18 Outubro 19h00
Auditório Caixa Geral Depósitos,
Entrada livre
Matilde Loureiro e Anne Kaasa
Matilde Loureiro, Violino
Anne Kaasa, piano
Programa
Um Serão Nórdico
Wilhelm Peterson-Berger (1867-1942) – Suite op. 15
Dedicatória
Serenata
Canção de embalar
Dança de facho
Serenata
Canção de embalar
Dança de facho
Johan Svendsen (1840-1911) – Romanza para violino e orquestra, em Sol Maior, op. 26 (versão para violino e piano)
Jean Sibelius (1865-1957) – Quatro peças, op. 115
Nas planícies
Balada
Humoresque
Os Sinos
Balada
Humoresque
Os Sinos
Edvard Grieg (1843-1907) – Sonata em Dó menor, op. 45
Allegro molto ed appassionato
Allegretto espressivo alla romanza
Allegro animato
Allegretto espressivo alla romanza
Allegro animato
Neste concerto apresentam-se compositores da Suécia, Finlândia e Noruega que têm em comum o facto de se inspirarem na natureza, na mitologia e na música popular nórdica.
Wilhelm Peterson-Berger (1867-1942) formou-se como organista e compositor em Estocolmo e Dresden. Depois trabalhou como crítico musical num importante jornal na capital sueca, além de se dedicar à composição. Ganhou muita popularidade com as suas peças pitorescas para piano, Frösöblomster, (Flores da Frösö), e pelos seus dramas musicais. Compôs também várias sinfonias e obras corais, além de música de câmara. A Suite para violino e piano, op. 15 foi escrita em 1896 na ilha de Frösö, sendo uma obra inspirada pela música popular sueca e pela natureza amável daquela região.
O compositor finlandês Jean Sibelius (1865-1957) começou cedo a estudar violino, tendo como primeira ambição seguir uma carreira de violinista, mas acabando por se dedicar ao estudo de composição, em Helsínquia e depois em Berlim. Ganhou cedo um grande reconhecimento internacional pelas suas obras sinfónicas. As suas obras de música de câmara, embora menos conhecidas, são também muito interessantes. As Quatre Peças, op. 115 foram compostas em 1929, na casa idílica e campestre, Ainola, que Sibelius fez construir em 1904.
Também Johan Svendsen (1840-1911) iniciou a sua carreira como violinista. Começou muito jovem a tocar nas orquestras militares, e também a dirigir. Em 1863, obteve uma bolsa para estudar no famoso Conservatório de Leipzig. Dedicou-se, a partir daí à composição e à direção de orquestra. Colaborou durante vários anos com o seu compatriota Grieg na direcção da Orquestra da Musikkforeningen em Oslo; trabalhou a seguir como Maestro titular da Ópera Real em Copenhaga e foi com frequência maestro convidado por grandes orquestras mundiais. A Romanza para violino e orquestra, foi escrita em Oslo, em 1881.
Edvard Grieg (1843-1907) demonstrou cedo um talento musical. Aos 15 anos foi para o Conservatório em Leipzig para estudar piano e composição. Compôs, aos 25 anos, o seu Concerto para Piano e Orquestra, que lhe fez ganhar uma fama internacional, e que lhe mereceu o encorajamento de Franz Liszt. Entre as suas composições encontram-se três sonatas para violino e piano. A Sonata em Dó menor foi escrita em 1885, na casa de Grieg, Troldhaugen, nos arredores de Bergen. O dramatismo intenso desta música, alternando com um profundo lirismo, evoca a natureza norueguesa, com a qual o compositor tinha uma ligação fortíssima.
Transmissão direta
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Anabela Luís
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Anabela Luís
Matilde Loureiro, nasceu em Lisboa. A violinista tem-se apresentado em Portugal (na Fundação C. Gulbenkian, Palácio Foz, Centro Cultural de Belém, Palácio Fronteira em Lisboa, Casa da Música no Porto, e em festivais como o do Convento dos Capuchos e o Zêzerearts), nos Países Baixos, Itália, França, Inglaterra, República Checa e Brasil.
