A edição do Guimarães Jazz 2017 inclui também a atuação da banda VEIN com a colaboração do saxofonista Rick Margitza, e o quarteto de Jeff Lederer e Joe Fiedler, acompanhado pela vocalista Mary LaRose, grupo que é responsável pelas tradicionais jam sessions e oficinas de jazz, bem como pela direção da Big Band e do Ensemble de Cordas da ESMAE.
8 Novembro | 21h30
Grande Auditório
Nels Cline – Lovers
com Orquestra de Guimarães
Orquestra de Guimarães (Álvaro Pereira, violino; Carina Albuquerque, violoncelo; Luís Alves, oboé; Pedro Martinho, fagote; Domingos Castro, clarinete sib; Paulo Martins, clarinete baixo; Ângelo Fernandes, trompete; Tiago Rebelo, trompete; David Silva, trombone; Vítor Castro, vibrafone; Ingrid Sotolarova, celesta; Catarina Rebelo, harpa; Eurico Costa, guitarra)
9 Novembro | 21h30
All Star Orchestra Plays Jazz – The Story
An Exciting Musical Trip Through 100 Years Of Jazz Recording
Vincent Herring, saxofone alto, soprano, flauta, clarinete, direção musical
Jon Faddis, trompete
Jeremy Pelt, trompete
Eric Alexander, saxofone tenor
James Carter, saxofone tenor, saxofone barítono, flauta, clarinete
Wycliffe Gordon, trombone, shells
Mike LeDonne, piano
Kenny Davis, contrabaixo, baixo elétrico
Carl Allen, bateria
Nicolas Bearde, voz, narração
É a celebração da efeméride dos cem anos decorridos desde a edição, em 1917, do primeiro registo discográfico identificado como jazz, o objetivo primordial do projeto Jazz – The Story, um ensemble liderado pelo prestigiado saxofonista Vincent Herring e formado por alguns dos mais requisitados instrumentistas do jazz contemporâneo, tais como o trompetista Jon Faddis, o saxofonista James Carter e o baterista Carl Allen, entre outros.
Vincent Herring (n. 1964, EUA) estudou na Universidade da Califórnia e mudou-se, em 1982, para Nova Iorque, onde começou a sua prolífica carreira no jazz, colaborando enquanto sideman com alguns dos mais notáveis músicos de jazz do século XX, entre os quais Jack DeJohnette, Dizzy Gillespie, Freddie Hubbard, Carla Bley e Wynton Marsalis, tendo também integrado a big band de Lionel Hampton, os Jazz Passengers de Art Blakey e a Mingus Bid Band. Mais recentemente, Herring tem mantido uma relação de cumplicidade com o pianista Cedar Walton, com quem gravou diversos álbuns durante a primeira década do século XXI. Em paralelo, o saxofonista norte-americano desenvolveu ao longo dos últimos trinta anos uma relevante carreira como líder, desdobrado por diversos projetos em nome próprio ou em formato de banda, ao lado de alguns dos seus cúmplices mais regulares, nomeadamente o saxofonista Eric Alexander e o baterista Joris Dudli.
O ensemble Jazz – The Story foi concebido como o veículo para uma viagem musical pelos últimos cem anos do jazz, desde as suas origens primordiais até às suas manifestações mais vanguardistas e intelectualmente sofisticadas, com passagens por todos as fases evolutivas do jazz, desde o ragtime e o swing até ao hard-bop e às declinações do jazz de fusão e do pós-bop que marcaram as últimas décadas da criação jazzística. Narrado pelo vocalista Nicolas Bearde, este espetáculo constitui simultaneamente uma comovente evocação do extraordinário legado artístico do jazz e uma eloquente revisitação do seu património musical, realizada por um conjunto de talentosos instrumentistas e que, após a sua estreia em janeiro deste ano no clube nova-iorquino Birdland, iniciou uma digressão pela Europa. Guimarães é um dos destinos dessa digressão, e foi escolhido para apresentar esta síntese da história de uma das mais marcantes manifestações artísticas contemporânea – o jazz.
