16 Março 19h00
Auditório Caixa Geral Depósitos,
Entrada livre
Reinaldo Guerreiro e Alexei Eremine
Solistas da Metropolitana
Reinaldo Guerreiro, trombone
Alexei Eremine, piano
Programa
Daniel Schnyder (1961) – Sonata (1996)
I. Blues
II. An American Ballad
III. Below Surface
Eugène Bozza (1905-1991) – Ballade, Op. 62 (1944)
I. Blues
II. An American Ballad
III. Below Surface
Eugène Bozza (1905-1991) – Ballade, Op. 62 (1944)
James Stephenson (1969) – Concerto para Trombone, Braziliano (2006)
Desde as primeiras décadas do século passado, foram vários os compositores europeus que se deixaram seduzir pelo Jazz norte-americano, sobretudo em França.
Essa influência manifesta-se em obras de Milhaud e Ravel, mas também de outros compositores menos conhecidos do grande público, sobretudo tratando-se do repertório para metais, como é o caso do trombone.
Neste programa juntam-se obras de Eugène Bozza e de Jacques Castérède, alternadas com outras duas bastante mais recentes, mas que também resultam de contaminações estilísticas. A Sonata para Trombone Baixo do compositor e saxofonista suíço Daniel Schnyder data de 1996. Já o trompetista e compositor norte-americano James Stephenson estreou em 2006, na ilha caribenha de São Bartolomeu, o Concerto Braziliano.
Transmissão direta
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Anabela Luís
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Anabela Luís
Reinaldo Guerreiro, nascido em 1970, iniciou estudos musicais aos 8 anos na Sociedade Filarmónica Operária Amorense, sob a orientação de Manuel Barros Seabra, tendo estudado mais tarde com o Maestro António Gonçalves. Em 1988, obteve o 1º Prémio ex-aequo no 1º Concurso Jovens Músicos do Seixal e de Almada. Aos dezoito anos ingressou na Banda do Exército, onde permaneceu 21 anos, exercendo as funções de Trombone Solo e de professor nos diversos cursos aí ministrados. Após ter estudado com Emídio Coutinho e Hermenegildo Campos, concluiu o 8º grau de Trombone na Escola de Música do Conservatório Nacional, com a média final de dezassete valores. No ano 2000 concluiu o Curso Superior de Instrumentista de Orquestra da Academia Superior de Orquestra, na classe de Stéphane Guiheux, que lhe confere o grau de licenciatura com a classificação final de dezassete valores.
Já colaborou com a Orquestra Gulbenkian, OrchestrUtópica, Sinfónica Juvenil, Metropolitana de Lisboa, Académica Metropolitana. Tocou como solista na Orquestra de Sopros de Sintra, Orquestra Académica Metropolitana e Banda do Exército e Orquestra do Algarve. Entre 2000 e 2004, foi primeiro trombone da Orquestra Metropolitana de Lisboa, tendo neste contexto aparecido frequentemente em recitais a solo e música de câmara.
Desde 2000, desempenha as funções de Professor da classe de trombone (incluindo repertório e excertos de orquestra e música de câmara) da Academia Superior de Orquestra. Atualmente, acumula a função de docente na Escola Profissional Metropolitana.
Em 2008, concluiu a Licenciatura em Direção de Orquestra, na classe do maestro Jean-Marc Burfin, com média final de dezassete valores. Dirigiu a Banda da Sociedade Recreativa Musical Trafariense. Mais recentemente, tem dirigido a Orquestra de Sopros da Metropolitana, a Orquestra de Câmara de Sintra, a Orquestra do Algarve e a Orquestra Metropolitana de Lisboa.
Desde 2000, desempenha as funções de Professor da classe de trombone (incluindo repertório e excertos de orquestra e música de câmara) da Academia Superior de Orquestra. Atualmente, acumula a função de docente na Escola Profissional Metropolitana.
Em 2008, concluiu a Licenciatura em Direção de Orquestra, na classe do maestro Jean-Marc Burfin, com média final de dezassete valores. Dirigiu a Banda da Sociedade Recreativa Musical Trafariense. Mais recentemente, tem dirigido a Orquestra de Sopros da Metropolitana, a Orquestra de Câmara de Sintra, a Orquestra do Algarve e a Orquestra Metropolitana de Lisboa.
Alexei Eremine nasceu em Moscovo em 1964 e iniciou os estudos de piano aos seis anos de idade na Escola de Música Gnessin. Concluiu o Curso Superior no Instituto Pedagógico Gnessin, nas classes de Alexander Satz (piano) e de Valeri Samoliotov e Irina Anastasieva (música de câmara). Com o Trio Gnessin, que formou nessa altura, realizou digressões por várias cidades da União Soviética. Em 1990 participou, com Martha Arguerich, A. Rabinovitch e A. Batagov, num CD com música de A. Rabinovitch, galardoado com o Diapason d’Or.
Em 1989 fundou o Moscow Piano Quartet, primeira formação do género na Rússia, com o qual efectuou inúmeros concertos em Moscovo e São Petersburgo, bem como em vários países da Europa, incluindo Portugal. O grupo reside desde 1993 em Cascais com o estatuto de «Quarteto Residente».
É co-director artístico do Festival de Castelo Branco e em 1998 organizou no Porto um concerto para sete pianos que reuniu Pedro Burmester, António Rosado, Luis Miguel Borges Coelho, Fausto Neves, Jaime Mota e Luis Filipe Sá, interpretando uma obra de Vladimir Martinov em estreia mundial e obras de Steve Reich e Morton Feldman, numa actuação gravada em CD pela etiqueta BMG. Foi professor no Instituto Gnessin e na Escola Profissional de Arcos do Estoril, leccionando actualmente na Academia Nacional Superior de Orquestra.
Em 1989 fundou o Moscow Piano Quartet, primeira formação do género na Rússia, com o qual efectuou inúmeros concertos em Moscovo e São Petersburgo, bem como em vários países da Europa, incluindo Portugal. O grupo reside desde 1993 em Cascais com o estatuto de «Quarteto Residente».
É co-director artístico do Festival de Castelo Branco e em 1998 organizou no Porto um concerto para sete pianos que reuniu Pedro Burmester, António Rosado, Luis Miguel Borges Coelho, Fausto Neves, Jaime Mota e Luis Filipe Sá, interpretando uma obra de Vladimir Martinov em estreia mundial e obras de Steve Reich e Morton Feldman, numa actuação gravada em CD pela etiqueta BMG. Foi professor no Instituto Gnessin e na Escola Profissional de Arcos do Estoril, leccionando actualmente na Academia Nacional Superior de Orquestra.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2 RTP