Temporada de Concertos Antena 2
7 fevereiro | 19h00
Auditório do Liceu Camões
Entrada gratuita
Simply Hybrid Syncopators
Mário Nunes, cornetim
Elmano Miguel Pereira, sousaphone
João Carvalho, trombone
José Costa, banjo
Programa
Let’s Back to the Twenties
Henry Cremer – Way Down Yonder In New Orleans (1922)
Thomas Henry Delaney – Jazz Me Blues (1921)
Arthur N. Swanstone – Blues My Naughty Sweetie Gives to Me (1919)
Isham Jones – It Had To Be You (1924)
Billy Mayhew – It’s A Sin To Tell A Lie (1936)
Harold Arlen – I’ve Got the World On a String (1932)
Jesse Fuller – San Francisco Bay Blues (1954)
Sidney Arodin – Up a Lazy River (1930)
Sidney Clare – Please Don’t Talk About Me When I’m Gone (1930)
Hughie Cannon – Bill Bailey (1902)
Fats Waller – Honeysuckle Rose (1931)
Frank Loesser – On A Slow Boat To China (1948)
Nova Orleans é frequentemente considerada o berço do jazz e o local onde ocorreu a transição da música clássica para o jazz. E se no início do século XX, a cidade já vibrava com uma diversidade de culturas e tradições musicais, o movimento dos “Ruidosos anos vinte”, torna este encanto pela época ainda maior. Embarquemos numa viagem no tempo com o concerto Back to the Twenties. O público é convidado, por meio de foxtrots, blues e swings a recorrer ao imaginário glamoroso e romântico da primeira metade do seculo XX, provando assim a intemporalidade da música dos anos 20, 30 e 40.
Simultaneamente constatará, que afinal 100 anos é pouco tempo para mudar a essência humana. Ainda que os ritmos vibrantes e cativantes que definiram a era dos “Loucos anos 20” sejam diferentes dos sons atuais, as temáticas destas canções Vintage Jazz, remetem-nos para os mesmos elementos que se ouvem e cantam nos dias de hoje. Sejam românticos, dramáticos ou saudosos, esta fórmula de contar “historias de amor” recorrendo a paisagens bucólicas (árvores, flores, rios, oceanos, por do sol, luares) ou a narrativas de paixão assolapadas que ora deixam alegrias ora tristezas, já dura mais de 100 anos. Falemos então de Dixieland; de novos ritmos e improvisos, recorrendo até aos instrumentos da época. Apelemos à vontade de estar em alegria e de viver em intensidade.
Let’s back to the Twenties…
Transmissão direta
Apresentação: João Almeida
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
Simply Hybrid Syncopators | Desde 2019, são uma “banda de vintage jazz” que toca, de forma “Simply”, as músicas emblemáticas do jazz dourado dos anos 20. O grupo apresenta-se, dependendo da necessidade e preferências, num formato “Hybrid” e variável em número (de trio a quinteto), seja em modo fixo (palco) ou em mobilidade (itinerante). Tal com nome o reforça, nas suas atuações, prevalece sempre o conceito “sincopado”, típico das Jazz Band. Toca habitualmente na formação de quarteto e no conceito acústico. Usando ainda voz à capella reforçando o registo de Jazz Tradicional de New Orleans e Dixieland.
Estilo criativo, simplista, grande capacidade adaptativa, estes “Syncopators” são compostos por Cornet (trompete), Trombone , Sousaphone e Banjo, podendo ser, em quinteto, ampliado com precursão. Ao oferecerem um jazz animado e swingado, são versáteis e especialistas em entretenimento. Sejam para ouvir como música de fundo, suave e relaxada, seja para disfrutar e contagiar os sons animados e cintilantes da época dos anos vinte, este grupo é cativante na sua essência e presença.
Um quarteto de jazz tradicional dos anos 20 , fiel aos sons the New Orleans. Celebram a Alegria e Boa Disposição com Canções Intemporais e com Mobilidade.
Mario Nunes | Mentor da fundação do grupo, toca trompete desde os 13 anos. Após 20 anos de experiência como músico filarmónico, encontrou no Dixieland, pela vertente do estilo solto e sincopado, o género de expressão musical de referência. Toca e gere outros projetos musicais com vocação musical Vintage.
Elmano Miguel Pereira | Natural da Castanheira, concelho da Guarda. Aos 8 anos de idade ingressa na Escola de Música da Banda Filarmónica de Pínzio. Foi membro da Orquestra de jazz da Guarda, tendo sido selecionado para a Orquestra Juvenil do Centro, em Coimbra em 2002. Ao longo de vários anos participou em estágios de orquestra para aperfeiçoamento de jovens músicos organizado pelo INATEL. Em 2004 iniciou profissionalmente os seus estudos na classe de Tuba na EPABI, concluindo em 2007 o curso básico de instrumento com Amílcar Gameiro. No mesmo ano inicia o curso de instrumentista com Nuno Machado, finalizando-o em 2010. Durante o curso participou em vários estágios de orquestra e master classes trabalhando com referências Internacionais como Sérgio Carolino (PT), João Aibéo (PT), Nicolaus Richter (GER), Wolfgang Gaag (GER), Greeg Moore (USA), Deanna Swoboda (USA) Eduardo Diz (ESP), Thierry Tibault (FRA), Óscar D’auria (ARG), Douglas Bostock (EN), entre outros.
Em 2008 foi selecionado para uma orquestra de jovens em Áustria para participar no Festival Feldkirch. No mesmo ano foi selecionado para participar na orquestra sinfónica APROARTE. Em 2009 é congratulado em Oliveira de Azeméis, II Concurso Nacional de Música «Terras de La Salette», obtendo o 1º lugar na categoria Tuba sénior.
É licenciado pela ESML (Escola Superior de Música de Lisboa) no ramo de Arcos Sopros e Percussão na variante de execução Tuba por Adélio Carneiro.
É fundador e músico do Quinteto de Metais Caravela. Colaborou com a Orquestra Gulbenkian e atualmente é Músico da Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana.
João Carvalho | Iniciou os estudos musicais na Banda Musical local na vila de Santa Marinha do Zêzere, Município de Baião (Distrito Porto). Firme na escolha da Música como carreira profissional, ingressou no Conservatório de Música do Porto e, posteriormente, na EPABI (Escola Profissional de Artes da Beira Interior). Licenciou-se em Música pela ESML (Escola Superior de Música de Lisboa), aprofundando os seus estudos com o Mestrado na Hochschule der Künste Bern (Berna, Alemanha), em Performance Musical na classe de Thomas Rüedi, concluído com distinção e classificação máxima de Excelente.
Durante o seu percurso venceu alguns concursos musicais: 1º prémio no 2º Concurso Nacional de Instrumentos de Sopro “Terras de La Salette” (categoria Júnior); 1º prémio no 1º Concurso Internacional de Instrumentos de Sopro “Terras de La Salette” (categoria sénior).
Atualmente é membro da Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, leciona Eufónio no Instituto Piaget de Viseu e encontra-se ligado a outros projetos musicais paralelos.
José Costa | Inicia o estudo da música em 2000 como autodidata. Em 2002 começa o percurso como músico profissional, tocando em bandas de rock e acompanhando outros artistas nos mais variados tipos de espaço destinados à música ao vivo. É apenas uma década mais tarde que se dedica ao estudo académico da música frequentando o curso de Jazz da Escola Luiz Villas Boas, Hot Clube de Portugal. A par de algum trabalho na área do ensino da música continua como músico profissional freelancer.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2