Grande Auditório
The Andrew Cyrille Quartet
The Declaration Of Musical Independence
Richard Teitelbaum, sintetizador, piano
Ben Street, contrabaixo
Ben Monder, guitarra
De descendência haitiana, embora nascido nos EUA, Andrew Cyrille (n. 1939) é atualmente considerado um dos mais influentes bateristas do jazz contemporâneo. Associado às correntes mais vanguardistas do jazz das décadas de sessenta e setenta do século passado, Cyrille é sobretudo conhecido pela colaboração com o incontornável Cecil Taylor, provavelmente o pianista mais importante do free jazz norte-americano. No entanto, uma análise do percurso do baterista, tanto enquanto líder de formação como sideman, permite-nos concluir que estamos perante um músico de grande visão artística e detentor de uma linguagem e estilo pessoais que lhe permitiram desenvolver um trabalho musical de enorme abrangência e solidez artística, a solo ou acompanhado por alguns dos mais relevantes músicos contemporâneos, tais como Walt Dickerson, Butch Morris e Bill Frisell, além do já mencionado Cecil Taylor.
11 Novembro | 18h30
Pequeno Auditório
Vein Feat. Rick Margitza
Thomas Lähns, contrabaixo
Florian Arbenz, bateria
Rick Margitza, saxofone tenor
Formado por três instrumentistas suíços com um percurso relevante nas áreas do jazz e da música clássica, o trio VEIN apresenta-se acompanhado de Rick Margitza, versátil e prolífico saxofonista norte-americano que, ao longo da sua carreira, colaborou com nomes fundamentais do jazz, tais como Miles Davis, Chick Corea, Maria Schneider e Martial Solal, entre outros. Praticante de uma música intimista e vinculada ao cânone tradicional do jazz e com influências da música clássica, este trio foi fundado em 2006 e manteve desde então uma atividade regular, tanto em termos de registos discográficos como em atuações ao vivo, tendo marcado presença em alguns dos mais prestigiados festivais de jazz europeus. Para além do trabalho composicional dos seus membros, o grupo tem desenvolvido algumas parcerias de longo curso com músicos como os improvisadores Dave Liebman e Greg Osby, e é neste método criativo que se pode também enquadrar a colaboração com Rick Margitza.
Michael Arbenz é um pianista com uma carreira relevante enquanto líder e também em colaboração com músicos de jazz e compositores clássicos, tendo atuado em concerto sob direção de Pierre Boulez, um dos nomes maiores da música erudita contemporânea.
Caracterizada sobretudo pela subtileza melódica e rítmica e pela precisão e clareza das suas composições, a música do trio encontra no saxofone tenor de Rick Margitza um veículo de expansão sonora, permitindo-lhe explorar matizes e intensidades emocionais habitualmente menos presentes no som do grupo. O tom impressionista que marca habitualmente a música dos VEIN é, portanto, reconfigurado pela capacidade expressiva de Margitza, um improvisador experimentado e de grande capacidade técnica, sendo portanto legítimo esperar deste concerto uma música que à sofisticação do jazz de sensibilidade europeia do grupo suíço alia a pulsação do grande jazz da tradição norte-americana.
11 Novembro | 21h30
Grande Auditório
Mostly Other People Do The Killing – “Loafer’s Hollow”
Steven Bernstein, slide trompete
Dave Taylor, trombone, trombone baixo
Jon Irabagon, saxofones tenor e soprano
Ron Stabinsky, piano, sintetizador
Brandon Seabrook, guitarra, banjo, eletrónicas
Kevin Shea, bateria
Fundada em 2003 pelo contrabaixista e compositor Moppa Elliott, a banda Mostly Other People Do The Killing tem vindo a afirmar-se progressivamente como um dos mais desafiantes projetos da cena jazzística contemporânea. Originalmente um quarteto, desta formação fez parte, desde o seu início, o multifacetado trompetista Peter Evans, que, no entanto, abandonou a banda em 2014. Esta mudança conduziu a uma reconversão do quarteto em septeto após a integração de quatro novos instrumentistas, entre os quais o Steve Bernstein, que fez parte dos Lounge Lizards, a banda seminal de John Lurie cuja abordagem pós-moderna do jazz constitui uma das grandes inspirações da banda novaiorquina, que se apresenta pela primeira vez em Portugal neste seu novo formato.