Formou-se na Escola de Música do Conservatório Nacional, na classe de Luís Cunha, e com Ilya Grubert no Conservatório de Amesterdão, onde conclui a licenciatura com distinção em 2016. Tem sido também acompanhada por Eliot Lawson, Maria Milstein e Hélène Schmitt. Atualmente estuda no Mozarteum em Salzburg, na classe de Esther Hoppe. Frequenta regularmente masterclasses, nomeadamente com Gerhard Schulz, Gérard Caussé, Svetlin Roussev, Rita Wagner e Ferenc Rados. É bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian.
Foram-lhe atribuídos vários prémios em concursos nacionais e internacionais (Jeunesses Musicales de Belgrado e concurso do Fundão/prémio especial do Governo do Pará em 2016, Concertino Praga em 2009, Prémio Jovens Músicos em 2008, em Música de câmara) e festivais (Stift festival, Holanda, em 2010 Portogruaro, Itália, em 2012, Verão Clássico Lisboa, em 2015,). Apresentou-se a solo com a Orquestra Clássica da Madeira e várias orquestras académicas e de festivais (como o do Pará, em 2017).
Formou-se na Escola de Música do Conservatório Nacional, na classe de Luís Cunha, e com Ilya Grubert no Conservatório de Amesterdão, onde conclui a licenciatura com distinção em 2016. Tem sido também acompanhada por Eliot Lawson, Maria Milstein e Hélène Schmitt. Atualmente estuda no Mozarteum em Salzburg, na classe de Esther Hoppe. Frequenta regularmente masterclasses, nomeadamente com Gerhard Schulz, Gérard Caussé, Svetlin Roussev, Rita Wagner e Ferenc Rados. É bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian.
Foram-lhe atribuídos vários prémios em concursos nacionais e internacionais (Jeunesses Musicales de Belgrado e concurso do Fundão/prémio especial do Governo do Pará em 2016, Concertino Praga em 2009, Prémio Jovens Músicos em 2008, em Música de câmara) e festivais (Stift festival, Holanda, em 2010 Portogruaro, Itália, em 2012, Verão Clássico Lisboa, em 2015,). Apresentou-se a solo com a Orquestra Clássica da Madeira e várias orquestras académicas e de festivais (como o do Pará, em 2017).
Anne Kaasa, pianista norueguesa radicada em Portugal, é caracterizada pela revista francesa Le Monde de la Musique como “uma pianista que se destaca no abundante mundo de solistas pela profundidade das suas interpretações, pela fluidez do seu discurso musical e pela delicadeza do seu toucher”
A actividade concertista tem levado a Anne Kaasa a tocar em salas como Wigmore Hall (Londres), Grande Auditório da Fundação Gulbenkian e do Centro Cultural de Belém (Lisboa), Auditorio Nacional (Madrid), Ateneu Romano (Bucareste) e Palácio Sheremetev (S. Petersburgo) e em festivais internacionais como Ljubliana Festival, Nuits pianistiques de Aix-en-Provence, Festival de Maputo, Festival de Costa de Estoril, Festival de Madeira e Dias da Música no CCB.
Tem-se apresentado como solista com orquestras, entre as quais a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra de la Comunidad de Madrid, a Orquestra Filarmónica de Baden-Baden e a Orquestra de Câmara de Florença.
Anne Kaasa tem gravado para rádios em França, Espanha, Eslovénia, Noruega e Portugal. As suas gravações em CD de obras de Grieg, Ravel e Debussy para as editoras EMI Classics, Grave, e Saphir foram muito elogiadas pela crítica musical internacional.
A actividade concertista tem levado a Anne Kaasa a tocar em salas como Wigmore Hall (Londres), Grande Auditório da Fundação Gulbenkian e do Centro Cultural de Belém (Lisboa), Auditorio Nacional (Madrid), Ateneu Romano (Bucareste) e Palácio Sheremetev (S. Petersburgo) e em festivais internacionais como Ljubliana Festival, Nuits pianistiques de Aix-en-Provence, Festival de Maputo, Festival de Costa de Estoril, Festival de Madeira e Dias da Música no CCB.
Tem-se apresentado como solista com orquestras, entre as quais a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra de la Comunidad de Madrid, a Orquestra Filarmónica de Baden-Baden e a Orquestra de Câmara de Florença.
Anne Kaasa tem gravado para rádios em França, Espanha, Eslovénia, Noruega e Portugal. As suas gravações em CD de obras de Grieg, Ravel e Debussy para as editoras EMI Classics, Grave, e Saphir foram muito elogiadas pela crítica musical internacional.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2 RTP