Pedro Melo Alves, baterista e compositor dedicado às tendências modernas da música escrita e improvisada, a sua obra é conhecida pela atitude exploratória e pelo entrecruzamento ousado de diferentes circuitos estéticos. No passado dia 15 de Outubro, o seu novo projeto foi apresentado na Culturgest. Um concerto gravado pela RTP Palco e Antena 2.
Pedro Melo Alves’ Omniae Large Ensemble na Culturgest
Lumina
Programa
Pedro Melo Alves (1991)
– Ubi
– Phelia
– Onírea
Originalmente um septeto, o primeiro embate do Omniae Ensemble de Pedro Melo Alves culminou na conquista do prémio de composição Bernardo Sassetti de 2016 e na presença em listas dos melhores discos de jazz desse ano. Distinções merecidas que ajudaram a mapear a importância deste ainda jovem percussionista tornado compositor. E por muito que a ambição tenha ficado bem exposta nos resultados deste (e de outros) coletivos, não estaríamos à espera que poucos anos depois este septeto crescesse na direta proporção à aspiração maior de Pedro Melo Alves: em 2020, durante um agitado intervalo entre confinamentos, a Omniae Large Ensemble nasceu no Festival de Jazz de Guimarães e tomou forma uma das mais fortes, explosivas e originais orquestras de música livre que conhecemos.
Sob a batuta de Pedro Carneiro, o conjunto toma a forma de um grande cosmos em equilíbrio. Daqui vislumbramos um futuro da música, mas sobretudo o brilhante futuro da música de Pedro Melo Alves.
Pedro Melo Alves – Bateria, Composição
Pedro Carneiro – Condução
José Diogo Martins – Piano
Mané Fernandes -Guitarra
Luís José Martins – Guitarra Clássica
Luís André Ferreira – Violoncelo
Pablo P. Moledo, Alvaro Rosso – Contrabaixos
José Diogo Martins – Piano
Mané Fernandes -Guitarra
Luís José Martins – Guitarra Clássica
Luís André Ferreira – Violoncelo
Pablo P. Moledo, Alvaro Rosso – Contrabaixos
Clara Saleiro – Flautas
Yedo Gibson – Flauta, Saxofone
José Soares, Albert Cirera – Saxofones
Frederic Cardoso – Clarinetes
José Soares, Albert Cirera – Saxofones
Frederic Cardoso – Clarinetes
Álvaro Machado – Fagote
Gileno Santana – Trompete
Gil Silva, Carlo Mascolo – Trombone
Fábio Rodrigues – Tuba
Mariana Dionísio, Nazaré da Silva, Diogo Ferreira, João Neves – Vozes
João Miguel Braga Simões – Percussão
João Carlos Pinto – Electrónica
Gileno Santana – Trompete
Gil Silva, Carlo Mascolo – Trombone
Fábio Rodrigues – Tuba
Mariana Dionísio, Nazaré da Silva, Diogo Ferreira, João Neves – Vozes
João Miguel Braga Simões – Percussão
João Carlos Pinto – Electrónica
Pedro Melo Alves | Baterista e compositor dedicado às tendências modernas da música escrita e improvisada, é um dos rostos desta geração iminente de músicos inquietos e ávidos por algo mais, ainda desconhecido.
Tendo sido galardoado com o Prémio de Composição Bernardo Sassetti em 2016, distinguido como Músico Nacional do Ano em 2017 pela jazz.pt e com o Premio Internazionale Giorgio Gaslini em 2019, tem estado progressivamente mais presente na cena musical europeia, apresentado os seus projectos em eventos como o 12 Points Festival (Dublin, 2018), Europe Jazz Conference (Lisboa, 2018), Suoni Per Il Popolo (Montreal, 2019), Südtirol Jazz Festival (Bolzano, 2019) ou Jazzahead (Bremen, 2019).
Nascido em 1991 no Porto, Pedro Melo Alves começa os estudos musicais em 2000. Ingressa na licenciatura em Bateria Jazz em 2011 na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto, a qual abandona em 2013 para estudar Piano Clássico e Jazz com Abe Rabade e Daniel Bernardes. A participação em diversos workshops em Portugal, Espanha e Itália levaram ao encontro com algumas das figuras do jazz contemporâneo como Danilo Perez, John Escreet e Ralph Alessi. Entra em 2015 na licenciatura em Composição da Escola Superior de Música de Lisboa onde estuda com Sérgio Azevedo, José Luís Ferreira e António Pinho Vargas.
Com encomendas de instituições como o Guimarães Jazz, a Culturgest ou a Fundação Serralves, Pedro tem estreado projetos inéditos a solo ou com grandes formações, como o Omniae Large Ensemble. Integra e lidera bandas de jazz exploratório (Omniae Ensemble, The Rite of Trio, In Igma), projectos de música electroacústica (o solo “O”, CACO.MEAL com João Carlos Pinto, symph com José Diogo Martins e Hugo Antunes), projetos de pesquisa estendida da percussão (o duo com João Pais Filipe, os Prepared Drums Studies ou o duo com Pedro Carneiro), música improvisada (com João Paulo Esteves da Silva, Luís Vicente, Theo Ceccaldi, Ricardo Jacinto, Jacqueline Kerrod, João Almeida, Nuno Rebelo, Pedro Branco), bandas de rock e pop (Catacombe, Surma), bandas sonoras para Teatro e Dança (Peter Kleinert, Carlota Lagido) e composição erudita.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2