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PROGRAMAÇÃO já tocou
Imagem de Festival Robalo Antena 2 | 21 a 25 julho
Festivais 7 jul, 2025, 11:29

Festival Robalo Antena 2 | 21 a 25 julho

Liceu Camões

Imagem de Festival Robalo Antena 2 | 21 a 25 julho
Festivais 7 jul, 2025, 11:29

Festival Robalo Antena 2 | 21 a 25 julho

Liceu Camões

A Antena 2 transmite em direto a 8ª edição do Festival Robalo Antena 2. Um festival que revela a diversidade e vitalidade da música improvisada contemporânea inspirada no jazz, onde atuam e se juntam músicos de várias gerações e proveniências, incluindo a estreia de projetos originais.

Festival Robalo Antena 2

21 a 25 julho 2025 | às 18h00 e às 19h30

Transmissões diretas
a partir do Auditório do
Liceu Camões, em Lisboa
Entrada Livre

O 8º Festival Robalo Antena 2 traz este ano, como em edições anteriores, muitas propostas atuais e interessantes nas áreas do jazz e da música improvisada contemporâneos. A ideia é proporcionar um panorama de alguma da música que se está a fazer nesta área, por músicos de várias gerações e de várias zonas do país.
O festival abre no primeiro dia com o duo Tracapangã da cantora Mariana Dionísio e do baterista João Pereira, uma formação sui generis que nos encanta com os seus mantras improvisados. O segundo grupo do dia é o quarteto do baterista Miguel Rodrigues, um jovem que recentemente editou o disco Antídoto na Porta-Jazz e que vem, em excelente companhia, apresentar as suas composições. Este concerto resulta de mais uma parceria da Robalo com a Porta-Jazz, uma associação do Porto que desempenha um papel fundamental na vida cultural da Invicta.
O segundo dia começa com o trio Rapid Zen de Gonçalo Almeida, um contrabaixista português há muito radicado na Holanda, com música improvisada que resulta na criação de ambientes sonoros muito originais. Segue-se um quarteto de improvisadores “hardcore” que junta o saxofonista Rodrigo Amado, o pianista Samuel Gapp, o contrabaixista Hernâni Faustino e o baterista João Lencastre. O quarteto apresenta uma música totalmente improvisada com algumas raízes no free jazz.
O terceiro dia traz-nos o grupo Novelo Vago, um grupo original que junta a voz de Vera Morais com as flautas de Teresa Costa e o piano de Inês Lopes, com o trio a recorrer ainda a instrumentos de brincar. Segue-se o lançamento de um disco da editora Robalo: Atomic do grupo do saxofonista Gonçalo Prazeres que nos mostra um pouco do seu eclético universo musical.
O quarto dia começa com a apresentação da jovem cantora Marta Rodrigues com o seu grupo e música do mais recente disco, Inscape, uma edição da Robalo. Segue-se o trio do saxofonista madeirense Francisco Andrade com música do último disco Linhas e Formas (edição Melro Preto).
A derradeira jornada do festival traz-nos, como tem sido habitual noutras edições, um solo de piano. Desta vez o desafio cabe ao jovem nortenho Miguel Meirinhos com o seu peculiar universo sonoro. Para finalizar, apresenta-se um conjunto de seis jovens músicos liderados pelo saxofonista norte-americano John O’Gallagher. Depois duma residência artística, estes músicos apresentam um conjunto de temas do saxofonista especialmente preparados para esta ocasião.
Resta-nos apresentar os nossos agradecimentos pela gentileza e simpatia com que o Liceu Camões, mais uma vez, acolhe este festival, juntando o universo musical da Robalo ao serviço público da rádio, com a ajuda de parceiros igualmente empenhados na divulgação do jazz e da música improvisada atuais.
Gonçalo Marques
Diretor artístico do Festival

 

Programa  [Sumário]

21 julho | 18h00
Tracapangã
Mariana Dionísio, voz
João Pereira, bateria

21 julho | 19h30
Miguel Rodrigues – Antídoto 
Miguel Rodrigues, bateria
José Soares, saxofone
André Matos, guitarra
Demian Cabaud, contrabaixo

22 julho | 18h00
Rapid Zen 
Gonçalo Almeida, contrabaixo
Barbara Togander, gira-discos e voz
Vasco Trilla, bateria

22 julho | 19h30
Rodrigo Amado / Samuel Gapp / Hernâni Faustino / João Lencastre
Rodrigo Amado, saxofone
Samuel Gapp, piano
Hernâni Faustino, contrabaixo
João Lencastre, bateria

23 julho | 18h00
Novelo Vago 
Vera Morais, voz, instrumentos de brincar
Teresa Costa, flauta, flautim, instrumentos de brincar
Inês Lopes, toy piano, melódica, instrumentos de brincar

23 julho | 19h30
Gonçalo Prazeres – Atomic
Lançamento de disco
Gonçalo Prazeres, saxofone
João Carreiro, guitarra
André Carvalho, contrabaixo
João Pereira, bateria

24 julho | 18h00
Marta Rodrigues – Inscape
Lançamento de disco
Marta Rodrigues, voz
Duarte Ventura, vibrafone
Miguel Meirinhos, piano
Gonçalo Naia, contrabaixo
João Sousa, bateria

24 julho | 19h30 
Linhas e Formas – Francisco Andrade Trio
Francisco Andrade, saxofone
José Diogo Martins, piano
João Lencastre, bateria

25 julho | 18h00
Miguel Meirinhos 
Miguel Meirinhos, piano

25 julho | 19h30
Ensemble Robalo Jovem + John O’Gallagher 
(Resultado da residência de 6 jovens com John O’Gallagher)
John O’Gallagher, saxofone
Mariana Brissos, voz
Henrique Pinto, trompete
Susana Canelo, guitarra
Francisco Carrapa, guitarra
Alice San Payo, contrabaixo
Said Bouhamara, bateria

Programação

21 julho | 18h00
Tracapangã
Mariana Dionísio, voz
João Pereira, bateria

Desde 2022, Mariana Dionísio e João Pereira têm vindo a entrelaçar a sua música e o seu percurso colaborando juntos em inúmeros projetos e contextos. Tracapangã é um duo acústico de música improvisada que se traduz numa linguagem muito própria de quem se propõe a cruzar um amplo espectro estilístico.

Mariana Dionísio | Cantora, improvisadora e compositora, tem questionado o papel da voz na tradição musical e explorado as suas possibilidades técnicas, tímbricas e formais, bem como o seu potencial poético enquanto expressão sonora da palavra. De formação clássica em piano pelo Conservatório Nacional de Lisboa, e uma licenciatura voz Jazz pela Escola Superior de Música de Lisboa, a sua prática insere-se sobretudo no panorama jazzístico, experimental e contemporâneo. Entre os vários projetos com que colabora atualmente, destacam-se uma série colaborações em duo como Lump com o trompetista João Almeida, Tracapangã com o baterista João Pereira, Projeto Requiem com o guitarrista João Carreiro ou duo com a flautista Clara Saleiro. Dirige o ensemble vocal Leida para o qual compõe e desenvolve o seu trabalho voz-solo.

João Lopes Pereira | Músico, compositor e performer presente numa miríade de estilos e contextos criativos, o seu percurso académico passou pelo Conservatório Metropolitano de Musica de Lisboa, Conservatório Nacional, Escola do Hot Clube de Portugal, Escola Superior de Música de Lisboa e Conservatoire National de Musique et de Danse de Paris. Tocou bateria com artistas como Mário Laginha, Maria João, Jacob Sacks, Sara Serpa, Bill McHenry, Norma Winstone, Michael Formanek, Tonan Quito, Masa Kamaguchi, Mike Gibbs, John O’Gallagher, Enrique Oliver ou Miguel Moreira. Colabora regularmente com André Fernandes, André Matos, Ricardo Toscano, Norberto Lobo, Gonçalo Marques, Practically Married, Paula Diogo, Filipe Melo e toca em bandas como Lucifécit, Tracapangã, ¡Golpe!, Pororó e Peachfuzz.  É membro fundador da editora, promotora e colectivo Robalo Music e programador do jazz às quintas no Café Dias.

