18 Outubro | 19h00
Grande Auditório da
Fundação Gulbenkian
Música e Natureza
Mahler | 3ª Sinfonia
Ekaterina Gubanova, Meio-Soprano
Orquestra Gulbenkian
Orquestra Estágio Gulbenkian
Coro Infantojuvenil da Universidade de Lisboa
Direção de Lorenzo Viotti
Orquestra Estágio Gulbenkian
Coro Infantojuvenil da Universidade de Lisboa
Direção de Lorenzo Viotti
Programa
Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia nº 3, em Ré menor
No verão de 1893, Gustav Mahler deu início a uma prática que o acompanharia durante muitos anos, refugiando-se no cenário bucólico de Steinbach am Attersee, rodeado de uma paisagem dividida entre um prado e um lago que estimularam a criação da Sinfonia nº 3.
Mahler havia de falar do segundo andamento como “a mais despreocupada” das suas peças, “tão despreocupada quanto podem ser as flores”. Para o compositor, a extrema ambição da Sinfonia nº 3 levá-lo-ia a tentar traduzir para a música toda a magnificência do mundo.
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Anabela Luís
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Anabela Luís
Ekaterina Gubanova | Natural de Moscovo, estudou piano e direção coral antes de iniciar a sua formação como cantora lírica no Conservatório Tchaikovsky de Moscovo. Estudou posteriormente na Academia Sibelius de Helsínquia e foi membro do Young Artists Programme da Royal Opera House, em Londres, tendo-se estreado como Flora Bervoix, em La traviata de Verdi, em 2003. Em 2005 cantou nas produções de A Flauta Mágica e de Tristão e Isolda para a Ópera Nacional de Paris. A partir de então, viria a estabelecer-se como um dos principais meios-sopranos da sua geração.
Sob a direção de maestros como Daniel Barenboim, Zubin Mehta, Semion Bychkov, Simon Rattle, Myung-Whun Chung, Kent Nagano ou Valery Gergiev, Ekaterina Gubanova interpreta com regularidade personagens das óperas de Wagner, com destaque para Brangäne (Tristão e Isolda) e Fricka (O ouro do Reno e A Valquíria). Em 2014 interpretou Waltraute e Primeira Norna (O Crepúsculo dos Deuses) na Ópera de Berlim. No ano seguinte, cantou o papel de Carmen, de Bizet, na Ópera de Chicago, Brangäne, na Ópera de Berlim, e ainda Princesa Eboli (Don Carlos de Verdi) e Judith (O Castelo do Barba-Azul, de Bartók) na Ópera Nacional de Paris. Mais recentemente, interpretou os papéis de Vénus (Tannhäuser), em Amesterdão, e de Amneris (Aida, de Verdi)em Viena.
Ao longo da sua carreira são também de assinalar presenças regulares no Festival “Noite Brancas” de São Petersburgo, no Festival d’Aix-en-Provence e no Festival de Salzburgo, bem como nos mais prestigiados teatros de ópera, incluindo Metropolitan Opera de Nova Iorque, Teatro alla Scala de Milão, Ópera Estadual da Baviera, Ópera Estadual de Viena, Ópera Lírica de Chicago, Teatro Bolshoi, Teatro Mariinsky e Gran Teatre del Liceu de Barcelona.
Em 2014, no âmbito das comemorações dos 400 anos da morte do pintor, escultor e arquiteto El Greco, cantou o Requiem de Verdi no Teatro Real de Madrid. Interpretou esta mesma obra na sua estreia no Japão, sob a direção de Riccardo Mutti. O seu repertório de concertos inclui ainda obras do repertório francês e russo, bem como A Canção da Terra, A Trompa Mágica do Rapaz, Rückert-Lieder e as 2ª e a 3ª Sinfonias de Gustav Mahler.
Em 2014, no âmbito das comemorações dos 400 anos da morte do pintor, escultor e arquiteto El Greco, cantou o Requiem de Verdi no Teatro Real de Madrid. Interpretou esta mesma obra na sua estreia no Japão, sob a direção de Riccardo Mutti. O seu repertório de concertos inclui ainda obras do repertório francês e russo, bem como A Canção da Terra, A Trompa Mágica do Rapaz, Rückert-Lieder e as 2ª e a 3ª Sinfonias de Gustav Mahler.
Lorenzo Viotti | É o atual Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian. Natural de Lausanne, na Suíça, nasceu no seio de uma família de músicos de ascendência italiana e francesa. Estudou piano, canto e percussão em Lyon, tendo sido percussionista da Filarmónica de Viena, entre outras orquestras. Em simultâneo, estudou direção de orquestra com Georg Mark, em Viena, e com Nicolás Pasquet, no Conservatório Franz Liszt, em Weimar.
Em 2015 venceu o pretigioso Nestlé and Salzburg Festival Young Conductors Award. Anteriormente tinha já vencido o Concurso Internacional de Direção de Cadaqués e o Concurso de Direção MDR (2013). Na sequência destes sucessos, foi convidado a dirigir a Sinfónica de Tenerife, a Filarmónica da BBC de Manchester, a Royal Liverpool Philharmonic e a Orquestra Nacional de Lille. Desde então, dirigiu outras prestigiadas orquestras como as Sinfónicas de Tóquio e Osaka, a Orquestra Nacional de França, a Sinfónica de Bamberg, a Filarmónica de Bremen, a Orquestra do Gewandhaus de Leipzig, a Orquestra da Rádio de Munique, a Tonkünstler Orchestra, a Filarmónica de Roterdão, a Sinfónica de Gotemburgo, a Sinfónica Nacional da Rádio Dinamarquesa, a Camerata Salzburg, a Staatskapelle Dresden, a Gustav Mahler Jugendorchester, a Royal Philharmonic Orchestra, ou a Staatskapelle Berlin.
Estreou-se à frente da Orquestra Gulbenkian em janeiro de 2017.
Em 2016, Lorenzo Viotti foi três vezes convidado a realizar substituições de última hora, tendo-se então estreado à frente da Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, da Sinfónica de Viena, e da Orquestra de Câmara do Festival de Verbier. Em agosto do mesmo ano estreou-se no Festival de Verão de Salzburgo, tendo então dirigido a Orquestra Sinfónica da Rádio de Viena. Regressaria a Salzburgo no ano seguinte, tendo então partilhado um concerto comemorativo com o maestro Christian Thieleman.
Em 2016, Lorenzo Viotti foi três vezes convidado a realizar substituições de última hora, tendo-se então estreado à frente da Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, da Sinfónica de Viena, e da Orquestra de Câmara do Festival de Verbier. Em agosto do mesmo ano estreou-se no Festival de Verão de Salzburgo, tendo então dirigido a Orquestra Sinfónica da Rádio de Viena. Regressaria a Salzburgo no ano seguinte, tendo então partilhado um concerto comemorativo com o maestro Christian Thieleman.
No domínio da ópera, Lorenzo Viotti dirigiu La belle Hélène (Offenbach) no Théâtre du Châtelet, em Paris, La cambiale di matrimonio (Rossini) no Teatro La Fenice, em Veneza, Carmen (Bizet) em Klagenfurt, Rigoletto (Verdi) na Ópera de Estugarda e na Dresden Semperoper, Viva la Mamma! (Donizetti) na Ópera de Lyon, e Werther (Massenet) em Klagenfurt e Frankfurt. Lorenzo Viotti recebeu o prémio Newcomer nos International Opera Awards 2017.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2 RTP
(exceto a de Ekaterina Gubanova)