira iniciou os estudos musicais na Banda Musical Lanhelense. Mais tarde estudou na Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, com Armando Gonzalez, e na ANSO (Academia Nacional Superior de Orquestra) com Aníbal Lima. Frequentou masterclasses com Serguei Aroutiounian, Nicolas Chumashenco, Anotoli Swarzburg, Evélio Teles, Aníbal Lima, Gerardo Ribeiro, Lee-Chin Siow, Ilian Gronniz, Serguei Kravechenco, Vadim Répin e Thomas Brandies, entre outros.
Em 2003 recebeu o 2º Prémio e em 2004 o 1º Prémio em Violino – Nível Superior no Prémio Jovens Músicos da RDP/Antena 2.
Já trabalhou com os maestros Peter Rundel, Emilio Pomàrico, Brad Lubman, Paul Hillier, Franck Ollu, Stefan Asbury, Péter Eötvös, entre outros, e já tocou com a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra Académica do Porto, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Académica Metropolitana, Orquestra Pedro Álvares Cabral e OrquestrUtópica, entre outras. É membro fundador do Ensemble Contrapunctus e do Webern Trio, e apresenta-se regularmente com o Sond’Art Electric Ensemble, o Ensemble Darcos e o Musik Fabrik de Colónia. Em 2014 tocou a solo com a Orquestra de Sopros do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro e com a Orquestra Clássica de Espinho.
Para lá de já se ter apresentado em todas as principais salas de concerto de Portugal, e de integrar regularmente a programação dos principais festivais de música portugueses, também já tocou em Valência, Roterdão, Huddersfield, Barcelona, Estrasburgo, Paris, Orleães, Bourges, Reims, Antuérpia, Madrid, Budapeste, Norrköping, Viena, Witten, Berlim, Amesterdão, Colónia, Zurique, Luxemburgo e Bruxelas. Em 2011, com o Remix Ensemble, apresentou-se no Wiener Festwochen (Viena) e no Festival Agora (IRCAM; Paris) e em 2012 no Festival de Música de Estrasburgo e na Filarmónica de Berlim. É também com o Remix Ensemble que tem vários discos editados com obras de Pauset, Azguime, Côrte-Real, Peixinho, Dillon, Jorgensen, Staud, Nunes, Bernhard Lang, Pinho Vargas, Wolfgang Mitterer, Karin Rehnqvist, Pascal Dusapin e Luca Francesconi, sendo que o disco dedicado a Dusapin mereceu o destaque da revista Gramophone, tendo sido colocado na lista da Escolha dos Críticos de 2013. Já em 2015, destaca-se a estreia mundial da ópera Giordano Bruno de Francesco Filidei, no Porto e em Estrasburgo, pelo Remix Ensemble Casa da Música.
Atualmente, José Pereira é membro do Remix Ensemble Casa da Música, 2º Concertino Convidado da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e professor de violino na Escola Profissional de Música e Academia de Música de Espinho e na Universidade de Aveiro.
Em 2003 recebeu o 2º Prémio e em 2004 o 1º Prémio em Violino – Nível Superior no Prémio Jovens Músicos da RDP/Antena 2.
Já trabalhou com os maestros Peter Rundel, Emilio Pomàrico, Brad Lubman, Paul Hillier, Franck Ollu, Stefan Asbury, Péter Eötvös, entre outros, e já tocou com a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra Académica do Porto, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Académica Metropolitana, Orquestra Pedro Álvares Cabral e OrquestrUtópica, entre outras. É membro fundador do Ensemble Contrapunctus e do Webern Trio, e apresenta-se regularmente com o Sond’Art Electric Ensemble, o Ensemble Darcos e o Musik Fabrik de Colónia. Em 2014 tocou a solo com a Orquestra de Sopros do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro e com a Orquestra Clássica de Espinho.
