30 Novembro | 21h00
Realização e Apresentação: Reinaldo Francisco
Produção: Pedro Ramos
Gravação da Radiotelevisão Suíça
Salle de Music, do Théâtre Populaire Romand,
em La Chaux-de-Fonds, na Suiça,
a 16 de Fevereiro de 2020
Trio Wanderer & Pascal Moraguès
Pascal Moraguès, clarinete
Jean-Marc-Varjabédian, violino
Raphaël Pidouz, violoncelo
Vincent Coq, piano
Programa
Ludwig van Beethoven – Trio com piano nº 4 em Si bemol Maior, Op. 11 – “Gassenhauer”
– Trio com piano nº 5 em Ré Maior, Op.70/1 – “Fantasma”
Béla Bartók – Contrastes para violino, clarinete e piano, Sz.111
Paul Hindemith – Quarteto com clarinete
Há 250 anos, em dezembro de 1770, nasceu Ludwig van Beethoven. A sua música iria tocar o coração dos seres humanos. A posteridade deu-lhe uma dimensão universal.
A primeira parte do concerto é uma homenagem à grandeza do músico, do homem, não no sentido egocêntrico do termo, mas no que pode conter de universalidade, humanidade, coração, espírito e Paz.
A primeira parte do concerto é uma homenagem à grandeza do músico, do homem, não no sentido egocêntrico do termo, mas no que pode conter de universalidade, humanidade, coração, espírito e Paz.
Para aceder ao Programa do concerto, clique aqui.
@ Rui Moreira
Pascal Moraguès | Considerado um dos mais relevantes clarinetistas da atualidade. É 1º Clarinete Solo da Orquestra de Paris desde 1981, e é Professor no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, na Escola Superior de Música de Lausanne e na Escola Superior de Música Reina Sofía de Madrid.
Ao longo da sua carreira como solista, colaborou com maestros de renome, incluindo Daniel Barenboim (que o convidou para ser, aos 18 anos, o 1º Clarinete Solo da Orquestra de Paris), Pierre Boulez, Semyon Bychkov, Carlo-Maria Giulini, Zubin Metha, Emmanuel Krivine, Franz Brüggen, Louis Langrée e Stephan Sanderling.
É membro do Quinteto Moraguès, do Mullova Ensemble, do Katia and Marielle Labèque Ensemble e, é regularmente convidado como clarinete solista pela Orquestra de Câmara da Europa. No domínio da música de câmara, tocou com Sviatoslav Richter, Christian Zacharias, Daniel Barenboim, Elena Bashkirova, Christophe Eschenbach, Pascal Rogé, Christian Ivaldi, Brigitte Engerer, Itamar Golan, Stephen Bishop, Oleg Maisenberg, Joseph Kalichstein, Schlomo Mintz, Joshua Bell, Yuri Bashmet, Gary Hoffman, Nathalia Gutmann e Felicity Lott; com o Trio Guarneri, com os quartetos de cordas Borodine, Sine Nomine, Carmina, Amati, Prazák, Lindsay, Endellion, Jerusalem, Ysaÿe e Parisii, e com o DSCH – Schostakovich Ensemble.
A sua gravação do quinteto de Brahms, com o quarteto de cordas Talich é hoje reconhecida como uma referência. Pascal Moraguès atua regularmente nas mais prestigiadas salas de concerto internacionais, como o Wigmore Hall de Londres, Musikverein de Viena, Konzerthaus de Berlim, Carnegie Hall de Nova Iorque, Lincoln Center de Washington, Théâtre des Champs Elysées e Théâtre du Châtelet, em Paris.
Apresenta-se com regularidade em concertos no Japão, nos Estados Unidos da América, na Austrália, no Extremo Oriente e na Europa, e orienta frequentemente Masterclasses.
Realizou muitas gravações com grandes músicos como Sviatoslav Richter e Viktoria Mullova e com o Quinteto Moraguès, tendo recebido vários prémios internacionais.
Trio Wanderer | Wanderer – andarilho em alemão – é o nome de uma canção de Schubert que inspirou o nome do trio criado pelos instrumentistas franceses Vincent Coq (piano), Jean-Marc Phillips-Varjabédian (violino) e Raphaël Pidoux (violoncelo), em 1987.
