Haverá inevitavelmente um último livro, como há um último amante, uma última primavera.
Como lidar com o fim, não da existência, mas daquilo que sempre fizemos? Como lidar com um sem número de finais que vão (des)habitando as nossas vidas?
Questões que são o ponto de partida para o escritor Geoff Dyer, na sua nova ‘tapeçaria literária’, intitulada Os Últimos Dias de Roger Federer e Outros Finais, agora publicado pela Quetzal.
E uma animada conversa do romancista inglês com Luís Caetano, a pretexto deste novo livro.
1ª parte
2ª parte
Neste livro, Geoff Dyer explora, com charme, ironia e inteligência, os últimos dias, as últimas obras ou as obras tardias de escritores, pintores, músicos, cineastas e estrelas do desporto que marcaram a nossa memória: Nietzsche, Bob Dylan, Turner, Jean Rhys, John Coltrane, Beethoven, Larkin, The Doors, Walter Scott, Wagner, Joyce, Updike ou David Foster Wallace.
Um livro sobre o vasto catálogo dos tópicos preferidos de Dyer, que vão do rock à história militar, passando pelo ténis, jazz, drogas, cinema, pintura, fotografia, etc. Com erudição, variedade – e sempre com humor, a sua marca.
Geoff Dyer nasceu em Inglaterra em 1958. É romancista e um dos mais originais críticos contemporâneos (um estudo crítico sobre John Berger, duas coletâneas de ensaios e mais de meia dúzia de títulos de género indefinível sobre jazz, fotografia, cinema, literatura). Foi finalista e galardoado com numerosos prémios – Somerset Maugham, John Llewellyn Rhys Memorial Prize, National Books Critics Circle Award, E.M. Foster Award da Academia Americana das Artes e Letras, International Center of Photography Award. Vive atualmente em Los Angeles, Califórnia.
A Quetzal publicou Yoga para Pessoas que não Estão para Fazer Yoga, Areias Brancas e um livro sobre jazz, Mas é Bonito.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2