Para lá de já se ter apresentado em todas as principais salas de concerto de Portugal, e de integrar regularmente a programação dos principais festivais de música portugueses, também já tocou em Valência, Roterdão, Huddersfield, Barcelona, Estrasburgo, Paris, Orleães, Bourges, Reims, Antuérpia, Madrid, Budapeste, Norrköping, Viena, Witten, Berlim, Amesterdão, Colónia, Zurique, Luxemburgo e Bruxelas. Em 2011, com o Remix Ensemble, apresentou-se no Wiener Festwochen (Viena) e no Festival Agora (IRCAM; Paris) e em 2012 no Festival de Música de Estrasburgo e na Filarmónica de Berlim. É também com o Remix Ensemble que tem vários discos editados com obras de Pauset, Azguime, Côrte-Real, Peixinho, Dillon, Jorgensen, Staud, Nunes, Bernhard Lang, Pinho Vargas, Wolfgang Mitterer, Karin Rehnqvist, Pascal Dusapin e Luca Francesconi, sendo que o disco dedicado a Dusapin mereceu o destaque da revista Gramophone, tendo sido colocado na lista da Escolha dos Críticos de 2013. Já em 2015, destaca-se a estreia mundial da ópera Giordano Bruno de Francesco Filidei, no Porto e em Estrasburgo, pelo Remix Ensemble Casa da Música.
Atualmente, José Pereira é membro do Remix Ensemble Casa da Música, 2º Concertino Convidado da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e professor de violino na Escola Profissional de Música e Academia de Música de Espinho e na Universidade de Aveiro.
Joana Tavares estudou na Classe de Viola de Jean-Loup Lecomte e Luís Norberto Silva no Conservatório de Música do Porto, de onde é natural. Posteriormente, ingressou na Academia Nacional Superior de Orquestra da Metropolitana na classe de Paul Wakabayashi, onde concluiu a Licenciatura, e mais tarde na Escola Superior de Música de Lisboa, onde concluiu o Mestrado em Ensino da Música. É pós-graduada pela Escola de Altos Estudos Musicais de Santiago de Compostela (Espanha) em Especialização Orquestral, tendo durante a temporada 2016-2017 colaborado regularmente com a Orquestra Real Filarmonia da Galiza. Frequentou masterclasses com os violetistas Yuval Gotlibovich, Gérard Caussé, Krzysztof Chorzelski e Ana Bela Chaves, com a qual realiza um trabalho regular. Colaborou, entre outras, com a Orquestra Real Filarmonia da Galiza, a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra de Câmara Portuguesa, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra Sinfónica da Casa da Música do Porto e a Orquestra Sinfónica Portuguesa. Tocou a solo com a Orquestra de Câmara Portuguesa, sob direção do maestro Pedro Carneiro, e com a Orquestra de Jovens de Santa Maria da Feira, sob direção do maestro Ernst Schelle. Foi distinguida com o 1º Prémio na Categoria de Música de Câmara no Concurso Gilberto Paiva, com o 1º Prémio no Concurso Interno do Conservatório de Música do Porto e com o 3º Prémio no Concurso Paços Premium. É, desde 2013, docente no Conservatório de Música da Metropolitana.
Catarina Gonçalves nasceu em Braga, em 1991. Iniciou os estudos musicais em piano e aos dez anos ingressou no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, na classe de violoncelo de Raquel Alves, concluindo o 8º grau com classificação máxima. Durante o seu percurso académico obteve vários prémios, destacando-se o 1º prémio no Concurso Marília Rocha em Vila do Conde (2008), o 3º prémio no Concurso de Instrumentos de Arco do Alto Minho (2008) e ainda o 2º prémio no concurso Prémio Jovens Músicos (2009). Como aluna do Conservatório teve algumas distinções como o Prémio de Mérito Académico, Prémio de Mérito Artístico, Prémio de Mérito Musical e ainda o Prémio de Mérito do Ministério da Educação.
