António Carrilho (flauta de bisel e concepção musical)
Catherine Strynckx (violoncelo)
Sérgio Silva (cravo)
Carla Caramujo (soprano)
Programa
O Carnaval e a FoliaPadre Antonio Soler (1729-1783) – Fandango (arr. António Carrilho)
António Carrilho divide a sua actividade musical entre a flauta de bisel e a direcção, abrangendo um repertório que vai desde o Trecento italiano até à música mais recente dos nossos dias sem deixar, no entanto, de interpretar e transcrever a música do século XIX.
Foi solista com várias orquestras, entre as quais a da Gulbenkian, a Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Den Norsk Katedralenensemblet (Noruega), a Sinfonietta de Lisboa, a Orquestra Barroca de Haifa (Israel), a Orquestra Barroca de Nagoya (Japão). Foi premiado nos Concursos Internacionais Recorder Moeck Solo Competition (Inglaterra), e Recorder Solo Competiton of Haifa (Israel).
É co-director musical e solista do ensemble La Paix du Parnasse – membro da associação G. E. M. A (Grupos Españoles de Música Antiga) e faz parte dos agrupamentos Syrinx : XXII – membro da associação C. M. A (Chamber Music America); Ciudate (Holanda); Borealis Ensemble; Os Músicos do Tejo & Melleo Harmonia – Antigua (Portugal) e é o maestro principal da Orquestra Barroca de Nagoya (Japão), apresentando-se regularmente em importantes festivais na Europa, América e Ásia.
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Como solista tem realizado várias estreias, em contexto camaristico ou orquestral nas últimas duas décadas, de obras de compositores contemporãneos dos quatro cantos do mundo.
Ministra diversas Masterclass Internacionais, em especial de Música Antiga, como as de Urbino em Itália, as de Lleida, na Catalunha, em Lisboa, tendo também orientado cursos e estágios em países como Portugal, Holanda, Espanha, Alemanha, Itália, Índia, Japão e Brasil. É Professor Adjunto na ESART – Escola Superior de Artes Aplicadas -, leccionando Flauta de bisel e Música de Câmara (coordenador da disciplina). Lecciona igualmente Flauta de bisel, Música de Câmara e Orquestra no Instituto Gregoriano de Lisboa.
É licenciado e Mestre pelo Conservatório Real de Haia (Países Baixos). Detém uma Especialização em flauta de bisel e em música de câmara pelos Institutos Politécnicos de Lisboa, do Porto e de Castelo Branco.
Carla Caramujo é diplomada pelas Guildhall School of Music and Drama de Londres e Royal Conservatoire of Scotland. Venceu o Concurso Nacional de Canto Luísa Todi (Lisboa), Musikförderpreis der Hans-Sachs-Loge (Nuremberga), Dewar Award, Chevron Excellence e Ye Cronies Awards (Reino Unido).
Da ópera barroca à produção contemporânea, destacam-se as suas interpretações de: Contessa Folleville em Il viaggio a Reims de Rossini, Gilda em Rigoletto, D. Anna em Don Giovanni, Adele em Die Fledermaus, Clorinda em La cenerentola de Rossini e Lisette em La Rondine de Puccini (Teatro Nacional de S.Carlos); Violetta em La traviata (Festival de Sintra); Adina em L’elisir d’Amore (Teatro da Trindade), Nena em Lo frate ‘nnamorato de Pergolesi, Vespina em La Spinalba de Francisco A. Almeida (CCB | Festival Vigo | Músicos do Tejo), Valetto em L’Incoronazione di Poppea (Traverse Theatre, Edimburgo), Armida em Rinaldo de Händel (Festival Theater, Edimburgo); Rainha da Noite em Die Zauberflöte (Trinity Theatre, Kent); Fiordiligi em Così fan tutte (Rivoli, Porto), Herz em Der Schauspieldirektor de Mozart (CCB, Lisboa), Fada Azul em La bella dormente de Respighi, Controller em Flight de J. Dove (RCS, Glasgow),Salomé em O sonho de Pedro Amaral (London Sinfonietta, Londres e Gulbenkian), Lady Sarashina de Peter Eötvös (Teatro S. Luiz, lisboa) e Onheama de J.G.Ripper (Festival Terras Sem Sombra).
Brevemente, Carla Caramujo canta na temporada do Teatro Mayor de Bogotá.
Catherine Strynckx, de nacionalidade francesa, estudou em Paris, Praga e na “Menuhin Academy”. Personalidades como , M. Strauss, A Lysy, R. Aldulescu, G. Kurtag, Y. Menuhin, N. Magaloff, A. Louvier, R. Latzko, I. Gavrish, B. Pergamentchov marcaram o seu percurso.
Foi chefe de naipe nas Orquestras em França e na Suiça durante 10 anos: na Camarata Lysy (1989-1992) e na “Orchestre des Pays de Savoie” (1993-2000); membro da Orquestra Nacional do Porto (2000-2002). Obteve os 1º Prémios nos Concursos Internacionais de Caltanisseta, Trapani e é laureada do Concurso Internacional “Vittorio Gui “ de Florença.
Foi membro fundador do “Serenade String Trio”, do grupo de música contemporânea Sirius e do Trio com clarinete “A Piacere”. Participa noa agrupamentos Stretto Duo com Acordeão ( com P.J. Ferreira) , do trio Syrinxello e do Quarteto Lopes-Graça. Participou, nos últimos anos, nos projetos da Orquestra Utópica. O seu interesse pela musica contemporânea levou-a a colaborar regularmente com compositores.
Com Violoncelo Barroco trabalhou sobre a direcção de R. Goebel, T. Koopmann, C. Coin e Fabio Biondi.
Lecionou nos Conservatórios de Besançon e Belfort em França e deu cursos de aperfeiçoamento na Tailândia, Brasil, Suíça, Portugal e Alemanha. Tem uma vasta experiência no ensino do violoncelo e a sua atual atividade pedagógica divide-se entre a Escola Superior de Castelo Branco e a Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa.
Sérgio Silva, natural de Lisboa, começou por estudar Órgão com João Vaz e António Esteireiro no Instituto Gregoriano de Lisboa, tendo prosseguido na Universidade de Évora, onde obteve os diplomas de Licenciatura e de Mestrado em Música, ramo de interpretação (Órgão), sob a orientação dos Professores João Vaz e João Pedro d’Alvarenga. Para além dos seus estudos regulares, teve oportunidade de contactar com várias personalidades de renome internacional, tais como, José Luís Gonzalez Uriol, Luigi Ferdinando Tagliavini, Jan Wilhelm Jansen, Hans-Ola Ericsson e Kristian Olesen.
Apresenta-se regularmente a solo e integrado em prestigiados agrupamentos nacionais, tendo já realizado concertos em vários pontos do país e em França, Itália, Inglaterra, Espanha, Alemanha e Macau.
Atualmente, é professor de Órgão no Instituto Gregoriano de Lisboa e na Escola Diocesana de Música Sacra do Patriarcado de Lisboa, e é organista titular da Basílica da Estrela e da Igreja de São Nicolau (Lisboa).
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