 

21 julho | 19h30
Miguel Rodrigues – Antídoto 
[parceria com Porta-Jazz]
Miguel Rodrigues, bateria
José Soares, saxofone
André Matos, guitarra
Demian Cabaud, contrabaixo

Antídoto surge da convicção do poder transformador e curativo da música, da possibilidade de oferecer uma experiência de reflexão e de renovação, apesar dos tempos incertos e do medo do desconhecido que provoca desconfiança e ansiedade. Há uma procura, através da improvisação em grupo, do diálogo musical e da mistura de diferentes cores e sons, da liberdade, cooperação e a capacidade de criar beleza no caos.

@ Pedro Vieira

Miguel Rodrigues | Nascido em 1994 em Viseu, decide ser músico após receber a sua primeira bateria no Natal de 2007. Depois das suas primeiras experiências musicais em grupos de música tradicional, decide ir para o Conservatório de Música da Jobra onde concluiu o Curso Profissional de Instrumentista Jazz em 2014. Teve oportunidade de tocar em diferentes contextos com André Fernandes, André Matos, Ben Wendel, Carlos Bica, Demian Cabaud, Gonçalo Marques, Jacky Terrasson, João Pedro Brandão, John O’Gallagher, José Pedro Coelho, José Soares, OJM, Phillip Disack, Shai Maestro, Xosé Miguelez, entre muitos outros e as suas colaborações extravasam os domínios do jazz, tendo já tido a oportunidade de colaborar com Ana Bacalhau, António Zambujo, Jorge Palma, Miguel Araújo (Iberian Festival Awards – Best Live Performance, 2017), Omar Lye-Fook, Selma Uamusse, Tito Paris, Tony Momrelle. Em 2021 juntou-se a José Diogo Martins e Demian Cabaud para gravar e editar o seu primeiro álbum enquanto líder. Empa integra as listas dos melhores discos do ano de Nuno Catarino em A Forma do Jazz, de António Branco na jazz.pt  de Leonel Santos e Pedro Roxo na JazzLogical. Também em 2021, Miguel é Músico do Ano Revelação Nacional” nos prémios JazzLogical. O seu mais recente projeto é Antídoto, editado pela Porta-Jazz em 2025, e junta ao baterista, José Soares no saxofone, André Matos na guitarra e Demian Cabaud no contrabaixo. “Antídoto, é a prova inequívoca da relevância criativa de Miguel Rodrigues, que assim consolida um lugar na primeira fila do jazz nacional do nosso tempo” (António Branco, jazz.pt).

José Soares | Saxofonista e compositor português, atualmente residente entre Amesterdão e Lisboa. Após concluir a licenciatura em Performance de Jazz na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo no Porto, mudou-se para Amesterdão, onde prosseguiu os seus estudos no Conservatorium van Amsterdam, na Holanda. Neste momento tem uma presença constante na cena do jazz e da música improvisada, apresentando-se em festivais na Europa e no resto do mundo com inúmeros grupos como o Carlos Bica Quarteto, João Mortágua Axes, Teis Semey Quintet, Fuensanta Ensamble Grande, Guy Salamon Group, Federico Calcagno Octet e Old Mountain. Para além disso, lidera o quarteto Soma , que fez a sua estreia como líder em 2024 com um projeto encomendado pelo Festival Guimarães Jazz, numa parceria com a Porta-Jazz. Co-lidera também o trio Perselí, com Fuensanta Mendéz e Alistair Payne, e o trio Vasus, com o pianista Harmen Fraanje e a baterista Sun Mi Hong. Em Dezembro de 2024 foi reconhecido com o Prémio Artista do Ano pela RTP/Festa da Jazz; foi também solista convidado da Orquestra de Jazz de Matosinhos (OJM), em 2018, foi professor convidado no Koninklijk Conservatorium den Haag, na Holanda, em 2023. Atualmente é docente no Curso de Jazz e Música Moderna da Universidade Lusíada de Lisboa e na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas do Hot Clube de Portugal.

André Matos | O guitarrista, natural de Sintra e residente em Nova-Iorque desde 2008, conta com uma já longa discografia. O ciclo de guitarra solo ao qual o guitarrista se tem dedicado desde 2016 inclui os álbuns Múquina, Nome de Guerra, Earth Rescue, Casa, Estelar, Roam Free, Ritual e Limbo. Neste ciclo, o guitarrista explora as possibilidades da guitarra elétrica e acústica, num contexto que combina composições e improvisações dentro de parâmetros originais, resultando numa sonoridade vincadamente pessoal. Importantes também são os vários duos, alguns já editados: Com Gonçalo Marques (Marmota), com Nathan Blehar (New Moon), com Jeremy Udden (Wandering Souls), com João Carreiro (Sumo), com Simon Jermyn (A call for warmth) e, de enorme relevância, a parceria com a cantora Sara Serpa, com quem editou três álbuns amplamente reconhecidos pela imprensa, Primavera, All The Dreams e Nightbirds. Em 2023 editou, pela Robalo Music, Directo ao Mar, em trio com João Hasselberg e João Pereira e em 2024, o álbum Potions Vol.1, noutro registo em trio com Yoon Sun Choi e JeongLim Jang. Fazem também parte da sua discografia Small Worlds (2005), Rosa-Shock (2007), Quare (2009) e Lagarto (2012). André Matos frequentou o Hot Clube de Portugal e a Academia de Amadores de Música e completou uma licenciatura na Berklee College of Music assim como um Mestrado no New England Conservatory.

Demian Cabaud | Nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1977, descobriu a música sozinho aos 11 anos, mais tarde apaixonou-se pelo som do contrabaixo e começou a estudar com Hernan Merlo, Miguel Angel Villarroel e nos últimos 10 anos com Alejandro Erlich Oliva. Em 2001 mudou-se para Boston, Massachusetts, depois de receber uma bolsa de estudos da Berklee College of Music onde teve contacto e aprendeu com grandes mestres. Demian é um artista muito ativo, tocou e gravou com músicos como Lee Konitz, Joe Lovano, Chris Cheek, Mark Turner, Bill Mchenry, Seamus Blake, Ohad Talmor, Miguel Zenon, Perico Sambeat, Maria Schneider, Kurt Rosenwinkel, Gilad Hekselman, Phil Grenadier, Jason Palmer, Jason Moran, Bill Carrothers, Leo Genovese, Bernardo Sassetti, Albert Sanz, Mário Laginha, Maria João, Maria João, Theo Bleckmann, Ra Kalam Bob Moses, Jeff Williams, John Riley, Jorge Rossy, Gerald Cleaver, Francisco Mela, Dan Weiss, Ari Hoenig Ferenc Nemeth, John Hollenbeck, entre muitos outros. É professor no Siena Jazz Master Program, Itália. Demian é membro regular da prestigiada Orquestra Jazz de Matosinhos há 16 anos. Já tocou em mais de 70 discos e como líder lançou os discos Naranja, Ruínas, How about you?, En febrero, Off the ground, Astah, A terra é de quem trabalha, Aparición, Otro cielo e Árbol Adentro.

