Temporada Concertos Antena 2
26 Outubro | 19h00
Auditório do
Liceu CamõesGonçalo Sousa Quinteto
Gonçalo Sousa, harmónica, direcção musical e composição
Cláudio Alves, guitarra e voz
João Paulo Esteves da Silva, piano
Mário Franco, contrabaixo
José Salgueiro, bateria
Programa
Nova Construção
1 – Café Sofia
2 – Um Abraço nos Einhorn
3 – Valsa da Saudade (Gaúcha)
4 – Em Tom de Alegria
I – Coral
II – Tema
5 – Jobiniando (em memória de Tom Jobim)
6- Princepesinha
7 – O Teu Olhar (parte II)
8 – O Tejo e a Lua (fado canção)
Um disco onde a música cruza o erudito e o popular, onde a improvisação e a canção são lugares comuns, e onde o ouvinte é convidado a fechar os olhos e voar com a música.
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
Gonçalo Sousa | Músico e compositor que elegeu como veículo de sua expressão musical a harmónica cromática.
Iniciou os estudos musicais no Centro Musical de Cascais estudando guitarra clássica e formação musical. Entre 2002-2007 frequentou a Escola de Jazz Luís Villas-Boas Hot Clube de Portugal onde estudou guitarra e piano jazz, e paralelamente guitarra portuguesa na Escola do Museu do Fado. Em 2018 licenciou-se em Música – variante jazz pela Escola Superior de Música de Lisboa, sendo a harmónica o instrumento principal. Este ano lectivo de 2021/22 iniciou o mestrado em Ensino da Música também na Escola Superior de Música de Lisboa.
Nos últimos três anos gravou quatro discos como líder, em 2019 com o seu quinteto de jazz – Gonçalo Sousa Quinteto “Nova Construção” – (apoio Antena 2), em 2020 com o pianista e compositor Carlos Garcia gravou o discos em duo piano e harmónica “Monks na Meia Praia”, em 2021 com Carlos Garcia em duo gravou “Ecos de Zeca” (em homenagem a Zeca Afonso) e em 2022 gravou ao vivo no Hot Clube de Portugal o disco “Gonçalo Sousa Quarteto – Um Sorriso para o Toots” para a label Hot Clube e que sairá em Dezembro de 2022.
Tem participado em diversos festivais e nos principais palcos da cena jazz em Portugal, assim como em álbuns que vão desde o jazz, ao fado, à música cabo verdiana, ao pop ou worldmusic, e já actuou no Brasil, Argentina, Chile, Espanha e Cabo Verde.
Realizou duas residências artísticas, em Cabo Verde em 2018 “Residência Artística-Sons da Lusofonia” e em 2019 nos Açores na Ilha de Santa Maria “Anticlone”.
Lidera o Gonçalo Sousa Quinteto “Nova Construção”, o quarteto de tributo a Toots Thielemans – Gonçalo Sousa “Um Sorriso para o Toots”; co-lidera os projectos “Monks na Meia Praia” duo com o pianista e compositor Carlos Garcia; o projecto “Entre Pontes” – música erudita com a pianista Francesca Guatteri; “Pela Rua Fora” com o guitarrista Cláudio Alves e percussionista argentino Sebastian Scheriff; “Passeando em tom Jobim” Gonçalo Sousa & Gabriel Selvage; é membro do quinteto de Latin Jazz de Maria Anadon, do grupo de cante/fado Luís Trigacheiro, do quinteto de jazz de Francisco Costa Reis e do quinteto de jazz de Nanã Sousa Dias.
Tem tocado e gravado com vários artistas do rock, pop, fado, música brasileira e africana, artistas como Rui Veloso, Marco Rodrigues, Valéria Carvalho, Ala dos Namorados, Luis Trigacheiro, Susana Travassos, Marco Oliveira, Tatanka, Jon Luz, Don Kikas, Danny Silva ou Eduardo Paim.
Cláudio Alves | Nasceu em 1992, e começou a tocar guitarra em 2007. Em 2010 inicia os seus estudos musicais mais aprofundados no Hot Clube de Portugal, e conclui o curso. Durante este periodo no Hot Clube, participa no Atina Jazz Festival (Itália, 2012) e no IASJ (Dinamarca, 2013). Em 2014 inicia os seus estudos na ESML (Escola Superior de música de Lisboa) e conclui a licenciatura de jazz em 2016.
Cláudio Alves participa em diversos projectos tais como
Nebuchadnezzar Group (guitarra e composição, 2 álbuns),
Pela rua fora (Guitarra e voz),
Elis e Eles (Guitarra e voz),
Dueto Luz (Guitarra e voz),
Água Fresca (Composição, guitarra e voz, 1 álbum),
Produtos Biológicos Grátis (2 álbuns), entre outros.
A partir de 1993, publicou vários discos, 17 em nome próprio, (para além de um sem número de colaborações), publicou cinco livros de poemas; assinou traduções para o teatro: Ibsen, Beckett, Stoppard, Rostand, Shakespeare, entre outros; compôs música para filmes e realizou uma curta-metragem Partitura.
