30 Dezembro | 18h00
no Auditório da Rádio Nacional Polaca,
em Katowice,
a 8 de Dezembro de 2017
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
Oratória de Natal, BWV 248
– Cantatas I, II, IV e VI
Lenneke Ruiten e Hélène Walter (S)
Christopher Ainslie (CT)
Helena Rasker (CA)
Paul Schweinester e Valerio Contaldo (T)
James Platt (B)
Direção de Marc Minkowski
Les Musiciens du Louvre © Benjamin Chelly
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Rádio Nacional Polaca, em Katowice
O Oratório de Natal BWV 248 de Johann Sebastian Bach é um oratório composto para ser apresentado na igreja durante a época do Natal. Foi escrito entre Outubro e Dezembro de 1734, quando Bach havia já concluído a parte mais significativa da sua obra sacra, incluindo a quase totalidade das rubricas que compõem a grandiosa Missa em Si menor BWV 232, o bem conhecido Magnificat BWV 243 ou qualquer uma das suas Paixões.
Este Oratório incorpora a música de composições anteriores do próprio compositor, inclusive três cantatas seculares, escritas entre 1733 e 1734, e uma cantata extraviada nos dias de hoje, BWV 248a. A data é confirmada no manuscrito de Bach.
Essa obra pertence a um grupo de três oratórios escritos no final da carreira de Bach, em 1734 e 1735, para as principais festividades, sendo os outros o Oratório de Ascensão BWV 11 e o Oratório de Páscoa BWV 249.
O oratório tem seis partes, sendo cada uma delas destinadas a apresentação num dia das festas principais do período de Natal. Modernamente, a peça é geralmente apresentada como um todo, ou dividida em duas partes iguais. A duração total da obra é aproximadamente três horas.
De modo similar aos outros oratórios, inclui um tenor Evangelista como narrador e faz uma paródia de composições anteriores, sendo o Oratório de Natal a obra mais longa e complexa.
A primeira parte (para o dia de Natal) descreve o Nascimento e a Nominação de Jesus; a segunda (para o dia 26 de dezembro), a Anunciação aos Pastores; a terceira (para 27 de dezembro), a Adoração dos Pastores; a quarta (para o Dia de Ano Novo), a Circuncisão de Jesus; a quinta (para o domingo após o Ano Novo), a Jornada dos Reis Magos, e a sexta (para a Epifania), a Adoração dos Reis Magos.
@ János Posztós, em Müpa, Budapest