Teatro Sem Fios
Carla Bolito
Pedro Carraca
Antónia Terrinha
Nuno Gonçalo Rodrigues
Jorge Silva Melo
Uma misteriosa viajante procura abrigo numa casa particular onde se alugam quartos. O nevoeiro parou os aeroportos, ninguém pode sair. Uma noite inquietante na cidade silenciosa. Ouvem-se umas sirenes, uns passos. Talvez tenha havido uma guerra civil, talvez estejamos numa paz que a todo o instante vai rebentar. Uma noite de revelações, mistérios, esconderijos, mentiras. Onde? Quando?
A escrita muito especial de Lluïsa Cunillé a quem os Artistas Unidos dedicam particular atenção.
Lluïsa Cunillé | Nasceu em Badalona em 1961. Participou durante três anos nos seminários de dramaturgia textual dados por José Sanchis Sinisterra na Sala Beckett de Barcelona. Funda, em 2005, com Paco Zarzoso e Lola López, La Companyia Hongaresa de Teatre. E em 2008, funda a companhia Lareina de la nit com Xavier Albertí i Lola Davó.
Pedro Carraca trabalhou com António Feio, Clara Andermatt, Luís Miguel Cintra, João Brites, Diogo Dória e Maria do Céu Guerra. Integra os Artistas Unidos desde 1996. Recentemente participou em A Noite da Iguana de Tennessee Williams (2017), O Cinema de Annie Baker (2017), Tenho trinta anos, estou nas cadeias há quatro a partir de Luandino Vieira (2017), A Vertigem dos Animais Antes do Abate (2017), O Teatro da Amante Inglesa de Marguerite Duras (2018) e O Vento Num Violino de Claudio Tolcachir (2018).
Antónia Terrinha estreou profissionalmente em 1984 no espectáculo Trágicos e Marítimos de João Brites n’O Bando com quem veio a criar mais de 20 espectáculos, o mais recente dos quais tendo sido Quarentena (2014). Integrou ainda espectáculos dirigidos por Rui Madeira, João Mota, José Caldas, Luís Miguel Cintra, Diogo Dória, Mário Viegas, Cândido Ferreira. A partir de 2001 dirigiu alguns espectáculos quer no Bando quer no Teatro Extremo. Traduziu O Vento Num Violino de Claudio Tolcachir.
Jorge Silva Melo estudou na London Film School. Fundou e dirigiu, com Luís Miguel Cintra, o Teatro da Cornucópia (1973/79). Bolseiro da Fundação Gulbenkian, estagiou em Berlim junto de Peter Stein e em Milão junto de Giorgio Strehler. É autor do libreto de Le Château dês Carpathes (baseado em Júlio Verne) de Philippe Hersant, das peças Seis Rapazes Três Raparigas, António, Um Rapaz de Lisboa, O Fim ou Tende Misericórdia de Nós, Prometeu, Num País Onde Não Querem Defender os Meus Direitos, Eu Não Quero Viver baseado em Kleist, de Não Sei (em colaboração com Miguel Borges) e O Navio dos Negros. Fundou em 1995 a sociedade Artistas Unidos de que é director artístico. Realizou as longas-metragens Passagem ou A Meio Caminho, Ninguém Duas Vezes, Agosto, Coitado do Jorge, António, Um Rapaz de Lisboa, a curta-metragem A Felicidade. E os documentários António Palolo e Joaquim Bravo, Évora, 1985, etc, etc, Felicidades, Conversa com Glicínia, Conversas em Leça em Casa de Álvaro Lapa, Nikias Skapinakis – O Teatro dos Outros, Álvaro lapa: A Literatura, António Sena, A Incessante Mão, Ângelo de Sousa: Tudo o que sou capaz e A Gravura: Esta Mutua Aprendizagem. Traduziu obras de Carlo Goldoni, Luigi Pirandello, Oscar Wilde, Bertolt Brecht, Georg Büchner, Lovecraft, Michelangelo Antonioni, Pier Paolo Pasolini, Heiner Müller e Harold Pinter.