 

22 julho | 18h00
Rapid Zen 
Gonçalo Almeida, contrabaixo
Barbara Togander, gira-discos e voz
Vasco Trilla, bateria

Este trio cria música improvisada que nasce do atrito entre sons acústicos e eletrónicos, entre gesto e ruído, entre controlo e caos. Através do uso do contrabaixo preparado e amplificado, de uma vasta paleta de sons percussivos, da manipulação de discos e da voz, constroem uma linguagem sonora própria, feita de texturas, tensões e contrastes. A música acontece no momento, sem estruturas fixas, num diálogo constante entre os músicos. Em vez de seguir convenções ou fórmulas pré-definidas, o grupo explora possibilidades sonoras com total liberdade, privilegiando a escuta mútua, o risco e a descoberta.

Gonçalo Almeida | Nasceu em Lisboa, está atualmente baseado em Roterdão, Holanda. Com uma forte abordagem interdisciplinar e colaborativa ao seu trabalho, Gonçalo Almeida toca numa variedade de projetos que vão desde o jazz moderno à música livremente improvisada. Partilhou o palco com improvisadores como Ab Baars, Balasz Pandi, Chris Speed, Carlos Zíngaro, Ig Henneman, Fred Lonberg-Holm, Jasper Stadhouders, Jorrit Dijkstra, Luis Vicente, Luis Lopes, Martin van Duynhoven, Nina Hitz, Peter Jacquemyn, Rodrigo Amado, Susana Santos Silva, Tobias Klein, Wilbert de Joode, entre outros. Parte da sua atividade é no formato de contrabaixo a solo, tendo já editado cinco álbuns a solo. No entanto mantém uma forte presença noutros grupos tendo criado o Hydra Ensemble, o Lama Trio, o Albatre, os The Attic e sendo membro dos Spinifex, The Selva, Tabula Sonorum Duo e Luis Vicente trio. Para além desta atividade musical colabora também frequentemente com artistas audiovisuais, bailarinos contemporâneos, poetas e encenadores, tais como, Arnold Dreyblatt, Julyen Hamilton, Rita Vilhena, Rutger Zuydervelt, (aka Machinefabriek), Ricardo Jacinto, Pierre Bastien, entre outros. Desde 2001 tem feito digressões internacionais no âmbito de vários destes projetos, na Europa, EUA, Índia e Japão. Gonçalo Almeida criou também a sua própria editora online, Cylinder Recordings, com o objetivo de documentar e partilhar material dos seus encontros frequentes e experimentais com outros improvisadores, fazendo cruzamentos entre músicos de diferentes projetos e pesquisando novos caminhos colaborativos.

Barbara Togander | Cantora, improvisadora, compositora e artista sonora nascida em Uddevalla, na Suécia, atualmente a residir em Barcelona. Viveu mais de 40 anos em Buenos Aires, na Argentina, onde estudou música na Escola de Jazz de Walter Malosetti e nos Conservatórios López Buchardo e Muñica Popular de Avellaneda. No início dos anos 90, mergulhou na improvisação livre e na música experimental, onde aprofundou as possibilidades sonoras da voz, do gira-discos e da eletrónica. Tocou e colaborou com um grande número de músicos e grupos como Otomo Yoshihide, Juliań Galay, Enrique Norris, Vinzenz Schwab, Andrea Parkins, Philip Leitner, Christoff Kurzmann, Christian Reiner, Capitanes de la Industria, Manolo Rodriguez, Carlos Costa, Larry Polansky, Chris Mann, Camila Nebbia, entre muitos outros. Tem tocado um pouco por todo o mundo e conta com inúmeros discos como Perccontrvozcorn (2001), Lovemanual (2007), The MuniMuni Xperience (2009), Discado Internacional (2015), NANCY (2019), Cinco, ett, två (2021) e MuniMuni’s 33 (2022), sendo os próximos lançamentos uma gravação em duo com a saxofonista Camila Nebbia (Cacophonous Revival Recordings), uma gravação ao vivo em duo com Vinz Schwab (Smallforms) e uma gravação em estúdio com Gonçalo Almeida e Vasco Trilla.

Vasco Trilla | Baterista, percussionista, improvisador. Um dos bateristas mais ativos, versáteis e criativos da cena europeia. Gravou mais de 100 álbuns nas áreas da improvisação livre, do jazz-rock, do rock-metal progressivo e da “música atmosférica”. Com 6 álbuns a solo lançados internacionalmente, tornou-se nos últimos anos, uma das vozes mais sólidas e requisitadas da cena improvisada livre europeia. Lançou álbuns em editoras como Clean Feed Records, Cuneiform Records, No Business, Not Two, Astral Spirits, Klopotec, Fmr records, Fundacja Sluchaj, Multikulti Project, Spontaneous Music Tribune, Raw Tonk, Creative Sources, Discordian Records, Gusstaff records, Urpa i Musell, Tripticks Tapes. Colaborou com Jamaaladeen Tacuma, Ra Kalam, Bob Moses, Mars Williams, Patrick Shiroishi, Elliot Sharp, Steve Swell, Susana Santos Silva, Jasper Stadhouders entre muitos outros. Fez digressões internacionais incluindo Brasil, China, Indonésia, Rússia, Noruega, Polónia, Portugal, Alemanha.

 

22 julho | 19h30
Rodrigo Amado / Samuel Gapp / Hernâni Faustino / João Lencastre
Rodrigo Amado, saxofone
Samuel Gapp, piano
Hernâni Faustino, contrabaixo
João Lencastre, bateria

Com uma atividade que se tem vindo a acentuar nos últimos dois anos, o quarteto que reúne o saxofonista Rodrigo Amado, o pianista Samuel Gapp, o contrabaixista Hernâni Faustino e o baterista João Lencastre, afirma-se como formação chave na ligação entre as comunidades da improvisação livre e do jazz. Praticando uma música totalmente improvisada, sem recurso a quaisquer estruturas ou harmonias pré-definidas, este quarteto desenvolve uma música orgânica, livre, fortemente intuitiva, com ligações profundas à tradição do jazz, das suas raízes mais puras, como o gospel ou o blues, às suas encarnações mais complexas, modernas e sofisticadas.

@ Nuno Martins

Rodrigo Amado | Nomeado, pelo décimo primeiro ano consecutivo, pela prestigiada El Intruso International Critics Poll (mais de 50 críticos, de 18 países) como um dos cinco melhores saxofonistas tenor em atividade, ao lado de Evan Parker, Joe Lovano, Charles Lloyd, Ken Vandermark, Jon Irabagon, Ivo Perelman, James Brandon Lewis, Chris Potter ou Ingrid Laubrock, Rodrigo Amado lançou em 2023 o primeiro álbum de The Bridge, o seu novo quarteto all star partilhado com três nomes de topo do jazz de vanguarda mundial – Alexander von Schlippenbach, Ingebrigt Haker Flaten e Gerry Hemingway. Beyond the Margins (Trost) foi unanimemente aclamado pelo público e pela crítica como uma peça-chave da nova improvisação europeia. Em 2024, um dos seus períodos mais intensos até à data, lançou mais dois álbuns que entraram em muitas das listas de Best Of desse ano – La Grande Crue (No Business), o quarto álbum do trio The Attic, e Wrecks (Nariz Entupido), o álbum de estreia do seu duo com o organista David Maranha. 2025 promete ser mais um ano intenso para Amado, estando já confirmado o lançamento de mais dois novos álbuns – Further Beyond, o segundo registo de The Bridge, e The Healing, também o segundo do duo que mantém com o baterista Chris Corsano.
Com The Bridge, com o seu quarteto americano (Joe McPhee, Kent Kessler and Chris Corsano), à frente dos Motion Trio, com Miguel Mira e Gabriel Ferrandini, ou integrado nos Humanization Quartet, Rodrigo Amado realizou nos últimos anos inúmeras tournées na Europa e nos Estados Unidos, tendo passado por salas de referência como o Snug Harbor em New Orleans, Hideout em Chicago, The Stone em Nova Iorque, Bimhuis em Amsterdão, DOM em Moscovo, Quasimodo em Berlim, Stadtgarten em Colónia, Jazz House em Copenhaga, Cafe Oto em Londres, Pardon To Tu em Varsóvia, De Singer em Antuérpia, Manufaktur em Estugarda, a Philharmonie no Luxemburgo, Ha Concerts em Gent ou a State Philharmony Hall em Oradea, vendo o seu trabalho aclamado em publicações internacionais de referência como a revista The Wire, ou os jornais El País e Folha de São Paulo. Com uma série de novos projetos previstos para 2025 e 2026, Amado afirma-se, cada vez mais, como um dos mais destacados improvisadores europeus. Como refere o crítico e escritor norte-americano Stuart Broomer nas liner notes que escreveu para This Is Our Language, “Amado is an emerging master of a great tradition, more apparent with each new recording or performance.”