Estudioso apaixonado da língua hebraica, traduziu o livro Teoria do Um do poeta israelita Mordechai Geldman. O seu livro Tâmaras foi traduzido para hebraico e publicado em Israel.
Dos seus trabalhos discográficos, destacam-se, Serra sem Fim, 1995, em quarteto, Memórias de Quem, solo, e o seu mais recente trabalho discográfico, Brightbird, Arjuna Music, 2017, em trio, com Mário Franco, contrabaixo e Samuel Rohrer, bateria.
Mário Franco | Músico, bailarino e compositor português, iniciou os seus estudos musicais aos 4 anos no Instituto Gregoriano de Lisboa. Estudou com Maria José Godinho e posteriormente na Academia de Amadores de Música estuda contrabaixo com Fernando Flores e Composição com Pedro Rocha. Frequentou cursos no Estoril com Ludwig Streicher e em 1988 foi 1º Prémio no
Concurso Jovens Músicos.
Foi membro da Orquestra Sinfónica Juvenil, onde trabalhou com o maestro Christopher Bochmann. Inserido em outras orquestras trabalhou ainda com os maestros Silva Pereira, Miguel Graça Moura, Roberto Perez, Michel Swierczewski, Cesário Costa… Desde muito cedo interessa-se pelo Jazz. Frequentou a escola de Jazz do Hot Clube de Portugal e participou em vários cursos com músicos como Rufus Reid, Niels Henning Orsted Pedersen, Eberhard Weber, Dave Holland, Gary Burton, David Liebman entre muitos outros…
Em 1990 apresenta o seu primeiro projecto baseado em originais no Concurso “A Juventude e a Música” onde obtém diversos prémios. A sua formação diversificada permitiu-lhe trabalhar desde a década de 90 até hoje em diversas áreas da música inserido nos mais variados contextos musicais dos quais se destacam: Pedro Caldeira Cabral, Miguel Amaral, Ricardo Rocha, José Peixoto, Early and Contemporary Music Consort “Sete Lágrimas”, Vera Morais e Francisco Sassetti, José Manuel Barreto, Carminho, Camané, Ricardo Ribeiro, Sérgio Godinho, Vitorino, Sofia Vitória, Filipa Pais, Bernardo Sassetti, João Paulo Esteves da Silva, Mário Laginha, Luis Figueiredo, Luis Barrigas, António Pinho Vargas, Tomás Pimentel, Maria João, Rita Maria, Beatriz Nunes, John Wadham, Tommy Halferty, Sérgio Pelágio, André Fernandes, Bruno Pernadas, João Lencastre, Desidério Lázaro, Carlos Martins, Andy Sheppard, Samuel Rohrer, Ralph Peterson Jr., Myra Melford, Jon Irabagon, Peter Epstein, David Binney, Paolo Fresu, Ralph Towner…
Participou nos mais importantes Festivais nacionais e internacionais, em países como China, Japão, Espanha, República Checa, França, Luxemburgo, Bélgica, Itália, Noruega, Rússia, Brasil. Para além dos seus próprios projectos musicais compõe também para Teatro, Dança e Cinema.
José Salgueiro | É um percussionista, baterista e trompetista português. Estudou na Academia dos Amadores de Música, Conservatório Nacional e Hot Clube de Portugal. Em 1988 estudou teoria da improvisação (bateria e trompete) no Tallers de Musics em Barcelona. Estudou também com, entre outros, Max Roach, Billy Hart, Ron Maclure, David Liebman, Richard Beirach, Paulo Motian. Esteve com o agrupamento Trovante entre 1983 e 1991. Tocou e gravou com nomes como Sérgio Godinho, Zeca Afonso, José Mário Branco, Rui Veloso, Resistência, Pedro Burmester, Camané, Vitorino Salomé, Janita Salomé, Mário Delgado, Filipa Pais ou Pedro Jóia. Fez várias digressões internacionais com Maria João, Mário Laginha, Carlos Bica e José Peixoto. Integrou ainda o grupos Cal Viva. Participou em projectos de Gaiteiros de Lisboa, Bernardo Sassetti, Carlos Barretto, João Paulo Esteves da Silva, Paulo Ribeiro, António Pinho Vargas, Perico Sumbeat, Carlos Martins, Carlos Bica, José Peixoto, Carlos Zíngaro, Rui Júnior ou do duo Maria João e Mário Laginha.
É um dos co-fundadores do projecto Tim Tim Por Tim Tum e produtor de vários trabalhos musicais, abrangendo áreas diversas como a pop, o jazz, a música tradicional ou infantil.
Em 1998 concebeu, a partir de um convite da Expo’98, o espectáculo “Adufe”, apresentado em portugal e no estrangeiro. Em Março de 2001, integrou o Quinteto de Wayne Shorter, num espectáculo integrado na programação de Jazz do Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura.
Em 2008, retoma o projecto ADUF, em parceria com José Peixoto e Maria Berasarte, com um registo áudio editado em 2010 pela editora Adufmusica da qual é fundador. Toca atualmente com Lokomotiv de Carlos Barretto e El Fad de José Peixoto.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2