exemplos os álbuns de versões da música de Art Blakey ou Ornette Coleman.
Neste festival apresentam o seu mais recente álbum, Loafer’s Hollow, editado em fevereiro deste ano, e no qual, Moppa Elliott, o compositor principal da banda nova-iorquina, prossegue a sua exploração de uma música simultaneamente angular e fluida, composta de sistemas multi-referenciais, inspirados nas técnicas literárias dos escritores a quem algumas das peças são dedicadas (entre eles, Thomas Pynchon e David Foster Wallace), usando-os de modo a permitir uma livre digressão por diversos idiomas e estilos jazzísticos sem que a música não soe nunca formulaica ou formalista, mas antes inovadora e desafiante.
12 Novembro | 17h00
Grande Auditório
Big Band e Ensemble de Cordas ESMAE
O Guimarães Jazz aposta numa vertente pedagógica, e este projeto de direção da Big Band e do Ensemble de Cordas da ESMAE constitui, a par com as oficinas de jazz, um dos eixos estruturantes dessa vocação formativa. Iniciada, nos moldes atuais, em 2012, esta parceria mantém este ano a sua proposta de residência e trabalho de colaboração entre os alunos da ESMAE e o compositor designado para os dirigir, papel que este ano é assumido pelo saxofonista Jeff Lederer, um músico bem conhecido do Guimarães Jazz, e pela vocalista nova-iorquina Mary LaRose. Assim, o Guimarães Jazz volta a proporcionar a um grupo de jovens músicos (de jazz e de música clássica) uma experiência profissional de elevada exigência, colocando-os em contacto com os métodos de criação musical de dois músicos reputados da cena jazzística novaiorquina da atualidade, com uma relevante atividade na direção orquestral.
12 Novembro | 21h30
Pcc / Black Box
Projeto Guimarães Jazz / Porta-Jazz #4
Tom Ward, saxofones, flauta, clarinete baixo
Sérgio Tavares, contrabaixo
Acácio Salero, bateria
Jorge Louraço Figueira, dramaturgia
Catarina Lacerda, interpretação
No contexto da parceria entre o festival Guimarães Jazz e a associação Porta-Jazz, surge este projeto de cruzamento música-teatro. Durante uma semana de residência artística, o dramaturgo Jorge Louraço Figueira escreve um texto e a atriz Catarina Lacerda interpreta-o, em colaboração com um quarteto liderado por Nuno Trocado(guitarra), com Tom Ward (saxofones, flauta, clarinete baixo), Sérgio Tavares (contrabaixo) e Acácio Salero (bateria). O assunto central da residência é a exploração dos caminhos do som e da palavra, no confronto entre contribuições pré-definidas e improvisadas, com vista à conjugação, coletiva e coerente, das várias propostas individuais. Tudo sob o signo do jazz.
16 Novembro | 21h30
Grande Auditório
Jan Garbarek Group Featuring Trilok Gurtu
Trilok Gurtu, bateria e percussão
Rainer Brüninghaus, teclados, piano
Yuri Daniel, contrabaixo
O saxofonista norueguês Jan Garbarek volta ao Guimarães Jazz. Considerado um dos mais distintivos representantes do chamado “som ECM”, relativo à prestigiada editora com o mesmo nome, é hoje consensualmente reconhecido como um nome incontornável da música contemporânea, enquanto compositor e como membro de formações marcantes das últimas décadas, ao lado de eminentes figuras do jazz como Keith Jarrett, Ralph Towner, John Abercrombie, Kenny Wheeler ou Charlie Haden, entre outros.