Samuel Gapp | Pianista e compositor originário da Alemanha, dedica-se a uma vasta gama de atividades musicais, artísticas e educativas no domínio da música contemporânea, experimental e do jazz. O seu trabalho centra-se nas áreas e intersecções entre improvisação livre, composição escrita, interdisciplinaridade e performance. Como pianista, atua em vários formatos e grupos, muitos dos quais dedicados às qualidades colaborativas e simbióticas da improvisação musical. Na área da música escrita, tem desenvolvido peças e arranjos para ensemble, orquestra, coro e big band. Gapp tem dirigido e participado em várias iniciativas educativas e socioculturais a nível internacional. Estudou piano jazz e composição na Hochschule für Musik und Tanz, em Colónia, na Alemanha, e na Escola Superior de Música de Lisboa.

Hernâni Faustino | É presença assídua em muitas das paragens de verdadeiro interesse e revelação nas músicas do jazz, da improvisação e da liberdade. Iniciando-se no baixo elétrico do rock mais disruptivo ainda na década de 80, com os K4 Quadrado Azul, transferiu o seu talento para o contrabaixo, em muitas e diversas colaborações e formações. Em novembro de 2007, fundou o RED trio com o pianista Rodrigo Pinheiro e o baterista Gabriel Ferrandini. O primeiro disco do trio foi considerado o debut do ano para a publicação The New York City Jazz Record em 2010. Atualmente  participa nos grupos Motian & More, Manifesto, com José Lencastre e Susan Alcorn, e o novo quarteto do saxofonista Rodrigo Amado. Integrou o Trio/Quintet do saxofonista japonês Nobuyasu Furuya com o qual gravou Bendowa. Em 2019 fez música para a peça de teatro E eles não racharam, com encenação de Jorge Castro Guedes e em 2024 fez música para as peças de teatro Em Silêncio e Class Enemy ambas encenadas por Teresa Sobral. É um dos cofundadores da editora Phonogram Unit. Em concerto já tocou ao lado dos músicos relevantes da cena internacional como John Butcher, Mats Gustafsson, Nate Wooley, Alexander von Schlippenbach, Agustí Fernandez, Axel Dorner, Lotte Anker, Mattias Stahl, Carlos Zíngaro, Susana Santos Silva, Jason Stein, Rob Mazurek, Jon Irabagon, Daniel Carter, Elliott Levin, Dennis Gonzalez, ou Taylor Ho Bynum, entre muitos outros.

João Lencastre | Baterista/compositor natural de Lisboa. Começou a tocar bateria com 13 anos e teve o seu primeiro contacto com o Jazz aos 16 quando ingressou na escola do Hot Clube de Portugal onde estudou com Bruno Pedroso. O seu interesse e paixão por todo o tipo de música levou-o a participar em projetos de diferentes áreas musicais que vão desde o Jazz ao Rock, ao Afro Beat, Reggae, Metal, Punk ou Eletrónica. Ao longo de mais de 20 anos enquanto profissional, teve por várias vezes a oportunidade de tocar nos principais festivais e salas do país, tendo tocado também a nível internacional um pouco por todo o mundo, incluindo EUA, República Checa, Inglaterra, Brasil, Alemanha, Polónia, Espanha, Macau, Rússia, Holanda ou Panamá. Tocou e gravou com músicos de renome como David Binney, Bill Carrothers, André Fernandes, Mário Franco, John O’Gallagher, Michael Formanek, Thomas Morgan, Jacob Sacks, Phil Grenadier, André Matos, Leo Genovese, Rodrigo Amado, Eivind Opsvik, Masa Kamaguchi, Drew, Gress, Benny Lackner, João Paulo Esteves da Silva, Noah Preminger, Sara Serpa, Blasted Mechanism, Tiago Bettencourt, entre muitos outros. Lencastre tem onze discos editados em seu nome, todos eles muito bem recebidos, não só a nível nacional mas também internacional, destacando-se críticas muito positivas em algumas das mais prestigiadas revistas, jornais e sites da especialidade, incluindo Modern Drummer, Downbeat, Expresso, Jazz Times, Ipsilon, Jazz.pt, Jazzwise, All About Jazz, NYC Jazz Record, entre várias outras. Em 2019 foi eleito “músico de jazz do ano” nas escolhas do crítico António Branco para a revista Jazz.pt. Em 2022 venceu a categoria de “melhor álbum de jazz” com Unlimited Dreams, um prémio atribuído pela Vodafone/Prémios Play, e recebeu nesse mesmo ano o prémio RTP/Festa do Jazz de “músico do ano”. Safe in Your Own World foi votado para a lista mensal The best Jazz on Bandcamp por Dave Summer em outubro de 2022.

 

23 julho | 18h00
Novelo Vago 
Vera Morais, voz, instrumentos de brincar
Teresa Costa, flauta, flautim, instrumentos de brincar
Inês Lopes, toy piano, melódica, instrumentos de brincar

Novelo Vago é o trio de música contemporânea de Vera, Teresa e Inês, onde estes improvisadores fazem música com instrumentos de brincar (como o toy piano), instrumentos que oficialmente não são considerados brinquedos mas que claramente o são (como o flautim), instrumentos cuja utilidade é bastante questionável (como a melódica), e sex toys. A música deste toy ensemble foi amplamente elogiada pela crítica não-especializada e prontamente apelidada de “punk erudito” devido à sua estética DIY e performances impactantes. Estrearam-se em Amesterdão em janeiro de 2023 com um concerto na lendária loja de preservativos Condomerie; e em maio do mesmo ano lançaram o seu álbum/bootleg de estreia Live in Porto – a protest in the form of an album. Em 2024 apresentaram-se em espaços e festivais dedicados à música improvisada/experimental em Amesterdão, Berlim, Torino, Porto, Colónia e Gent.

Inês Lopes | Pianista portuguesa residente na Holanda. Tem procurado nos últimos anos expandir a sua prática através da colaboração com compositores e/ou artistas de outras áreas, de projetos envolvendo instrumentos como toy piano e outros instrumentos de brincar, e mais recentemente tem-se dedicado à prática da improvisação. Colaborou com formações como o Remix Ensemble da Casa da Música e o Ensemble DME e é desde 2020 membro do grupo Sketch351, atualmente ensemble em residência no festival Dagin de Branding (Países Baixos). Com Novelo Vago, trio de voz (Vera Morais), flauta (Teresa Costa) e instrumentos de brincar que cruza linguagens contemporâneas com a música improvisada, teve a oportunidade de atuar em países como Holanda, Alemanha, Itália, Bélgica e Portugal. Inês fez também parte do Ensemble Mutante #1 – encomenda a Vera Morais para a 14ª Edição do Festival Porta-Jazz – com quem lançou o álbum é apenas um pouco tarde (Carimbo Porta-Jazz, 2024) e apresentou-se no festival Austríaco Bezau Beatz e no AMR JazzFestival (Genève). Recentemente apresentou um set improvisado a solo na série Pintotonics n+1 em Amesterdão. Entre os anos de 2018 e 2022 focou-se no estudo de repertório para piano e eletrónica, trabalho que teve a oportunidade de retomar e continuar no contexto da sua residência com o projeto DME em Dezembro de 2024, onde trabalhou com o compositor Carlos Lopes e a artista Teresa Lopes. Estudou no Conservatório de Música do Porto, na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (Porto) e no Conservatório Real de Haia (Holanda), neste último estudou com a pianista Ellen Corver e tirou uma especialização em Ensemble Contemporâneo.

