22 Novembro | 21h00
Realização e Apresentação: Reinaldo Francisco
Produção: Susana ValenteGravação da Antena 2 / RTP
no Grande Auditório da
no Grande Auditório da
Fundação Gulbenkian, em Lisboa,
a 23 de Abril de 2021
a 23 de Abril de 2021
Maria João Pires com Orquestra Gulbenkian
Maria João Pires, piano
Orquestra Gulbenkian
José Eduardo Gomes, direção
Orquestra Gulbenkian
José Eduardo Gomes, direção
Programa
Wolfgang Amadeus Mozart – Sinfonia Nº 39 em mi bemol maior, K. 543
Ludwig van Beethoven – Concerto para piano e orquestra Nº 3 em dó menor, Op.37
Pela segunda vez na Temporada Gulbenkian 20/21, Maria João Pires apresenta-se no Grande Auditório Gulbenkian. Desta vez, partilha o palco com José Eduardo Gomes, maestro laureado com o 1.º Prémio e o Prémio Beethoven no Concurso de Direção de Orquestra da União Europeia.
Beethoven é um dos compositores do qual a pianista nunca se afasta. Guarda-lhe um lugar especial e considera que “foi um iluminado, um mensageiro que trouxe algo à humanidade”.
Para saber mais, clicar aqui.
Maria João Pires e José Eduardo Gomes deram pequenas entrevistas à Antena 2. sobre o concerto. Veja-as aqui:
Maria João Pires | Nasceu em Lisboa em 1944. Tocou pela primeira vez em público aos quatro anos de idade e aos cinco deu o seu primeiro recital. Foi aluna de piano de Campos Coelho, tendo estudado também com Francine Benoît. Posteriormente prosseguiu a sua formação musical na Alemanha, com Rosl Schmid e Karl Engel.
Como solista de concerto e em recital, tornou-se na mais célebre pianista portuguesa de sempre e uma das artistas mais destacadas internacionalmente. A sua carreira passou pelos principais palcos mundiais, onde colaborou com maestros de renome internacional e com as mais prestigiadas orquestras. Destaque também para as suas inspiradas e muito aplaudidas gravações como solista e no domínio da música de câmara.
Desde a década de 1970, Maria João Pires tem-se também dedicado a refletir sobre a influência da arte na vida, nas comunidades e na educação. O seu objetivo é o de encontrar novas formas de afirmação desta linha de pensamento na sociedade, respeitando o desenvolvimento dos indivíduos e das culturas e encorajando a partilha de ideias. Em 1999 criou o Centro de Artes de Belgais, para o estudo das artes em Portugal, lugar onde organiza regularmente workshops interdisciplinares para músicos profissionais e amadores, além de concertos e gravações. Num futuro próximo, estes poderão ser partilhados com a comunidade digital internacional.
Em 2012, na Bélgica, Maria João Pires iniciou dois projetos complementares: os Partitura Choirs, um projeto de coros infantis destinado a crianças oriundas de ambientes socialmente desfavorecidos como o Hesperos Choir e os Partitura Workshops. Todos os projetos Partitura têm como objetivo criar uma dinâmica altruísta entre artistas de diferentes gerações, propondo uma alternativa a uma realidade demasiado focada na competitividade, uma filosofia que tem vindo a ser divulgada internacionalmente.
José Eduardo Gomes | Foi recentemente laureado com o 1.º Prémio na European Union Conducting Competition, tendo ganho igualmente o Prémio Beethoven na mesma competição. É maestro titular da Orquestra Clássica da FEUP e Professor na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, onde trabalha com as várias orquestras. Foi maestro titular da Orquestra Clássica do Centro (2016 a 2018), maestro associado da Orquestra Clássica do Sul (2018/2019), maestro titular do Coro do Círculo Portuense de Opera, no Porto (2011 a 2017), e maestro principal da Orchestre Chambre de Carouge, na Suíça, (2008 a 2011).
José Eduardo Gomes iniciou os seus estudos musicais e de clarinete em Vila Nova de Famalicão, sua cidade natal. Prosseguiua sua formação na ARTAVE e na ESMAE, onde se formou na classe de António Saiote, tendo recebido o Prémio Fundação Engenheiro António de Almeida. Mais tarde, prosseguiu estudos na Haute École de Musique de Genève (Suíça), em direção de orquestra com Laurent Gay e em direção coral com Celso Antunes.
É membro fundador do Quarteto Vintage e do Serenade Ensemble. Foi laureado em diversos concursos, onde se destacam o Prémio Jovens Músicos, nas categorias de Clarinete e de Música de Câmara, e o Concurso Internacional de Clarinete de Montroy (Valência). Foi igualmente laureado no Prémio Jovens Músicos na categoria de Direção de Orquestra, tendo recebido também o prémio da orquestra. Nos últimos anos, tem sido convidado para trabalhar com as principais orquestras portuguesas, atuando nos mais importantes festivais de música em Portugal. Nas temporadas 2020/21 e 2021/22 tem agendados concertos em Portugal, Alemanha, França, Hungria, Bulgária e Itália.
No domínio da ópera, participou em várias produções, tais como, Don Giovanni e Così fan tutte de Mozart, Lo Speziale de J. Haydn ou La Donna di Genio Volubile de Marcos Portugal. Uma parte importante do seu trabalho é dedicado a orquestras de jovens, um pouco por todo o país. É diretor artístico da Jovem Orquestra Famalicão. Em 2018 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural atribuída pela Cidade de Vila Nova de Famalicão.
No domínio da ópera, participou em várias produções, tais como, Don Giovanni e Così fan tutte de Mozart, Lo Speziale de J. Haydn ou La Donna di Genio Volubile de Marcos Portugal. Uma parte importante do seu trabalho é dedicado a orquestras de jovens, um pouco por todo o país. É diretor artístico da Jovem Orquestra Famalicão. Em 2018 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural atribuída pela Cidade de Vila Nova de Famalicão.
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de mais de cinquenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto.
Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas.
No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio.
Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas.
No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2