15 Setembro | 21h00
Realização e Apresentação: Reinaldo Francisco
Produção: Susana Valente
Gravação da Radiodifusão Checa
no Rudolfinum, em Praga,
a 1 de outubro de 2021
Concerto Inaugural de Temporada
Tchaikovski & Rachmaninov
Programa
Piotr Ilyitch Tchaikovski – Concerto p/ piano e orquestra Nº 1 em si bemol menor, Op. 23
Serge Rachmaninov – Danças sinfónicas, Op. 45
O Concerto de Gala inaugural da Temporada 2021/22 do Rudolfinum em Praga, contou com a primeira apresentação da artista residente da temporada, a pianista venezuelana Gabriela Montero.
"A sua interpretação tem tudo: empenho rítmico crepitante, nuances subtis, domínio em momentos de apogeu, lirismo comovente nas passagens repetitivas, e o melhor de tudo, uma expressividade não sentimental", escreveu o New York Times.
Juntos, Montero e a Orquestra Sinfónica da Rádio de Praga executaram uma das obras mais conhecidas da música clássica de todos os tempos, o melódico Concerto para Piano e Orquestra nº 1 em Si bemol menor do compositor romântico russo Piotr Ilyitch Tchaikovski.
O maestro titular da Orquestra Sinfónica Petr Popelka escolheu também música russa para a segunda metade do programa. Serge Rachmaninov, hoje conhecido sobretudo como compositor de música para piano, também escreveu obras orquestrais impressionantes.
O compositor de três sinfonias e poemas sinfónicos completou a sua última grande obra, Danças Sinfónicas, em 1940. Uma obra repleta de enérgicos ritmos dançantes, instrumentação imaginativa e nostalgia profunda, faz agora parte do repertório, como em todas as orquestras do mundo, e é um final perfeito para uma noite de abertura de temporada.
Mais sobre o Concerto, aqui.
Gabriela Montero | Pianista venezuelana. Tornou-se mundialmente conhecida pelo seu talento no improviso.
Em 1975, aos 5 anos, Gabriela estreou-se em público ao piano acompanhada pela Orquestra Sinfónica Simón Bolívar, conduzida por José Antonio Abreu. A exibição proporcionou-lhe uma bolsa de estudos do Governo da Venezuela para estudar nos Estados Unidos.
Em 1975, aos 5 anos, Gabriela estreou-se em público ao piano acompanhada pela Orquestra Sinfónica Simón Bolívar, conduzida por José Antonio Abreu. A exibição proporcionou-lhe uma bolsa de estudos do Governo da Venezuela para estudar nos Estados Unidos.
Desde o seu primeiro contato com o piano, sempre gostou de improvisar mas, segundo a pianista, sempre sentiu vergonha de o fazer em público, pois estaria "interferindo" em temas de outros autores, o que poderia ser considerado um desrespeito. Nos Estados Unidos, conheceu Martha Argerich que, encantada com o talento de Gabriela para o improviso, a incentivou a praticá-lo em público.
Em recitais ou concertos, Gabriela Montero costuma convidar os espetadores a sugerir uma melodia. Se tiver uma orquestra presente, os músicos também são convidados a participar. "Quando improviso", diz Gabriela, "conecto-me com a minha audiência de um modo único – e eles comigo. Porque a improvisação é uma grande parte de quem eu sou, é a forma mais espontânea e natural de me expressar. Eu improviso desde que a minha mão tocou no teclado pela primeira vez, mas por muitos anos mantive essa faceta em segredo. Martha Argerich ouviu-me um dia a improvisar e ficou em êxtase. Na verdade, foi Marta que me convenceu de que era possível combinar a minha carreira de ‘artista clássica’ com este meu lado que é bastante original."
Em recitais ou concertos, Gabriela Montero costuma convidar os espetadores a sugerir uma melodia. Se tiver uma orquestra presente, os músicos também são convidados a participar. "Quando improviso", diz Gabriela, "conecto-me com a minha audiência de um modo único – e eles comigo. Porque a improvisação é uma grande parte de quem eu sou, é a forma mais espontânea e natural de me expressar. Eu improviso desde que a minha mão tocou no teclado pela primeira vez, mas por muitos anos mantive essa faceta em segredo. Martha Argerich ouviu-me um dia a improvisar e ficou em êxtase. Na verdade, foi Marta que me convenceu de que era possível combinar a minha carreira de ‘artista clássica’ com este meu lado que é bastante original."
Gabriela já se apresentou nos principais palcos da música e com as principais orquestras, como a Orquestra Filarmónica de Nova Iorque, dirigida por Lorin Maazel, Orquestra Filarmónica de Los Angeles, e Orquestra Filarmónica de Londres no Royal Festival Hall.
Em 1995, Gabriela Montero foi laureada na prestigiada Competição Internacional de Piano Frédéric Chopin.
Em 1995, Gabriela Montero foi laureada na prestigiada Competição Internacional de Piano Frédéric Chopin.