Teresa Costa | Flautista natural do Porto cujo trabalho se reparte entre performance de música antiga, orquestral, contemporânea e projetos de natureza interdisciplinar. Em 2021 terminou o mestrado em performance no Conservatório de Amesterdão. Em 2023 integrou a Academia Gustav Mahler e o Ulysses Ensemble, tendo-se agregado ao Ensemble Intercontemporain no festival ManiFeste do IRCAM. Colaborou com a Royal Concertgebouw Orchestra, o Remix Ensemble Casa da Música, a De Nieuwe Philharmonie Utrecht, o Jong Nederlands Blazers Ensemble e a Residentie Orkest. Em 2021 colaborou com Maria Magdalena Kozlowska na co-criação de Commune (teatro Frascati) e em 2022 fez parte do elenco de O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá (A Turma) com música composta por João Grilo e encenação de António Afonso Parra. Está envolvida em projectos de música contemporânea e/ou original como duo Suzanne, Ladrem, pardais!, Sketch351 (artista em residência do festival Dag in de Branding), Vera Morais Eupnea e Novelo Vago. Desenvolve performances para a infância com o coletivo Kleintjekunst. Faz parte de Liço, com quem investiga o cruzamento do canto a vozes com os ofícios da lã. Em 2024 desenvolveu trabalho de criação no Cura, Das Bologna, Associação Porta-Jazz e Teatro de Ferro; em 2025 na fábrica Cerâmica Rocha com o projeto Ecos de Grés. Participa nos últimos discos de André Júlio Turquesa, Guy Salamon, Fuensanta, Gabriel Milliete e Joana Raquel.

Vera Morais | Cantora e improvisadora/compositora natural do Porto. O seu trabalho situa-se entre a música improvisada, o avant-jazz e a música contemporânea, sendo os seus principais pontos de interesse nestas músicas a permeabilidade entre composição e improvisação e as possibilidades não convencionais da voz a nível sónico e expressivo. Está atualmente sediada entre o Porto e Amsterdão e apresenta-se regularmente em duo com o saxofonista Hristo Goleminov, com quem editou o álbum Consider the Plums (Carimbo Porta-Jazz, 2022), e com o trio Novelo Vago – um toy ensemble que colidera com a flautista Teresa Costa e a pianista Inês Lopes. Em fevereiro de 2024 estreou um novo ensemble a convite do 14º Festival Porta-Jazz, e com quem editou o álbum é apenas um pouco tarde (Carimbo Porta-Jazz). Encontra-se neste momento a trabalhar no álbum de estreia de Eupnea, o seu ensemble de vozes e flautas. Vera é também co-criadora de dois projetos interdisciplinares: o coletivo Liço (com Mariana Anacleto, Teresa Costa, Beatriz Lerer Castelo e Diana Gil), e a performance Galatea (em colaboração com a cravista Katerina Orfanoudaki, a saxofonista Nicky Kokkoli, a cantora Maria Kritsotaki e a artista visual/ceramista Klaudia Kazmierczak). Dirige o Queer Choir Amsterdam – uma iniciativa artística e social fundada pelxs artistas RahNaqvi, Shreya de Souza e Mylou Oord – e é co-curadora do ciclo de concertos Improbellissimo com Raoul van der Weide. Integra também o coletivo Orbits, com quem organizou em abril de 2024 um festival de música criativa em Amesterdão. Vera Morais estudou no Conservatório de Música do Porto, na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (Politécnico do Porto) e no Conservatorium van Amsterdam. Em 2024 recebeu o prémio Artista Revelação da RTP/Festa do Jazz.

 

23 julho | 19h30
Gonçalo Prazeres – Atomic
Lançamento de disco
Gonçalo Prazeres, saxofone
João Carreiro, guitarra
André Carvalho, contrabaixo
João Pereira, bateria

Atomic é o mais recente projeto de Gonçalo Prazeres, focado na colaboração entre músicos e assente em composições originais do autor, desenvolvidas através de improvisações e streams of consciousness. Cada tema serve como veículo para a exploração das identidades musicais individuais através da improvisação e da interação. O quarteto — composto por Gonçalo Prazeres (saxofone e composição), João Carreiro (guitarra), André Carvalho (contrabaixo) e João Pereira (bateria) — interpreta um repertório que celebra tanto a individualidade de cada elemento como a sinergia que emerge da criação musical partilhada no momento presente.

@ Bernardo Tinoco

Gonçalo Prazeres | Saxofonista e compositor, nasceu em Lisboa em 1978. Estudou Performance na Berklee College of Music, em Boston, e na Escola Luiz Villas-Boas do Hot Clube de Portugal, onde é atualmente professor. Teve aulas com vários músicos que considera importantes na sua trajetória musical, incluindo Tony Malaby, Steve Lehman, Ohad Talmor, George Garzone, Jorge Reis e Ed Tomassi. Lidera vários projetos na área do jazz e da música improvisada. No final de 2023, edita o disco Cadavre Exquis pela editora Robalo. Este trabalho foi gravado em pleno confinamento de 2021 e conta com a participação José́ Dias (guitarra), Adam Fairhall (piano), John Pope (contrabaixo) e Johnny Hunter (bateria), todos músicos residentes na área de Manchester, Reino Unido. Para além disso, faz parte da banda Club Makumba, juntamente com Tó Trips, João Doce e Gonçalo Leonardo. Toca regularmente com várias bandas e projetos, destacando-se L.U.M.E. – Lisbon Undergound Music Ensemble, Cabrita, Peste&Sida e Cacique’97. Presentemente, é doutorando na Universidade Nova de Lisboa na área da Etnomusicologia. O seu âmbito de investigação está relacionado com as dinâmicas de interação musical na improvisação, o desenvolvimento da identidade musical, e os processos criativos na música e, mais especificamente, no contexto do Jazz e da Música Improvisada. Em 2014 concluiu o mestrado em Música, vertente jazz, na Escola Superior de Música de Lisboa, e, em 2016, o mestrado em Educação Musical na Universidade Nova de Lisboa.

João Carreiro | Nasceu em Lisboa em 1991. Estudou guitarra clássica no Conservatório Regional Silva Marques e jazz na escola do Hot Clube de Portugal. Em 2013 ingressou na Escola Superior de Música de Lisboa onde se licenciou em Guitarra Jazz. Durante este período estudou guitarra com Miguel Barrosa, Nuno Costa, Sérgio Pelágio, Ricardo Pinheiro, Bruno Santos e André Fernandes. Em Junho de 2022 lançou o seu primeiro disco como líder Pequenos desastres, em quinteto com Gonçalo Marques, Albert Cirera, Demian Cabaud e João Lopes Pereira, editado pela Robalo Music. João é um músico ativo na cena musical do jazz e da música improvisada portuguesa tendo vindo a colaborar com músicos como Albert Cirera, André Matos, André Carvalho, Carlos Bica, Chris Pitsiokos, Demian Cabaud, Florian Stoffner, Gonçalo Marques, Jerrald James, João Almeida, João Pereira, João Lencastre, João Valinho, José Lencastre, Leonor Arnaut, Luís Vicente, Margaux Oswald, Mariana Dionísio, Paula Sousa, Pedro Melo Alves, Yedo Gibson, entre outros. Dos seus projetos destacam-se João Carreiro quinteto, Sonic Tender, Sumo, Living with a couple, Rodrigues/Carreiro/Furioso e Gapp/Carreiro/Sousa. Faz parte do corpo docente da Escola de Jazz Luís Villas-Boas do Hot Clube de Portugal e é membro fundador da associação Robalo Music.