Inicialmente vinculado a correntes estéticas mais próximas do free jazz e da música experimental, Garbarek rapidamente evoluiu para um estilo pessoal marcado pela espacialização do som, pela utilização do silêncio enquanto elemento musical e para a exploração de possibilidades melódicas dentro da tonalidade, afastando-se assim definitivamente da matriz da dissonância e da desconstrução.
A aproximação aos territórios da world music, motivada pela ambição do saxofonista de expansão dos horizontes da sua música, tornou-se progressivamente mais profunda, tendo dado a origem a relações de cumplicidade artística com diversos músicos não-ocidentais, praticantes de uma música firmemente ancorada nas raízes da sua tradição cultural e musical. É esse o caso deste quarteto, o qual inclui, para além do próprio Garbarek e alguns dos seus habituais colaboradores, nomeadamente o contrabaixista Yuri Daniel (músico com uma conhecida ligação a Portugal), o teclista Rainer Brüninghaus e o percussionista indiano Trilok Gurtu.
17 Novembro | 21h30
Grande Auditório
Allison Miller’s Boom Tic Boom
Myra Melford, piano
Haggai Cohen, contrabaixo
Charles Burnham, violino
Kirk Knuffke, corneta
Ben Goldberg, clarinete
Baterista de grande sensibilidade melódica e compositora talentosa com uma linguagem livre e flexível, próxima das correntes da improvisação, Allison Miller é uma das mais proeminentes figuras da cena jazzística novaiorquina da última década. A par de uma intensa atividade enquanto colaboradora de prestigiados músicos contemporâneos, tais como Ani DiFranco, Natalie Merchant, Ben Goldberg e Marty Ehrlich, entre outros, Miller apresenta um relevante currículo enquanto líder, sobretudo no contexto do grupo Boom Tic Boom.
Em 2009, Miller funda a banda Boom Tic Boom, reunindo para esse efeito uma formação que incluía a pianista Myra Melford, o contrabaixista Todd Sickafoose e a violinista Jenny Scheinman, todos eles músicos reputados da cena jazzística novaiorquina. Através desse grupo, concebido como um veículo privilegiado de expressão da faceta composicional da baterista, Allison Miller desenvolve uma música angular e melodicamente complexa, próxima do jazz progressivo, ao mesmo tempo que usa a dinâmica coletiva da banda para explorar a improvisação, sendo a conjugação destas dimensões o elemento que confere ao resultado final uma identidade e propósito próprios. A solidez do corpo de trabalho de Miller, tanto enquanto compositora como enquanto instrumentista, é amplamente reconhecida no circuito jazzístico, como o provam as inúmeras distinções atribuídas por instituições e publicações de jazz, sendo a baterista também atualmente a Embaixadora para o Jazz do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América.
A estreia discográfica dos Boom Tic Boom deu-se com o álbum homónimo, editado em 2010 e composto quase exclusivamente por composições originais de Allison Miller. Posteriormente, a banda lançou um segundo registo de estúdio (No Morphine, No Lilies, de 2013), com a mesma formação original mas agora contando também com a participação de alguns músicos notáveis como o trompetista Steve Bernstein e o violoncelista Erik Friedlander, no qual se nota uma maior ambição orquestral. Em 2016, foi publicado o álbum Otis Was a Polar Bear, o qual constituirá o foco principal de atenção do concerto no Guimarães Jazz, onde Allison Miller se apresenta acompanhada de Myra Melford, do contrabaixista israelita Haggai Cohen (em substituição do contrabaixista original, Todd Sickafoose) do violinista Charles Burnham (em substituição de Jenny Scheinman) e dos dois mais recentes membros desta formação: o cornetista Kirk Knuffke e o clarinetista Ben Goldberg.
