15, 17 abril | 19h00
Concerto Aberto
Realização e Apresentação: Andrea Lupi
Gravação da Antena 2 / RTP
no Museu Nacional dos Coches, em Lisboa
a 5 de fevereiro de 2023
Orquestra Sinfónica Juvenil
Orquestra Sinfónica Juvenil
Direção de Christopher Bochmann
Programa
[dia 15]
G. Donizetti – Abertura da ópera Anna Bolena
E. Grieg – Morgenstimmung da suite Peer Gynt
[dia 17]
L. v. Beethoven – Allegro con brio, 1º andamento da 5ª Sinfonia
A. Dvorak – Allegro con brio, 1º andamento da 8ª Sinfonia
Orquestra Sinfónica Juvenil | Fundada em 1973, é hoje reconhecida como uma instituição fundamental no nosso panorama músico-pedagógico. Sendo em Portugal a única orquestra de jovens com atividade permanente, desempenha um papel fulcral na formação de jovens músicos, numa perspetiva de aperfeiçoamento de alto nível e profissionalização.
Nestes 50 anos de existência, a OSJ recebeu e formou muitos dos atuais instrumentistas das nossas orquestras, incentivou e deu a conhecer ao público muitos jovens solistas e levou a sua ação em favor da cultura musical a todo o país, contribuindo para a criação de novos públicos.
Contando nos seus quadros com 70 elementos das diversas escolas de música da área de Lisboa, o seu repertório, em permanente renovação, é ambicioso e vasto: foram já tocadas mais de 800 obras abrangendo os séculos XVIII, XIX e XX.
A OSJ e os seus agrupamentos são convidados para atuar em importantes acontecimentos artísticos. Em 1990, a convite da UNESCO, participou num estágio de aperfeiçoamento orquestral em Hortos (Grécia). Em 2002, representou Portugal no Festival Internacional de Jovens de Tianjin, China. Em Agosto de 2005, efetuou um Estágio em Vigo (Galiza) em colaboração com a orquestra de jovens local. Em 2007 uma formação da Orquestra Sinfónica Juvenil efetuou uma digressão na Índia com concertos em Goa e Bangalor. Agrupamentos de câmara da OSJ apresentam-se todos os anos em Espanha, desde 2013. Em 2016 o Quarteto de Cordas da OSJ efetuou uma digressão na Índia, com concertos em Nova Deli, Bombaim e Goa. Em 2018 e 2019 apresentou-se em Macau (Igreja de S Domingos e Centro Cultural.
Em 2022 realizou um concerto de particular sucesso no Teatro Ayalla de Badajoz.
A OSJ encomenda regularmente obras a jovens compositores portugueses, apresentando-as em estreias mundiais.
Mantém acordos de colaboração com orquestras similares de vários países, com as quais estabelece intercâmbio de jovens músicos.
Nos períodos de férias de Verão, realiza estágios de aperfeiçoamento orquestral, com uma presença regular na Região Autónoma dos Açores.
A OSJ colabora regularmente com diversos coros na apresentação de repertório coral-sinfónico.
Para além dos Maestros-Titulares (Alberto Nunes de 1973-83) e Christopher Bochmann (desde 1984) foi dirigida por Francisco d’Orey, Jorge Matta, António Saiote, Roberto Perez, Georges Adjinikos, José Palau, Andrew Swinerton, Vasco Azevedo, Julius Michalsky e Pedro Amaral.
A OSJ desenvolve as suas atividades com o apoio do Ministério da Cultura, Instituto Português do Desporto e Juventude, RTP, Câmara Municipal de Lisboa e com o apoio mecenático da Fundação EDP, instituição com a qual tem desenvolvido um fecundo programa de bolsas.
Christopher Bochmann | Filho de pais violoncelistas, viveu nove anos na Turquia, em criança. Cantou no coro de St. George´s Chapel, Castelo de Windsor, continuando os estudos no Radley College. Estudou particularmente com Nadia Boulanger, em Paris, antes de entrar para o New College, Universidade de Oxford, onde trabalhou com David Lumsden, Kenneth Leighton e Robert Sherlaw Johnson. Foi em Oxford que adquiriu os graus de B.A.Hons., B.Mus., M.A. e D.Mus.
Estudou, também, particularmente, com Richard Rodney Bennett, em Londres.
Lecionou em Inglaterra e no Brasil, onde esteve ligado durante dois anos à Escola de Música de Brasília. Tem lecionado regularmente no Curso Internacional de Verão de Brasília.
Desde 1980, vive e trabalha em Lisboa. Foi professor do Instituto Gregoriano de Lisboa e do Conservatório Nacional. De 1985 a 2006, foi professor da Escola Superior de Música de Lisboa, da qual foi Diretor durante seis anos e onde, por quase vinte, coordenou o Curso de Composição. É Professor Catedrático Jubilado da Universidade de Évora.
Em 2003, publicou o livro Linguagem Harmónica do Tonalismo (JMP).
Desde 1984 é maestro-titular da Orquestra Sinfónica Juvenil com a qual já dirigiu centenas de concertos. Com esta orquestra, gravou cinco CD com obras suas, para além de ter estreado várias outras.
Ganhou vários prémios de composição: entre outros, o Prémio Lili Boulanger (duas vezes) e o Clements Memorial Prize.
Em 2004 foi-lhe atribuída a Medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura (Portugal).
Em Junho de 2005 foi agraciado com a Order of the British Empire pela Rainha Isabel II (Reino Unido).
Em 2023 foi condecorado pelo Presidente da República com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Christopher Bochmann tem uma ampla lista de obras para quase todos os géneros, para além de numerosos arranjos e orquestrações.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2