André Carvalho | Contrabaixista e compositor. Tocou com nomes importantes do jazz como Chris Cheek, Will Vinson e Tommy Crane, em performances vão desde o Colors Jazz Festival (Paris), o Cairo Jazz Festival e o Jazz Festival Ljubliana, a locais como Blue Note (Nova Iorque), Konzerthaus Berlin e Casa da Música (Porto). De entre os muitos prémios que recebeu destacam-se o Prémio Carlos Paredes 2012 e o Best Group no Bucharest International Jazz Competition 2011. A esfera de ação do seu trabalho estende-se muito além do Jazz. Tocou também com Gilberto Gil, numa digressão europeia, apresentando a ópera Prelúdio e apresentou-se ainda com maestros como Gustavo Dudamel, Heinrich Schiff e Franz Welser-Möst e colaborou com os fadistas Carlos do Carmo e Cristina Branco. Como compositor para cinema, André tem trabalhado com jovens realizadores, após terminar uma pós-graduação em Film Scoring pela Film Scoring Academy of Europe como bolseiro. Recebeu uma Menção Honrosa para o Call to Scores 2022 da European Recording Academy e é um dos finalistas do Berlin International Film Scoring Competition 2023. Estudou na Manhattan School of Music (mestrado em Jazz performance) e na Universität für Musik und Darstellend Kunst, Viena (licenciatura em Contrabaixo). Atualmente, faz parte do corpo docente do Hot Clube de Portugal. André lecionou na Academia de Amadores de Música, ESTAL, Conservatório de Música de Angra do Heroísmo e Mark Murphy Music (New Jersey, USA).

João Pereira | Nascido em Lisboa, é músico, compositor e performer presente numa miríade de estilos e contextos criativos. O seu percurso académico passou pelo Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa, Conservatório Nacional, Escola do Hot Clube de Portugal, Escola Superior de Música de Lisboa e Conservatoire National de Musique et de Danse de Paris. Trabalhou com artistas como Mário Laginha, Maria João, Jacob Sacks, Sara Serpa, Bill McHenry, Norma Winstone, Tonan Quito, Masa Kamaguchi, Mike Gibbs, John O’Gallagher, Enrique Oliver ou Miguel Moreira, e colabora intensivamente com André Fernandes, André Matos, Ricardo Toscano, Norberto Lobo, Gonçalo Marques, Filipe Melo, Paula Diogo, Alex Cassal, e em bandas como ¡GOLPE!, Pororó, Peachfuzz e Practically Married. É membro fundador da editora, promotora e coletivo Robalo Music e programador do jazz às quintas no Café Dias.

 

24 julho | 18h00
Marta Rodrigues – Inscape
Lançamento de disco
Marta Rodrigues, voz
Duarte Ventura, vibrafone
Miguel Meirinhos, piano
Gonçalo Naia, contrabaixo
João Sousa, bateria

Inscape apresenta composições originais que evocam diferentes ambientes e paisagens sonoras a partir da exploração de texturas e timbres, da utilização de poemas e com momentos de improvisação livre. Em todo o repertório existe uma procura de uma liberdade, coerente e sem desprezo pelo lirismo. Para este efeito, a cantora reuniu quatro músicos que se complementam e proporcionam uma diversidade que valoriza as suas composições.

Marta Rodrigues | Cantora e compositora sediada em Lisboa. Iniciou os seus estudos musicais aos 4 anos, em violino, na Academia de Música de Lagos, tendo concluído o 5º grau. Posteriormente, ingressou no curso profissional de jazz (voz) no Conservatório de Música da Jobra e, em 2018, licenciou-se na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML), onde atualmente se encontra a concluir o mestrado em Ensino de Música. Lidera o grupo Marta Rodrigues Quinteto, que lançou recentemente o álbum Inscape pela Robalo Music, e colidera o trio Daya, com Bernardo Tinoco e João Hasselberg. Enquanto sidewoman, tem colaborado em diversos projetos, destacando-se o grupo de João Lencastre Dancing on Rail Tracks, Reperio de Duarte Ventura e a Orquestra de Jazz de Setúbal, com a qual gravou o disco Em cada esquina um amigo. Para além da sua atividade como performer, dedica-se ao ensino, mantendo uma ligação próxima com a Orquestra Ligeira de Lagos, para a qual tem organizado workshops e masterclasses, além de estar envolvida na produção do festival anual Lagos MMFest, promovido pela mesma associação.

Duarte Ventura | Vibrafonista de jazz e música improvisada residente em Lisboa. O seu percurso académico passou pelo Curso Profissional de Jazz do CMC e pela ESML. Teve oportunidade em colaborar com músicos como Peter Evans, John O’Gallagher, João Barradas, André Fernandes, entre outros. Atualmente integra vários projetos enquanto sideman, como Marta Rodrigues Quinteto, Apophenia, João Lencastre Dancing with Rail Tracks e Mário Franco Quarteto. Co-lidera os seus grupos de música original Godua, Trafiklys, AVC e lidera Duarte Ventura Quinteto, grupo vencedor do PJM 2023, com disco produzido por João Barradas previsto o seu lançamento para 2025. Participa em discos como Pietro Paris Trinta (Encore Music), Trafiklys (Timbuktu Records) e Godua Stop (Carimbo Porta-Jazz 2024) e Marta Rodrigues Quinteto Inscape (Robalo Music).

Miguel Meirinhos | Pianista residente na cidade do Porto. Ao longo dos últimos anos teve a oportunidade de integrar várias bandas focadas na interpretação de música original, entre estas o projeto com a cantora Joana Raquel, no qual é também compositor (Ninhos, Carimbo Porta-Jazz, 2022), Mário Barreiros quarteto (Dois Quartetos Sobre o Mar, 2022), Nuno Campos quarteto (Tacatarinaten, Carimbo Porta-Jazz 2020; Something to Believe In, Carimbo Porta-Jazz 2023), Pedro Molina Quartet, Esfanes. Atualmente é membro da prestigiada Orquestra de Jazz de Matosinhos, onde já colaborou com músicos como Guillermo Klein, Perico Sambeat, Chris Cheek, Kiko Freitas, entre outros. Concluiu o ensino secundário artístico especializado no Conservatório do Porto e na ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo – a licenciatura em Performance Jazz.

Gonçalo Naia | Contrabaixista natural de Aveiro. Iniciou o seu percurso musical em 2015 no Conservatório de Música da Jobra onde teve a oportunidade de estudar com Demian Cabaud, Carl Minnemann, Marcos Cavaleiro, Pedro Neves, entre outros. Em 2018 ingressa na Escola Superior de Música de Lisboa na variante Jazz, estudando com Bernardo Moreira, Nelson Cascais, Jeffery Davis, Afonso Pais, Bruno Pedroso, entre outros. Participou em Masterclasses com Jacob Sacks, Ethan Iverson, Mark Turner, Tony Malaby e Larry Grenadier. Após terminar os seus estudos mantém aulas privadas com Alejandro Erlich Oliva, e tem aulas ocasionalmente com Mané Fernandes, Jacob Sacks e Michael Formanek, Drew Gress e Brad Jones. Desde a sua chegada a Lisboa teve a oportunidade de subir ao palco com vários músicos do núcleo de jazz de Lisboa tais como Nuno Ferreira, André Sousa Machado, Bruno Pedroso, Jeffery Davis. Em estúdio gravou a canção Vida de Jorge Palma e Onde vais amanhã de Cláudia Pascoal.

