18 Abril 21h00
Realização e Apresentação: Reinaldo Francisco
Produção: Alexandra Louro de Almeida / Cristina do Carmo / Zulmira Holstein
Gravação pela Antena 2/RTP
no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian,
em Lisboa, a 2 de Novembro de 2018
Giuseppe Verdi | Messa da Requiem
O maestro Michel Corboz regressa ao Requiem de Verdi, uma da obra marcante na sua longa e profícua relação com o Coro e a Orquestra Gulbenkian. A gravação do Requiem para a Erato / Virgin Classics colheu enorme entusiasmo crítico e popular, tendo-se tornado peça fundamental na discografia de Corboz e dos agrupamentos da Gulbenkian. Maestro Titular do Coro Gulbenkian desde 1969, a sua personalidade musical está de tal forma impressa na identidade do grupo que as duas se confundem, como sempre acontece nos casos em que a música se torna o reflexo de uma profunda cumplicidade.
Para consultar a Folha de Sala do Concerto, clicar aqui.
Erika Grimaldi nasceu em Asti, Itália, e diplomou-se pelo Conservatório Giuseppe Verdi de Turim.
Foi premiada no Concurso Internacional
Crescentino, em Vercelli, e no Concurso
Internacional Giacomo Lauri-Volpi, em Espanha.
Depois de vencer o Concurso da Comunidade
Europeia, em 2008, estreou-se no papel de Mimi,
em La bohème, no Teatro Regio de Turim. No ano
seguinte estreou-se nos papéis de Adina (L’elisir
d’amore), no Teatro Filarmonico de Verona,
Pamina (A flauta mágica), no Teatro Massimo
de Palermo, e Donna Anna (Don Giovanni), no
Festival de Avenches, na Suíça. Estreou-se no
Teatro dell’Opera di Roma em 2010, como Anaï
em Moïse et Pharaon de Rossini, sob a direção de
Riccardo Muti. Na mesma temporada, cantou a
sua primeira Micaëla (Carmen), no Teatro Lírico
de Cagliari. Desde então, interpretou, com grande
sucesso, mais de uma dúzia de personagens
no Teatro Regio de Turim. Atuou também na
Ópera Estadual da Baviera (Munique), no Teatro
di San Carlo (Nápoles) e na Ópera Nacional de
Montpellier, entre outros palcos europeus.
Na temporada passada, Erika Grimaldi estreou-se
no papel de Nedda (Pagliacci) no Teatro Regio
de Turim. Outras atuações incluíram: Mathilde
(Guillaume Tell), na Ópera Estadual da Baviera;
Mimi, na Ópera de San Francisco; Pagliacci, na
Deutsche Oper Berlin; Don Giovanni, Turandot e
Falstaff, no Teatro Regio de Turim; o Requiem de
Verdi com a Orquestra Sinfónica de Londres.
Os seus compromissos na presente temporada
incluem as óperas Così fan tutte e As bodas de Figaro,
no Teatro Bolshoi, em Moscovo.
no papel de Nedda (Pagliacci) no Teatro Regio
de Turim. Outras atuações incluíram: Mathilde
(Guillaume Tell), na Ópera Estadual da Baviera;
Mimi, na Ópera de San Francisco; Pagliacci, na
Deutsche Oper Berlin; Don Giovanni, Turandot e
Falstaff, no Teatro Regio de Turim; o Requiem de
Verdi com a Orquestra Sinfónica de Londres.
Os seus compromissos na presente temporada
incluem as óperas Così fan tutte e As bodas de Figaro,
no Teatro Bolshoi, em Moscovo.
A cantora russa Elena Zhidkova iniciou a sua
carreira profissional na Deutsche Oper Berlin.
O Festival de Bayreuth convidou-a então para
interpretar os papéis de Flosshilde e Schwertleite
(O anel do nibelungo) e o maestro Claudio Abbado
solicitou a sua colaboração em concerto, para
cantar Parsifal de Wagner e Cenas do “Fausto”
de Goethe de Schumann.
carreira profissional na Deutsche Oper Berlin.
O Festival de Bayreuth convidou-a então para
interpretar os papéis de Flosshilde e Schwertleite
(O anel do nibelungo) e o maestro Claudio Abbado
solicitou a sua colaboração em concerto, para
cantar Parsifal de Wagner e Cenas do “Fausto”
de Goethe de Schumann.
Elena Zhidkova estreou-se no Teatro Real de
Madrid como Waltraute (O crepúsculo dos Deuses).
No Teatro Nacional de Tóquio interpretou
Octavian (O cavaleiro da rosa), Fricka (O anel
do nibelungo) e Brangäne (Tristão e Isolda). Foi
efusivamente aplaudida a sua estreia no Scala
de Milão como Judite, em O castelo do Barba Azul,
de Bartók, um papel que lhe valeu também a
atribuição da “Máscara de Ouro” pela sua atuação
no Teatro Mariinsky de São Petersburgo. Viria a
interpretar várias vezes este papel com grande
sucesso, nomeadamente no Festival Saito Kinen,
sob a direção de Seiji Ozawa, e no Barbican
Centre, com a Sinfónica de Londres e Valéry
Gergiev.