Iniciou a sua actividade solista em 2003, com um agrupamento de música da Academia de Música de Paredes. Em 2007 e 2008 foi também solista com a orquestra do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga (tendo atuado a solo com esta mesma orquestra no Centro Cultural de Belém em Lisboa e no Teatro Circo em Braga), em 2009 com a Orquestra do Norte, e em 2011 apresentou-se com a Orquestra Clássica da Madeira e com a Orquestra Académica Metropolitana.
Frequentou vários cursos de aperfeiçoamento orientado por professores como Miguel Rocha, Dimitri Ferscthman, Alexander Kniazev, Ília Laporev, Márcio Carneiro, Anne Gastinel, Paulo Gaio Lima e Konstantin Heidrich.
Como instrumentista de orquestra participou na Orquestra de Jovens dos Conservatórios Oficiais de Música e colaborou com a Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Momentum Perpetuum e Camerata con Brio, entre outras. Trabalhou com maestros como Florin Totin, Pio Salotto, Nicholas Kok, Marlon Patiño, Martin André, Rui Massena e Pedro Carneiro. Em 2009 foi admitida na lista dos instrumentistas suplementares de violoncelo da Orquestra Gulbenkian para a temporada 2009/2010. Integrou a Orquestra de Jovens da União Europeia no ano de 2011, onde tocou sob a direcção de Jac van Steen e Vladimir Ashkenazy. Em 2012 integrou, como chefe de naipe, a Orquestra Fundação Estúdio, inserida na Capital Europeia da Cultura.
Concluiu a Licenciatura em Instrumentista de Orquestra na Academia Nacional Superior de Orquestra, na classe de Paulo Gaio Lima. Colaborou com a Orquestra Académica Metropolitana sob a direcção de Jean Marc Burfin, a Orquestra Metropolitana de Lisboa com Mikhail Agrest e a Orquestra Sinfónica Metropolitana com Michael Zilm, Evgeny Bushkov e Cesário Costa.
Iniciou a sua actividade solista em 2003, com um agrupamento de música da Academia de Música de Paredes. Em 2007 e 2008 foi também solista com a orquestra do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga (tendo atuado a solo com esta mesma orquestra no Centro Cultural de Belém em Lisboa e no Teatro Circo em Braga), em 2009 com a Orquestra do Norte, e em 2011 apresentou-se com a Orquestra Clássica da Madeira e com a Orquestra Académica Metropolitana.
Frequentou vários cursos de aperfeiçoamento orientado por professores como Miguel Rocha, Dimitri Ferscthman, Alexander Kniazev, Ília Laporev, Márcio Carneiro, Anne Gastinel, Paulo Gaio Lima e Konstantin Heidrich.
Como instrumentista de orquestra participou na Orquestra de Jovens dos Conservatórios Oficiais de Música e colaborou com a Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Momentum Perpetuum e Camerata con Brio, entre outras. Trabalhou com maestros como Florin Totin, Pio Salotto, Nicholas Kok, Marlon Patiño, Martin André, Rui Massena e Pedro Carneiro. Em 2009 foi admitida na lista dos instrumentistas suplementares de violoncelo da Orquestra Gulbenkian para a temporada 2009/2010. Integrou a Orquestra de Jovens da União Europeia no ano de 2011, onde tocou sob a direcção de Jac van Steen e Vladimir Ashkenazy. Em 2012 integrou, como chefe de naipe, a Orquestra Fundação Estúdio, inserida na Capital Europeia da Cultura.
Concluiu a Licenciatura em Instrumentista de Orquestra na Academia Nacional Superior de Orquestra, na classe de Paulo Gaio Lima. Colaborou com a Orquestra Académica Metropolitana sob a direcção de Jean Marc Burfin, a Orquestra Metropolitana de Lisboa com Mikhail Agrest e a Orquestra Sinfónica Metropolitana com Michael Zilm, Evgeny Bushkov e Cesário Costa.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2 RTP