João Sousa | Músico, baterista e compositor nasceu em 1990 em Faro. Em 2017 concluiu o mestrado em música no Royal Conservatory of the Hague, onde estudou com o reconhecido mestre holandês Erik Ineke. Como líder, Old Mountain é já uma madura parceria entre Sousa e Pedro Branco. Surge em 2016 e desde logo iniciam colaborações com diferentes músicos, George Dumitriu, Demian Cabaud, Nicóló Ricci, João Hasselberg ou Carlos Barretto são alguns exemplos. Old Mountain conta com três álbuns editados Parallels, This is not our music (Nischo Records), Another State of Rhythm feat. Tony Malaby (Clean Feed records) e vários concertos por diversas salas do país. Integra o coletivo Garfo que em 2021 edita o seu álbum de estreia através da prestigiada clean feed records. Grupo revelação do ano (2021) – prémio RTP/Festa do Jazz, Garfo editou no final de 2024 o seu segundo registo fonográfico Órdia também com o carimbo robalo music. Em 2023 editou Habitat (robalo music), resultado de três dias de residência em Serpa com o grupo composto por Samuel Gapp, João Carreiro e João Sousa. Paralelamente Sousa faz parte de projetos como, P.S. Lucas, Narciso, Fuchsia Trio, Branco toca Marco Paulo, The Hinge, OJS, Tomás longo “our lady of pleasures”, Esteves, João Espadinha septeto, Marta Rodrigues quinteto, Motian & More de Hernâni Faustino ou Desidério Lázaro trio. É co-criador de V.A.G.O. projeto multidisciplinar em parceria com a coreógrafa Raquel Cabral. No final de 2018 integrou o coletivo criado no âmbito da residência artística liderada pelo trompetista Gabrielle Mitelli uma parceria entre a Fundação Árpád Szenes Vieira da Silva e o Instituto Italiano da cultura em Lisboa. Fruto de uma semelhante parceria estabelece ligação com a música do contrabaixista Pietro Paris.

 

24 julho | 19h30
Linhas e Formas – Francisco Andrade Trio
Francisco Andrade, saxofone
José Diogo Martins, piano
João Lencastre, bateria

Linhas e Formas marca a estreia discográfica do saxofonista Francisco Andrade, acompanhado pelos músicos Javier Galiana no piano e João Lencastre na bateria. Este álbum é a primeira produção do novo braço editorial da Associação de Jazz da Madeira Melro Preto, comprometida com a promoção da música original de autores madeirenses além das fronteiras da ilha. O álbum conta ainda com a participação especial de Alexandre Andrade no trompete e Ricardo Dias no contrabaixo. A propósito deste disco Rui Eduardo Pais escreveu que era “uma das melhores ofertas da produção discográfica de 2024, e também uma das mais surpreendentes, pelo desalinhamento com as tendências geralmente perseguidas.”

Francisco Andrade | Saxofonista com uma invulgar intensidade expressiva. Além de pedagogo, tem desenvolvido atividade musical em nome próprio e como sideman na região autónoma da Madeira e no Continente. Participa em vários grupos, atravessando géneros sem medo, do jazz em formato big band à world music, do dixieland ao funk e música experimental/ improvisada. É músico instrumentista (saxofone tenor), compositor, fundador e diretor artístico da Orquestra de Jazz do Funchal (2020) e Presidente da Associação de Jazz da Madeira -Melro Preto (AJMMP) (2021). A sua atividade musical ao longo dos últimos anos decorreu na área da animação de rua com O projeto Tumbala, Estrond’Ilha, Teatro, como músico em peças do encenador Ricardo Neves Neves, Big Band com Reunion Big Jazz Band, Jungle Orquestra, LA Banda Larga, Big Band do Hot Club de Portugal, Big Band da Escola de Jazz do Barreiro (músico, diretor artístico e maestro). Colaborou artisticamente em estúdio/ gravação com Pedro Castanheira (Yemanjazz), Reunion Big Jazz Band, Lars Arens Banda Larga, André Santos Mutrama, Pedro Moreira Sax Two Maybe More, Búfalo Sentado, João Borch “É só Harakiri, Baby”, Napa “Logo se vê”. Em 2024 lançou o seu primeiro disco Linhas e Formas pela Associação Melro Preto. Participou em vários festivais de Jazz nacionais e internacionais como Funchal Jazz ( 2022) – Orquestra de Jazz do Funchal com Mário Laginha, Perico Sambeat, Loulé – Angrajazz – Gulbenkian com Two Maybe More (2022). Neste momento, é docente no Curso Profissional de Jazz do Conservatório de Música da Madeira e diretor do Curso Profissional de Instrumentista de Jazz.

José Diogo Martins | Pianista, improvisador e compositor natural de Braga e radicado em Lisboa. O seu percurso iniciou-se com o estudo de piano clássico e desde aí tem-se caracterizado pela incessante procura em unir mundos musicais díspares. Após se dedicar intensivamente ao Jazz na Escola Superior de Música de Lisboa, ingressou no conservatório de Copenhaga. Músico multi-facetado e compositor (destacam-se as peças Precisas de Falar? e Rio, Círculo e Arestas para dois violinos; Theatro), José Diogo Martins é muito requisitado nas cenas jazz (Orquestra Jazz de Matosinhos; Guimarães Jazz, Festa do Jazz, Festival Porta-Jazz, etc.), clássica contemporânea (Festival Itinerante de Ópera) e improvisação (Points, symph). O seu registo fonográfico inclui o Pedro Melo Alves’ Omniae Ensemble, o Lumina, o Miguel Rodrigues Empa, entre muitos outros. Tem colaborado com músicos como Jim Black, Carlos Bica, Frank Mobus, Demian Cabaud, Simon Albertsen, entre muitos outros.

João Lencastre | Baterista/compositor natural de Lisboa. Começou a tocar bateria com 13 anos e teve o seu primeiro contacto com o Jazz aos 16 quando ingressou na escola do Hot Clube de Portugal onde estudou com Bruno Pedroso. O seu interesse e paixão por todo o tipo de música levou-o a participar em projetos de diferentes áreas musicais que vão desde o Jazz ao Rock, ao Afro Beat, Reggae, Metal, Punk ou Eletrónica. Ao longo de mais de 20 anos enquanto profissional, teve por várias vezes a oportunidade de tocar nos principais festivais e salas do país, tendo tocado também a nível internacional um pouco por todo o mundo, incluindo EUA, República Checa, Inglaterra, Brasil, Alemanha, Polónia, Espanha, Macau, Rússia, Holanda ou Panamá. Tocou e gravou com músicos de renome como David Binney, Bill Carrothers, André Fernandes, Mário Franco, Thomas Morgan, Jacob Sacks, Phil Grenadier, André Matos, Leo Genovese, Rodrigo Amado, Eivind Opsvik, Masa Kamaguchi, Drew, Gress, Benny Lackner, João Paulo Esteves da Silva, Nelson Cascais, Vojtech Prochaska, David Doruzka, Noah Preminger, Rodrigo Pinheiro, Sara Serpa, José Lencastre NAU Quartet, Blasted Mechanism, Tiago Bettencourt, entre muitos outros. João Lencastre tem dez discos editados em seu nome, todos eles muito bem recebidos, não só a nível nacional mas também internacional, destacando-se críticas muito positivas em algumas das mais prestigiadas revistas, jornais e sites da especialidade, incluindo Modern Drummer, Downbeat, Expresso, Jazz Times, Ipslon, Jazz.pt, Jazzwise, All About Jazz, NYC Jazz Record, entre várias outras. Em 2019 foi eleito “músico de jazz do ano” nas escolhas do crítico António Branco para a revista Jazz.pt. Em 2022 venceu a categoria de “melhor álbum de jazz” com Unlimited Dreams, um prémio atribuído pela Vodafone/Prémios Play, e recebeu o prémio RTP/Festa do Jazz de “músico do ano”. Safe in Your Own World foi votado para a lista mensal The best Jazz on Bandcamp por Dave Summer em outubro de 2022.