Madrid como Waltraute (O crepúsculo dos Deuses).
No Teatro Nacional de Tóquio interpretou
Octavian (O cavaleiro da rosa), Fricka (O anel
do nibelungo) e Brangäne (Tristão e Isolda). Foi
efusivamente aplaudida a sua estreia no Scala
de Milão como Judite, em O castelo do Barba Azul,
de Bartók, um papel que lhe valeu também a
atribuição da “Máscara de Ouro” pela sua atuação
no Teatro Mariinsky de São Petersburgo. Viria a
interpretar várias vezes este papel com grande
sucesso, nomeadamente no Festival Saito Kinen,
sob a direção de Seiji Ozawa, e no Barbican
Centre, com a Sinfónica de Londres e Valéry
Gergiev.
Outros destaques da sua brilhante
carreira incluem: Fricka, na Deutsche Oper
Berlin e no Grand Théâtre de Genève; Venus
(Tannhäuser), na Semperoper Dresden; Kundry
(Parsifal), em Lyon, Mannheim e Düsseldorf,
Princesa Estrangeira (Rusalka) e Eboli (Don Carlos),
na Ópera de Viena; Charlotte (Werther), sob a
direção de M. Plasson. Obteve também grande
sucesso como Didon (Les Troyens) e como Amneris
(Aida), na Ópera Estadual de Hamburgo, e ainda
como Santuzza (Cavalleria Rusticana), na Deutsche
Oper Berlin e na Ópera da Bastilha, em Paris.
carreira incluem: Fricka, na Deutsche Oper
Berlin e no Grand Théâtre de Genève; Venus
(Tannhäuser), na Semperoper Dresden; Kundry
(Parsifal), em Lyon, Mannheim e Düsseldorf,
Princesa Estrangeira (Rusalka) e Eboli (Don Carlos),
na Ópera de Viena; Charlotte (Werther), sob a
direção de M. Plasson. Obteve também grande
sucesso como Didon (Les Troyens) e como Amneris
(Aida), na Ópera Estadual de Hamburgo, e ainda
como Santuzza (Cavalleria Rusticana), na Deutsche
Oper Berlin e na Ópera da Bastilha, em Paris.
Natural de Santa Maria da Feira, Paulo
Ferreira é atualmente o tenor português com
maior notoriedade no panorama operático
internacional. Bolseiro da Fundação Calouste
Gulbenkian, estudou piano, violoncelo e canto
na Academia de Música de Santa Maria da Feira
e concluiu o Curso de Canto da ESMAE, no
Porto. Posteriormente aperfeiçoou-se em Itália
com Marinella Melli e Enza Ferrari. Estudou
igualmente com Illeana Cotrubas, Renata Scotto
e Franco Sioli.
Ferreira é atualmente o tenor português com
maior notoriedade no panorama operático
internacional. Bolseiro da Fundação Calouste
Gulbenkian, estudou piano, violoncelo e canto
na Academia de Música de Santa Maria da Feira
e concluiu o Curso de Canto da ESMAE, no
Porto. Posteriormente aperfeiçoou-se em Itália
com Marinella Melli e Enza Ferrari. Estudou
igualmente com Illeana Cotrubas, Renata Scotto
e Franco Sioli.
Em 2011 estreou-se na grande sala
de concertos da Philharmonie de Colónia, ao lado
de Anna Netrebko, com a Gürzenich Orchestra
e o maestro Cláudio Vandelli. Tem-se apresentado
por toda a Europa, em palcos como o Palácio
Euskalduna (Bilbau), a Welsh National Opera
(Cardiff), o Teatro San Carlo (Nápoles), a Ópera
de Hanôver, o Oldenburgisches Staatstheater,
o Pfalztheater-Kaiserslautern, o Stadthalle
Bayreuth, a Ópera de Basileia ou a Ópera de
Malmö, interpretando o protagonista masculino
em grandes óperas como Tosca, Turandot, Manon
Lescaut, Un ballo in maschera, Nabucco, La forza del
destino, Il trovatore, Attila, Adriana Lecouvreur,
La Wally, Carmen ou La Gioconda.
de concertos da Philharmonie de Colónia, ao lado
de Anna Netrebko, com a Gürzenich Orchestra
e o maestro Cláudio Vandelli. Tem-se apresentado
por toda a Europa, em palcos como o Palácio
Euskalduna (Bilbau), a Welsh National Opera
(Cardiff), o Teatro San Carlo (Nápoles), a Ópera
de Hanôver, o Oldenburgisches Staatstheater,
o Pfalztheater-Kaiserslautern, o Stadthalle
Bayreuth, a Ópera de Basileia ou a Ópera de
Malmö, interpretando o protagonista masculino
em grandes óperas como Tosca, Turandot, Manon
Lescaut, Un ballo in maschera, Nabucco, La forza del
destino, Il trovatore, Attila, Adriana Lecouvreur,
La Wally, Carmen ou La Gioconda.