18 Novembro | 18h30
Pequeno Auditório
Jeff Lederer / Joe Fiedler Quartet Feat. Mary Larose
Jeff Lederer, saxofone, clarinete
Joe Fiedler, trombone
Mary LaRose, voz
George Schuller, bateria
Nick Dunston, contrabaixo
A formação que tem nesta edição a responsabilidade de conduzir as jam sessions e as oficinas de jazz é liderada pelo saxofonista Jeff Lederer, o qual já atuou por diversas ocasiões no festival, integrado em diferentes grupos, e pelo trombonista Joe Fiedler, dois dos mais interessantes músicos da atual cena jazzística norte-americana.
Grande Auditório
Darcy James Argue’s Secret Society – “Real Enemies”
Dave Pietro, flautim, flauta, flauta alto, saxofone soprano, saxofone alto
Rob Wilkerson, flauta, clarinete, saxofone soprano, saxofone alto
Peter Hess, clarinete Eb, clarinete Bb, saxofone tenor
Lucas Pino, clarinete, clarinete baixo, saxofone tenor
Carl Maraghi, clarinete, clarinete baixo, saxofone barítono
Jonathan Powell, trompete
Sam Hoyt, trompete
Matt Holman, trompete
Nadje Noordhuis, trompete
David Smith, trompete
Mike Fahie, trombone
Ryan Keberle, trombone
Darius Christian Jones, trombone
Jennifer Wharton, trombone
Sebastian Noelle, guitarra
Adam Birnbaum, piano
Matt Clohesy, contrabaixo
Jared Schonig, bateria
O Guimarães Jazz encerra esta edição com a estreia em Portugal de um dos mais inventivos e originais projetos de big band da atualidade: a Secret Society, um ensemble de dezoito músicos liderado por Darcy James Argue, um compositor jovem e idiossincrático, com uma singular visão musical e artística, que se tem afirmado como um dos valores emergentes do jazz contemporâneo.
Real Enemies, o seu trabalho mais recente, foi concebido como parte de uma performance multimédia, desta vez em colaboração com o escritor e realizador Isaac Butler, acerca das estratégias de propaganda e vigilância características das sociedades contemporâneas. O imaginário distópico é, aliás, uma característica distintiva da visão artística do compositor, uma vez que as suas peças instrumentais são apoiadas por um subtexto narrativo de forte conteúdo político. O tom geral das peças que compõe o álbum transmite uma impressão imersiva de claustrofobia e paranoia, naquela que se pode considerar, mais do que uma evocação, uma citação das bandas sonoras dos filmes noir da primeira metade do século passado e dos ambientes psicológicos típicos da Guerra Fria, agora na sua versão digital.
As composições complexas e multidimensionais de Darcy James Argue revelam um conhecimento profundo das big bands da “era dourada” do jazz e dos seus métodos de construção melódica e rítmica, que em Real Enemies é atualizado por uma miríade de influências e contaminações estéticas – desde o pós-rock e o funk até à música minimal contemporânea, do cinema político norte-americano ao escritor William S. Burroughs, de Duke Ellington a Philip Glass. Nesse sentido, pode dizer-se que a multireferencialidade é um dos traços distintivos da música deste compositor.
Atividades Paralelas
De 6 a 18 Novembro
Vários locais de Guimarães
Animações Musicais
De 9 a 11 Novembro | 23h30-02h00
Café Concerto
Jam Sessions
Jeff Lederer, Joe Fiedler, Mary Larose, George Schuller, Nick Dunston
Oficinas de Jazz
Jeff Lederer, Joe Fiedler, Mary Larose, George Schuller, Nick Dunston
14 Novembro | 21h30
Grande Auditório
Uma História de Jazz – Capítulo 3º
De 16 a 18 Novembro | 24h00-02h00
Convívio Associação Cultural
Jam Sessions
Jeff Lederer, Joe Fiedler, Mary Larose, George Schuller, Nick Dunston
Para mais informações, clicar aqui.