 

25 julho | 18h00
Miguel Meirinhos 
Miguel Meirinhos, piano

Apesar de ter uma experiência bastante abrangente no âmbito da música coletiva escrita e improvisada, o universo do piano solo é um desafio recente. A ideia fundamental é partir de um espaço misterioso entre a composição e a improvisação – que a matéria-prima não seja demasiado rígida mas que seja suficientemente concreta para se poder transformar naturalmente noutra substância. Na utopia de Miguel Meirinhos convivem a música erudita do séc. XX, a tradição jazzística, a música contemporânea improvisada, o silêncio e canções de todo o mundo. É nesta pintura que procura a autenticidade – a infindável busca dos caminhos, dos sons e do seu contrário. Quantos antónimos é que conhece?

@ Fábio Poço

Miguel Meirinhos | Nascido em 1998, é um pianista residente na cidade do Porto. Ao longo dos últimos anos teve a oportunidade de integrar vários grupos focados na criação e interpretação de música original, entre estes o projeto com a cantora Joana Raquel, no qual é também compositor (Ninhos, Carimbo Porta-Jazz 2022), Mário Barreiros quarteto (Dois Quartetos Sobre o Mar, 2022), Nuno Campos Quarteto (Tacatarinaten, Something to Believe in, Carimbo Porta-Jazz, 2020 e 2023), Pedro Molina Quarteto (À Procura, Carimbo Porta-Jazz 2024), Esfanes (Esfanes, Carimbo Porta-Jazz, 2024), André Fernandes (MotorII, Timbuktu records 2025). Atuou em vários festivais de jazz como o Festival Porta-Jazz, Festa do Jazz, Festival Robalo, Festival de Jazz de Loulé, Canjazz, THEIA e Festival Timbuktu entre outros. Atualmente é também membro da prestigiada Orquestra Jazz de Matosinhos, onde já colaborou em inúmeras sessões de gravação e com a qual tem dois discos editados (Músicas Brasileiras Músicos Portugueses Cara / Biscoito Fino, 2024), (Farol, Carlos Azevedo, 2024). Em 2002 deu os primeiros passos na área da música na escola Bando dos Gambozinos, onde teve aulas de coro, formação musical, piano e música de câmara/combo. Mais tarde ingressou no Conservatório de Música do Porto onde concluiu o ensino secundário artístico especializado e na ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo – concluiu a sua licenciatura em Performance Jazz.

 

25 julho | 19h30
Ensemble Robalo Jovem + John O’Gallagher 
(Resultado da residência de 6 jovens com John O’Gallagher)
John O’Gallagher, saxofone
Mariana Brissos, voz
Henrique Pinto, trompete
Susana Canelo, guitarra
Francisco Carrapa, guitarra
Alice San Payo, contrabaixo
Said Bouhamara, bateria

A edição deste ano do Ensemble Robalo Jovem conta como mentor o saxofonista e compositor John O’Gallagher, um nova-iorquino que atualmente habita em Portugal. O grupo vai estar em residência para preparar um conjunto de temas originais de John O’Gallagher, adaptados propositadamente para o ensemble. Com este novo sexteto, constituído por músicos muito jovens oriundos das escolas do Hot Clube e da Escola Superior de Música, o festival termina assim com os músicos de amanhã.

John O’Gallagher (1964, Anaheim, CA) | Saxofonista e compositor cuja carreira abrange um período de trinta anos a viver em Nova Iorque (1988-2018) e quase uma década na Europa (atualmente em Lisboa). Participou em grupos com alguns dos músicos como Joe Henderson, Kenny Wheeler, Maria Schneider, Tyshawn Sorey, Tony Malaby, Michael Formanek, Kris Davis, Jeff Williams, Rudresh Mahanthappa, Peter Evans, Al Foster, Thomas Morgan, Clarence Penn, Mike Gibbs, Gerald Clever, Paul Dunmall, Tom Rainey, Drew Gress, Ben Monder, Billy Hart, Jason Palmer, Ralph Alessi, Dan Weiss, Noah Preminger, Leo Genovese, Mary Halvorson, Chris Cheek, John Hebert, Rudy Royston e muitos outros. Tocou em mais de 80 CDs (13 dos quais como líder), e o seu projeto mais recente, Ancestral (Whirlwind Recordings) conta com a participação dos mestres Andrew Cyrille e Billy Hart na bateria, e do virtuoso guitarrista Ben Monder a interpretar a sua música original. Na sua discografia, as gravações em que participou receberam duas nomeações para os Juno Awards, duas nomeações para os Grammy Awards e um Grammy Award.

Mariana Brissos | Nascida em Lisboa há 21 anos, é uma vocalista e compositora influenciada pelo do jazz com origens na tradição, pelo jazz contemporâneo, pela soul e pela música brasileira. Atualmente encontra-se a terminar a Licenciatura em Jazz, na Escola Superior de Música de Lisboa, e trabalha já com o seu projeto de música original. Com uma presença crescente no universo musical, para além de integrar diversos projetos, é, em 2025, convidada a fazer parte da digressão com o mais recente álbum de Maria João, Abundância, cantando em grandes palcos e festivais de Jazz internacionais.

Henrique Pinto | Atualmente aluno de licenciatura na variante jazz na Escola Superior de Música de Lisboa, completou o 8°grau em trompete clássico tal como o curso do Hot Clube. Participou em vários workshops onde trabalhou com músicos como Jordy Rossy, Michael Formanek, John O’Gallagher, Bill McHenry, Tim Haggans, Ohad Talmor, Michael Cannon, entre outros. Tem vindo a trabalhar, com músicos como Ricardo Toscano, Romeu Tristão, Alexandre Frazão, Nelson Cascais, Bruno Santos, Marco Rodrigues e muitos outros.

Susana Canelo | Com 20 anos, é guitarrista e aluna do curso de Jazz na Escola Superior de Música de Lisboa. Formou-se com nota máxima no Conservatório de Música de Coimbra, onde estudou Jazz. Em 2023, venceu com o seu ensemble a Festa do Jazz, recebendo também uma menção honrosa individual.

Francisco Carrapa | Estudou guitarra clássica no Conservatório Nacional desde os 8 anos com Júlio Guerreiro, tendo concluído o 8° grau e sido premiado em vários concursos internacionais durante este período. Em 2022 começou a estudar guitarra jazz na escola do Hot Clube de Portugal, onde atualmente é aluno finalista, e frequenta também o 1º ano da Licenciatura em Jazz da Escola Superior de Música de Lisboa.

Alice San Payo | Desde que entrou na Escola de Jazz do Hot Clube, em 2022, tem mostrado interesse não só em tocar em grupos variados, como também em explorar reportório musical eclético. Utilizando o contrabaixo como veículo para esse diálogo, procura não só interpretar o instrumento de maneira única e pessoal, como também visa continuar a partilhar o gosto pela composição, ensaio e performance com outros músicos.

Saïd Bouhamara | Desde 2022, o jazz tornou-se parte integrante da sua vida, quando decidiu seguir a sua paixão pela bateria. A sua relação com o ritmo evolui numa busca constante: por um lado, através da exploração e domínio dos seus elementos fundamentais; por outro, pela procura da sua desconstrução, em busca de novas texturas e possibilidades expressivas. Aprofundar a ligação entre mente, som e movimento é o seu mantra. Estudou na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas do Hot Clube de Portugal e encontra-se atualmente a frequentar a licenciatura em Jazz na Escola Superior de Música de Lisboa.

 

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