Temporada de Concertos Antena 2
12 maio | 19h00
Auditório do Museu do Oriente
Entrada gratuita
António Carrilho & Jenny Silvestre
Recital de flauta e espineta
António Carrilho, flauta
Jenny Silvestre, espineta
Programa
Luis Mercy (c. 1695-c. 1750) – Sonata em Ré menor op. 1 nº 2 (ca. 1718)
1. Adagio
2. Allegro
3. Adagio
4. Minuetto Allegro
Franz Benda (1709-1786) – Sonata em Mi menor
1. Largo
2. Arioso
3. Presto
C. Ph. E. Bach (1714-1788) – Sonata em Dó M, Wq 131
1. Andante
2. Allegretto
3. Allegro
Antonio Vivaldi (1676 – 1741) – Il Pastor Fido op. XIIIª – Sonata IV
1. Prelúdio – Largo
2. Allegro ma non presto
3. Pastorale ad libitum
4. Allegro
Com o presente programa, António Carrilho e Jenny Silvestre convidam a viajar por uma Europa plena de punhos de renda, onde o virtuosismo enchia os salões reais e privados de cidades tão cosmopolitas como Londres, Viena, Praga ou Veneza.
A partir do exotismo do Museu do Oriente evocaremos um tempo em que o Velho Continente favorecia da experiência globalizante que teve o seu início uns séculos antes com os descobrimentos portugueses e espanhóis, refletindo-se quer nas tendências da moda, onde as sedas e os brocados davam cartas, quer em outros aspetos do quotidiano, nomeadamente na gastronomia, onde as especiarias faziam as delícias dos que tinham a possibilidade de as adquirir.
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Anabela Luís, Reinaldo Francisco

@ Jorge Carmona / Antena 2
António Carrilho | Concertista, criador conceptual de conteúdos, pedagogo e diretor musical, divide a sua atividade musical entre a flauta de bisel e a direção, abrangendo um repertório que vai desde a Idade Média até à música dos nossos dias.
Foi solista com as orquestras Gulbenkian, Sinfónica Portuguesa, Metropolitana de Lisboa, Orchestrutopica, Den Norsk Katedralenensemblet (Noruega), Sinfonietta de Lisboa, Divino Sospiro, Os Músicos do Tejo, Barroca de Haifa (Israel), Sinfónica da Póvoa de Varzim, Barroca de Nagoya (Japão), Orquestra de Cascais e Oeiras, Concerto Balabile (Holanda), Orquestra de Câmara da Madeira, e premiado nos concursos Internacionais Recorder Moeck Solo Competition (Reino Unido) e Recorder Solo Competiton of Haifa (Israel).
Tocou em estreia absoluta dezenas de obras em contexto a solo, em música de câmara e como solista com orquestra, tendo gravado muito deste repertório.
É diretor musical de La Nave Va; de La Paix du Parnasse – membro da associação de Grupos Españoles de Música Antiga, Syrinx : XXII – membro da associação Chamber Music America, membro de Borealis ensemble, diretor musical de Milles Regretz ensemble, apresentando-se regularmente em importantes festivais na Europa, América e Ásia.
Dirigiu cantatas de J. S, Bach e G. Ph. Telemann, e as óperas Dido e Eneias e The Fairy Queen de Henry Purcell, La Descent d’Orphée aux Enfers de Marc-Antoine Charpentier, La Serva Padrona de G. B. Pergolesi, La Dirindina de D. Scarlatti, Don Quichotte chez la Duchesse de J. B. de Boismortier, Venus e Adonis de J. Blow, Arlechinatta de A. Salieri, Orfeo de C. Monteverdi e Orfeo e Eurydice de C. W. Gluck. Dirigiu a estreia de Cortes de Júpiter com texto de Gil Vicente e música de Filipe Raposo, no Centro Cultural de Belém.
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Ministra o curso de flauta de bisel nos Encontros Internacionais de Música da Casa de Mateus (codiretor), tendo orientado cursos e estágios em países como Portugal, Países Baixos, Espanha, Austrália, Estados Unidos da América, Alemanha, Itália, Índia, Japão e Brasil.
Leciona Flauta de bisel e Música de Câmara no Instituto Politécnico de Castelo Branco, sendo coordenador do departamento de Música de Câmara e fazendo parte da comissão científica do Mestrado em Música.
António Carrilho é Licenciado e Mestre pelo Conservatório Real de Haia – Países Baixos e é especialista em flauta de bisel e em música de câmara pelos Institutos Politécnicos de Lisboa, do Porto e de Castelo Branco.
Jenny Silvestre | É licenciada em Cravo (Escola Superior de Música de Lisboa) e em Direito (Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa). É doutorada em Ciências Musicais Históricas (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa). Conta com uma pós- graduação em Cravo (Escola Superior de Música da Catalunha, Espanha) e uma pós-graduação em Gestão Empresarial, vertente de Estratégia de Investimentos e Internacionalização (Instituto Superior de Gestão).
É fundadora e presidente da Academia Portuguesa de Artes Musicais.
Tem sido ao longo dos anos diretora e curadora de diferentes festivais e ciclos de concertos, assim como coordenadora de congressos internacionais de musicologia histórica.
Participou na estreia mundial das obras Magnificat em talha dourada e Horto sereníssimo, do compositor Eurico Carrapatoso, bem como no conto infantil O que aconteceu no Museu da Música, do compositor Sérgio Azevedo.
Estreou ainda a Inventio 2, de Bruno Gabirro, e a peça Prelúdio e Festa, de Sérgio Azevedo, especialmente escrita para ela.
Em 2009, foi assessora musical do premiado filme do realizador chileno Raúl Ruiz, Mistério de Lisboa.
Em 2011, foi a cravista convidada para o II Concurso Internacional de Composição Fernando Lopes Graça, dedicado ao cravo.
Em 2018 estreou, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, o seu primeiro filme documental, Momento 1910, acompanhado pela orquestra Melleo Harmonia, orquestra residente da Academia Portuguesa de Artes Musicais.
Desenvolve, desde 2019, a programação Música no Termo.
É fundadora e diretora do Laboratório de Ópera Portuguesa.