Os membros do Trio Wanderer são todos formados pelo Conservatoire de Paris. Estudaram com mestres como Jean-Claude Pennetier, Jean Hubeau, Janos Starker, Menahem Pressler do Beaux Arts Trio e o Quarteto Amadeus.
Em 1988 venceram a Competição Internacional de Música ARD, em Munique, e, dois anos mais tarde, o Fischoff National Chamber Music Competition, nos Estados Unidos, premiações que impulsionaram a carreira internacional do trio.
O trio apresentou-se em palcos musicais de grande prestígio: Filarmónica de Berlim, Théâtre des Champs-Élysées de Paris, Wiener Musikverein, Wigmore Hall de Londres, Teatro alla Scala de Milão, Palau de la Musica de Barcelona, Biblioteca do Congresso de Washington, Teatro Municipal do Rio de Janeiro , Kioi Hall de Tóquio, Tonhalle de Zurique e Concertgebouw de Amsterdão. Também se apresentaram em festivais importantes como Edimburgo, Montreux, Feldkirch, Schleswig Holstein, Rheingau Musiksommer, La Roque-d’Anthéron, Nantes Folle Journée, Granada, Stresa, Osaka, Salzburg.
Colaboraram com artistas como Yehudi Menuhin, Christopher Hogwood, James Loughran, Victor Pablo Pérez, Ion Marin, Marco Guidarini, François-Xavier Roth, José Areán, Charles Dutoit e James Conlon, acompanhados, em concertos triplos ou duplos, por orquestras como as de Toulouse, Nice, Pau, Montpellier, Liège, Santiago do Chile, La Coruna, Teneriffe, por Les Siècles Orquestra, Orquestra Nacional e Orquestra Filarmónica da Rádio França, Orquestra Filarmónica da Malásia, Orquesta Sinfónica de Minería, Orquestra Sinfónica da Rádio de Berlim, Sinfonia Varsóvia, Orquestra Filarmónica de Graz, Orquestra Gürzenich de Köln, Orquestra de Câmara de Estocolmo.
O Trio Wanderer estreou várias obras de Thierry Escaich (Lettres Mêlées, 2004), Bruno Mantovani (Huits Moments Musicaux, 2008), Frank Michael Beyer (Lichtspuren, 2008), Matteo Francescini (Triplo Concerto ‘Ego’, 2011), Philippe Hersant (Chant de l’Isolé para trio de piano, percussão e orquestra de cordas 2014).
O Trio Wanderer gravou 16 CDs lançados pela Harmonia Mundi desde 1999, bem como gravações produzidas pela Sony Classical, Accord-Universal, Cyprès, Cappricio e Mirare. Receberam diversos prémios pelas suas gravações como Diapasón d’Or, Critics’ Choice Award da revista Gramophone e o MIDEM International, entre outros.
O Trio Wanderer estreou várias obras de Thierry Escaich (Lettres Mêlées, 2004), Bruno Mantovani (Huits Moments Musicaux, 2008), Frank Michael Beyer (Lichtspuren, 2008), Matteo Francescini (Triplo Concerto ‘Ego’, 2011), Philippe Hersant (Chant de l’Isolé para trio de piano, percussão e orquestra de cordas 2014).
O Trio Wanderer gravou 16 CDs lançados pela Harmonia Mundi desde 1999, bem como gravações produzidas pela Sony Classical, Accord-Universal, Cyprès, Cappricio e Mirare. Receberam diversos prémios pelas suas gravações como Diapasón d’Or, Critics’ Choice Award da revista Gramophone e o MIDEM International, entre outros.
Em 2014, Jean-Marc Phillips-Varjabédian e Raphaël Pidoux assumiram o cargo de Professor de violino e violoncelo no Conservatoire National Supérieur de Musique et de Danse de Paris. Vincent Coq é professor de música de câmara na Haute École de Musique de Lausanne desde 2010.
Em 2015, os membros do Trio Wanderer foram agraciados como ‘Chevalier’ da Ordre des Arts et Lettres.