Concerto de Abertura
Ensemble Bonne Corde | Ensemble Leida
4ª feira | 17 Setembro
18h00 | Grande Auditório
Transmissão direta na Antena 2 e RTP Palco
Entrada livre
(mediante o levantamento de ingresso na bilheteira
da Fundação Gulbenkian e sujeita à lotação da sala)
Ensemble Bonne Corde
Diana Vinagre, violoncelo barroco & direção artística
Ana Quintans, soprano
Emily Robinson, violoncelo barroco
Josep Maria Marti Duran, tiorba
Fernando Miguel Jalôto, cravo & órgão
Programa
Lamentos Sacro-Profanos
Pietro Antonio Locatelli – Largo, do Concerto XI a 5 op. 1, em dó menor
(arranjo para violoncelo e baixo contínuo)
Georg Friederich Händel – “Credete al mio dolore”, ária de Morgana da ópera Alcina, HWV 34
Antonio Caldara – Chiacona, das Suonate da camera a due violini, con il basso continuo, op. 2 n.º 12 em sib maior
(arranjo para 2 violoncelos e baixo contínuo)
Georg Friederich Händel – “Oh Sleep, why dost thou leave me?”, da oratória Semele HWV 58
(arranjo para tiorba solo)
Georg Friederich Händel – Larghetto, da Trio Sonata op. 2 n.º 5 em sol m, HWV 390
(arranjo para 2 violoncelos e baixo contínuo)
Joseph Hector Fiocco – Première Lamentation du Jeudi
I. De Lamentatione Jeremiae Prophetae
II. Teth. Defixae sunt in terra
III. Jod. Sederunt in terra
IV. Defecerunt prae lacrimis
soprano, 2 violoncelos obbligati e baixo contínuo
Ao longo da história da música ocidental, o Lamento transpôs fronteiras entre o sagrado e o profano, afirmando-se pela sua força expressiva e assumindo um lugar central no período barroco. Desde a prática madrigalesca e as lamentações litúrgicas, até à ópera, a cantata e a música instrumental, tornou-se um recurso privilegiado para a expressão da dor, da perda e da contemplação em planos diversos. Em Lamentos Sacro-Profanos, obras de Locatelli, Händel, Caldara e Fiocco revelam a versatilidade deste meio, capaz de servir tanto o drama teatral como a meditação espiritual, enquanto veículo pictórico de afetos e emoções universais.
Leida
Mariana Dionísio, direção
Mariana Dionísio, Leonor Arnaut, Beatriz Nunes, Filipa Franco, Nazaré da Silva, João Neves, Hugo Henriques, Henrique Coelho, vozes
Programa
Pocket Portraits
Mariana Dionísio – Mythological Portraits
I. Framing
II. Weaving
III. Figuring
Mariana Dionísio – Suite Caleidoscópica
I – Circundar
II – Refratar
III – Cruzar
Mariana Dionísio – Bacharolle
Mariana Dionísio – Purple Green
Mariana Dionísio – Postlude
Leida foi concebida por Mariana Dionísio para funcionar como um instrumento a 8 vozes.
Cada peça é um conjunto de premissas de parametrização e limitação que as tornam, consequentemente, sub-instrumentos. É nesses sub-instrumentos onde improvisam ou interpretam as peças que escreveu.
Nos dias 17, 18 e 19 de setembro realiza-se a 15ª edição do Festival Jovens Músicos, organizado pela Antena 2 e pelo Serviço de Música da Fundação Calouste Gulbenkian. Este Festival é o culminar da 38ª edição do Prémio Jovens Músicos.
Durante três dias decorrem 11 eventos, dos quais 4 concertos nos Auditórios da Fundação Gulbenkian, transmitidos em direto em antena e em vídeo online na RTP Palco, aqui.
