Diana Botelho Vieira | 31 Outubro

Teatro Nacional de São Carlos

31 Outubro | 18h30


Foyer do

Entrada Livre

 

Diana Botelho Vieira

Recital de piano
 
 
Programa
 
Folclores Imaginários
Leoš Janáček (1854-1928) – Memória
Fernando Lopes-Graça (1906-1994) – Suite Nº 1 in memoriam Béla Bartók
I. Prelúdio
II. Marchinha
III. Idílio
IV. Valsa Maluca
V. Endecha
VI. Carrilhão
VII. Dança Campestre
Sérgio Azevedo (1968) – Peças Rústicas, 2º Caderno
I. Prelúdio em Tocata
II. Despique
III. Jogo de Quintas
IV. Garraiada
V. Canto
VI. Grilos e Cigarras
VII. Teimoso
VIII. Pífaros e Tambores
Leoš Janáček (1854-1928) – Por um caminho frondoso, Série I (selecção)
I. Os nossos serões
II. Uma folha levada pelo vento
III. Vem connosco!
IV. A Virgem de Frýdek
VII. Boa noite!
IX. Em lágrimas
X. A pequena coruja que não chegou a partirSérgio Azevedo (1968) – Peças Rústicas, 1º Caderno (seleção)
I. Dança de Roda
II. Cantilena
III. Gaio
V. Coral
IV. Embolada

Leoš Janáček (1854-1928) – Em memória…

Folclores Imaginários é uma expressão a meio caminho entre o rigor musicológico e a liberdade poética, e nomeia a criação de música original, mas tão imbuída do espírito popular, que esta parece provir diretamente das anónimas fontes rurais ou urbanas.

Diana Botelho Vieira | 31 Outubro
Leoš Janáček (1854-1928) é o mais velho dos compositores que pertencem ao século XX em termos da linguagem musical. Nascido ainda antes de Debussy, explora a música popular do seu país natal, a Morávia, tendo recolhido o que chamou de “melodia da fala”, ou seja, a musicalidade da entoação da fala, a das pessoas da cidade, dos camponeses e até as vocalizações dos animais e os sons da natureza. Várias das peças de Janáček que constam deste recital tornaram-se conhecidas do grande público através do filme A Insustentável Leveza do Ser, de Philip Kaufman, baseado no célebre romance de Milan Kundera.
No que toca ao uso da melodia popular de forma erudita, é Fernando Lopes-Graça (1906-1994) quem domina todo o século XX português, tendo recolhido milhares de melodias e usado muitas delas – ou o seu espírito – em dezenas, senão centenas, de obras.
Sérgio Azevedo (1968), tendo sido aluno de Lopes-Graça, recebeu do mestre o interesse pela música tradicional, e é esse folclore imaginário, visto através dos olhos de um originalíssimo compositor moravo e de duas gerações de compositores portugueses que une as obras deste recital.
 
Concerto gravado para posterior transmissão
Produção: Anabela Luís
Diana Botelho Vieira | 31 Outubro


Diana Botelho Vieira
 | Nasceu na ilha de São Miguel, Açores, em 1984. Tem-se apresentado em recitais de piano e de música de câmara em Portugal, Espanha, França, Estados Unidos da América e América do Sul. Foi laureada no Prémio Jovens Músicos / Antena 2 na categoria Piano, sendo também detentora do Búzio Revelação (Expresso das 9) e Prémio Cultura (Correio dos Açores).
Apresentou-se como solista com a Orquestra de Câmara do Conservatório de Ponta Delgada, com a Orquestra Académica Metropolitana e com a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, sob a direcção dos maestros Yuri Pankiv, Jean-Marc Burfin e Nikolay Lalov.
Dedica-se à divulgação da música portuguesa, tendo lançado em 2018 o seu primeiro CD com música para crianças para piano de Sérgio Azevedo, intitulado A toque de caixa (etiqueta mpmp). Presentemente é professora de piano na Academia de Música de Lisboa e no Conservatório de Música de Cascais.
Teve como principais professores de piano Irina Semënova (Conservatório Regional de Ponta Delgada), Alexei Erëmine (Academia Nacional Superior de Orquestra) e Ludmila Lazar (Chicago College of Performing Arts).