Sob a direção
de maestros de renome internacional, é também
intensa a sua agenda de concertos, incluindo
obras como o Requiem de A. Lloyd-Webber,
a 9ª Sinfonia e Cristo no Monte das Oliveiras de
Beethoven; a Petite messe solennelle de Rossini,
A primeira noite de Walpurgis de Mendelssohn
ou o Requiem de Mozart. Estreou-se recentemente
na Filarmónica de Berlim como tenor solista da
Messa da Requiem de Verdi.
de maestros de renome internacional, é também
intensa a sua agenda de concertos, incluindo
obras como o Requiem de A. Lloyd-Webber,
a 9ª Sinfonia e Cristo no Monte das Oliveiras de
Beethoven; a Petite messe solennelle de Rossini,
A primeira noite de Walpurgis de Mendelssohn
ou o Requiem de Mozart. Estreou-se recentemente
na Filarmónica de Berlim como tenor solista da
Messa da Requiem de Verdi.
O baixo russo Nikolay Didenko diplomou-se em
canto e direção pela Academia de Arte Coral de
Moscovo. Foi solista da Nova Ópera de Moscovo e
membro do Estúdio da Grande Ópera de Houston.
As suas atuações neste domínio incluem:
Il turco in Italia (Don Geronio), com a Ópera Real
Dinamarquesa; I Capuleti e i Montecchi (Capellio),
com a Opera North; Aida (Ramfis) e Norma
(Oroveso), no Teatro Comunale de Bolonha;
La Sonnambula e Don Pasquale, no Teatro Bolshoi;
Falstaff (Pistola), na Ópera de Bilbau;
Don Carlos (Filipe II) e Don Giovanni (Leporello),
na Ópera de Colónia. Atuou também na New
York City Opera e na Metropolitan Opera.
canto e direção pela Academia de Arte Coral de
Moscovo. Foi solista da Nova Ópera de Moscovo e
membro do Estúdio da Grande Ópera de Houston.
As suas atuações neste domínio incluem:
Il turco in Italia (Don Geronio), com a Ópera Real
Dinamarquesa; I Capuleti e i Montecchi (Capellio),
com a Opera North; Aida (Ramfis) e Norma
(Oroveso), no Teatro Comunale de Bolonha;
La Sonnambula e Don Pasquale, no Teatro Bolshoi;
Falstaff (Pistola), na Ópera de Bilbau;
Don Carlos (Filipe II) e Don Giovanni (Leporello),
na Ópera de Colónia. Atuou também na New
York City Opera e na Metropolitan Opera.
Cantor
versátil, Nikolay Didenko afirmou-se também
em concerto, interpretando com regularidade
grandes obras como: o Requiem de Verdi, no
Festival Beethoven, com a Mozarteum Orchestra
Salzburg e o maestro Alexander Shelley, e com
a Orchestre National d’Île-de- France e Enrique
Mazzola; o Requiem Polaco de Penderecki, com
a Sinfónica Simón Bolívar; a Sinfonia nº 13 de
Chostakovitch, com a Sinfónica de Malmö e
com a Sinfónica de Tóquio (Suntory Hall); a Petite
messe solennelle de Rossini, em Colónia; a Sinfonia
nº 14 de Chostakovitch, com a St Paul Chamber
Orchestra; ou a Sinfonia nº 8 de Mahler, com a
Sinfónica de São Paulo.
versátil, Nikolay Didenko afirmou-se também
em concerto, interpretando com regularidade
grandes obras como: o Requiem de Verdi, no
Festival Beethoven, com a Mozarteum Orchestra
Salzburg e o maestro Alexander Shelley, e com
a Orchestre National d’Île-de- France e Enrique
Mazzola; o Requiem Polaco de Penderecki, com
a Sinfónica Simón Bolívar; a Sinfonia nº 13 de
Chostakovitch, com a Sinfónica de Malmö e
com a Sinfónica de Tóquio (Suntory Hall); a Petite
messe solennelle de Rossini, em Colónia; a Sinfonia
nº 14 de Chostakovitch, com a St Paul Chamber
Orchestra; ou a Sinfonia nº 8 de Mahler, com a
Sinfónica de São Paulo.
Participou recentemente
na estreia mundial da obra Green Mass, de
A. Raskatov, com a Filarmónica de Londres e o
maestro Vladimir Jurowski. Nikolay Didenko
figura também na gravação Penderecki Conducts
Penderecki, distinguida com um Grammy na
categoria de Melhor Interpretação Coral (2017).
na estreia mundial da obra Green Mass, de
A. Raskatov, com a Filarmónica de Londres e o
maestro Vladimir Jurowski. Nikolay Didenko
figura também na gravação Penderecki Conducts
Penderecki, distinguida com um Grammy na
categoria de Melhor Interpretação Coral (2017).
Fotos Jorge Carmona / Antena 2