Temporada Metropolitan Opera
de Nova Iorque
31 maio | 18h00
John Adams | António e Cleópatra
Cleópatra: Julia Bullock (S)
António: Gerald Finley (BT)
César: Paul Appleby (T)
Octávia: Elizabeth DeShong (MS)
Coro e Orquestra do Metropolitan
Direção de John Adams
A ópera mais recente do afamado compositor americano John Adams – uma gloriosa adaptação do drama imortal de Shakespeare – estreia no Met. Depois da estreia de El Niño, de Adams, no Met em 2024, a soprano Julia Bullock interpreta agora a irresistível Cleópatra, uma das personagens mais complexas e cativantes do teatro, ao lado do baixo-barítono Gerald Finley como o conflituoso António.
O tenor Paul Appleby interpreta César, que entra em guerra com António, e a mezzo-soprano Elizabeth DeShong interpreta Otávia, irmã de César e esposa abandonada de António.
O próprio compositor sobe ao palco para dirigir a sua ópera, lírica e ricamente orquestrada, liderando uma nova encenação da inovadora Elkhanah Pulitzer, que transporta a história de um romance conturbado e conflitos políticos da Roma Antiga para a Era de Ouro de Hollywood na década de 1930.
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Transmissão da gravação
realizada em The Metropolitan Opera de Nova Iorque
a 24 de maio de 2025
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Susana Valente
António e Cleópatra
Ópera em 2 atos
Música de John Adams (1947)
Libreto de John Adams em colaboração com a diretora teatral Elkhanah Pulitzer (1972) e a dramaturga Lucia Scheckner (1981), numa adaptação da tragédia de William Shakespeare (1564-1616); com passagens suplementares de Plutarco, Virgílio e outros textos clássicos.
A estreia desta ópera ocorreu na Ópera de São Francisco em setembro de 2022. António e Cleópatra é a sexta ópera de Adams e a sua primeira sem colaboração de Peter Sellars.
A estreia europeia teve lugar a 4 de novembro de 2023, no Gran Teatre del Liceu em Barcelona.
O lendário caso de amor entre Cleópatra, a última rainha do Egito, e Marco António, o general e líder romano, fascina o mundo há muito. A peça de Shakespeare sobre o casal – uma das suas grandes tragédias da maturidade – serviu de base à ópera de John Adams, e, inspirando-se no grande drama do Bardo, que possui relativamente poucos monólogos, o compositor dispensa em grande parte cenas isoladas em favor de uma música dinâmica e veloz que, ainda assim, consegue capturar a grandiosidade e os altos riscos do choque de impérios — sem mencionar o romance incandescente de dois grandes amantes.
Fotos Karen Almond / Met Opera