de Nova Iorque
19 Fevereiro | 18h00
19 Fevereiro | 18h00
Modest Mussorgsky | Boris Godunov
Grigory: David Butt Philip (T)
Príncipe Vasiliy Ivanovich Shuisky: Maxim Paster (T)
Shchelkalov: Aleksey Bogdanov (B-BT)
Boris Godunov: René Pape (B-BT)
Pimen: Ain Anger (B)
Varlaam: Ryan Speedo Green (B)
Coro e Orquestra do Metropolitan
Direção de Sebastian Weigle
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Transmissão da gravação
realizada em The Metropolitan Opera de Nova Iorque
a 9 de outubro de 2021
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Susana Valente
Boris Godunov
Ópera em um ato (versão original)
Música de Modest Mussorgsky (1839-1881)
Libreto de M. Mussorgsky baseado no drama homónimo de 1825 de Alexander Sergeyevich Pushkin (1799-1837), considerado o pai da literatura russa moderna, e na História do império russo de Nikolai Karamzin.
Esta ópera teve a sua estreia a 8 de fevereiro de 1874 no Teatro Mariinsky, em São Petersburgo.
Foi mal compreendida pelos seus contemporâneos e a comissão do teatro Marinski começou por recusar as duas primeiras versões desta ópera, em 1870 e 1872.
Em 1873, foi levada à cena no Teatro Marinski, estreando com apenas as três cenas consideradas aceitáveis. Se o público da estreia foi entusiasta, a critica mostrou-se reservada. Acusavam Mussorgsky de ignorar as regras da ópera e censuravam-no pela inexperiência nas disciplinas clássicas, pelo realismo à maneira de Dostoievski, pela amargura à maneira de Gogol, e pelas opções estéticas de vanguarda.
Assim, a obra foi apresentada com amputações e sofreu outras nas vinte e cinco representações que se seguiram à estreia, até 1882.
A versão original de 1869 teve somente a sua estreia mundial no Teatro Acadêmico Estadual de Ópera e Ballet, em Leningrado, em 1928.
Musica e dramaticamente, Boris Godunov é considerada uma das obras-primas da história da ópera.
O enredo da ópera acontece na Rússia entre 1598 e 1605, um período imensamente turbulento após o fim da dinastia Rurik e anterior ao surgimento da dinastia Romanov. A cena IV passa-se na fronteira russa com a Lituânia, mas o resto da ópera passa-se em Moscovo. Vários dos lugares especificados no libreto ainda podem ser vistos hoje, incluindo o Palácio Terem do Kremlin, agora residência oficial do presidente russo.
Sob muitos aspectos, a mais "russa" de todas as óperas, é um espetáculo grandioso e sombrio em que, o povo russo, ao mesmo tempo sofredor e invencível, desempenha o papel principal.
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