15 Abril 19h00
Transmissão posterior em diferido
Trio Harmônica
José Staneck, harmónica
Jed Barahal, violoncelo
Christina Margotto, piano
*Músico convidado: Fred Martins, violão
Christina Margotto, piano
*Músico convidado: Fred Martins, violão
O Plebeu e o Nobre
harmónica, violoncelo e piano
harmónica, violoncelo e piano
Uma aposta na busca de diferentes sonoridades e novas formas de expressão é a razão para a formação deste inusitado trio constituido por José Staneck, Jed Barahal e Christina Margotto.
A expressividade marcante do som da harmónica transmite toda a energia da música tradicional e popular; o violoncelo reproduz o calor da voz humana e o piano estabelece a ponte, o elo que integra essa diversidade timbrística, e é neste contexto que o trio apaixonadamente passeia pelo repertório escolhido, prestando assim uma homenagem especial aos compositores Radamés Gnattali pelos 100 anos do seu nascimento e a Francisco Mignone pelos 30 anos da sua morte. Inserido nas comemorações dos 20 anos da CPLP, o programa inclui, além de Villa-Lobos e os compositores já mencionados, música de outros países da lusofonia, entre eles Portugal, Moçambique, e Cabo Verde.
Em comum, os compositores aqui representados buscaram na sua arte uma identidade nacional, inspirando-se na música tradicional dos seus países: no folclore, nos cantos populares, na cultura indígena e na música popular urbana.
A expressividade marcante do som da harmónica transmite toda a energia da música tradicional e popular; o violoncelo reproduz o calor da voz humana e o piano estabelece a ponte, o elo que integra essa diversidade timbrística, e é neste contexto que o trio apaixonadamente passeia pelo repertório escolhido, prestando assim uma homenagem especial aos compositores Radamés Gnattali pelos 100 anos do seu nascimento e a Francisco Mignone pelos 30 anos da sua morte. Inserido nas comemorações dos 20 anos da CPLP, o programa inclui, além de Villa-Lobos e os compositores já mencionados, música de outros países da lusofonia, entre eles Portugal, Moçambique, e Cabo Verde.
Em comum, os compositores aqui representados buscaram na sua arte uma identidade nacional, inspirando-se na música tradicional dos seus países: no folclore, nos cantos populares, na cultura indígena e na música popular urbana.
Programa
Heitor Villa-Lobos
Ária (Cantiga) da Bachianas Brasileiras nº 4
Melodia Sentimental
Ária (Cantiga) da Bachianas Brasileiras nº 4
Melodia Sentimental
Amândio Cabral/Luís Morais
Sodade (Cabo Verde)*
Nando da Cruz
Petit Pays (Cabo Verde)*
Petit Pays (Cabo Verde)*
Eduardo Burnay
Fado Burnay (Portugal)
Ruy Mingas
Morro da Maianga (Angola)*
Fany Mfumo
Ava Sati Va Lomu (Moçambique)*
José Mucavele
Balada para Minhas Filhas (Moçambique)*
Fernando Lapa
Suite Mirandesa (sobre melodias tradicionais) (Portugal)
Suite Mirandesa (sobre melodias tradicionais) (Portugal)
Pur beilar el pingacho (Miranda do Douro)
Mirandum se fui a la guerra (Romance da Guerra do Mirandum, 1762)
Cum ró-ró (canção de embalar)
Senhor Galandum (Miranda do Douro)
Mirandum se fui a la guerra (Romance da Guerra do Mirandum, 1762)
Cum ró-ró (canção de embalar)
Senhor Galandum (Miranda do Douro)
Heitor Villa-Lobos
O Trenzinho do Caipira (Bachianas Brasileiras nº 2)
Tradicional
Farar Far (dulpoda) (Goa)*
Torquato de Figueiredo
Adeus Kortso Vellu Pauta (Goa)*
Adeus Kortso Vellu Pauta (Goa)*
Radamés Gnattali
Valsa Triste
Canção e Dança
Fernando Lopes Graça
Senhora do Almurtão (Portugal)
José Staneck
“Versatilidade é o que mais se aplica ao gaitista José Staneck… É alguém que verdadeiramente conta em nosso meio artístico”. Carlos Dantas – Tribuna da Imprensa, 2004 – Brasil.
“José Staneck, nosso festejado virtuose da harmónica de boca deu provas de domínio virtuosístico e de apreciável soma de nuances. Expressivo resultado artístico”. Carlos Dantas – Tribuna da Imprensa, 2007 – Brasil.
“Au coeur d’une salle de 140 places, le David Oïstrakh de l’harmonica, José Staneck a joué la Romance en fa majeur et le premier mouvement de la Sonate “Le Printemps” de Beethoven. Toutes les notes, les ornements, les traits sont reproduits à merveille sur ce petit bout de métal.” Oliver Bellamy – Le Monde de la Musique, 2008 – França.
Chamado de David Oïstrakh da harmónica pelo crítico francês Oliver Bellamy e comparado aos músicos Andrés Segovia e Mstislav Rostropovich por sua atuação no desenvolvimento e divulgação de seu instrumento pelo crítico Luiz Paulo Horta, José Staneck tem um estilo próprio onde elementos tanto da música de concerto quanto da música popular brasileira e do jazz se fundem a serviço de uma sonoridade e expressividade marcante. É Mestre em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO.
Como diretor durante 15 anos da Musiarte, desenvolveu importante trabalho na área do ensino, e atualmente viabiliza um trabalho social de inclusão cultural, atendendo a comunidades carentes e projetos sociais, levando o ensino de música através da gaita para crianças em diversas locais do Brasil.
Atua com diferentes formações camerísticas, e como solista tem participado nos mais importantes festivais de música do Brasil em concertos com orquestra sinfónica, de cordas e de câmara. Conta com atuações com diversas orquestras sinfónicas brasileiras e internacionais. Gravou vários CDs e DVDs e no cinema participou em várias trilhas sonoras.
Jed Barahal
Concertista com mais de 30 anos de carreira, é mestre em música pela Yale University e licenciado pela Juilliard School de Nova York. Nas suas actuações em Portugal, Estados Unidos, Brasil e outros países, registam-se dezenas de concertos a solo com orquestra, recitais com piano, a solo e de música de câmara. Foi violoncelo solo da Orquestra Sinfónica do Estado de São Paulo, Orquestra do Capitólio de Toulouse e da Régie Sinfonia do Porto.
Entre as inúmeras gravações realizadas ao longo da sua carreira, destaca-se um CD comemorativo lançado em 2006, com obras de Fernando Lopes Graça e Luís de Freitas Branco, em parceria com a pianista Christina Margotto, com a qual mantém um duo a mais de 20 anos. Com a Orquestra Raízes Ibéricas gravou para CD os concertos de Boccherini em ré (Numérica, 2007) e em sol (Numérica, 2011). Ministra com frequência seminários de violoncelo na Europa e no Brasil e é regularmante convidado para júri de concursos internacionais e nacionais. É professor adjunto da Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo do Instituto Politécnico do Porto.
Christina Margotto
Natural no Brasil, concluiu o bacharelato em piano na Faculdade de Artes Santa Marcelina em São Paulo, na classe de Alfredo Cerquinho (discípulo de Helena Costa e Magda Tagliaferro). Em Portugal desde 1988, é licenciada em Piano de Acompanhamento pela Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo do Porto. No Brasil obteve vários primeiros prémios em concursos nacionais. Apresentou-se diversas vezes com orquestras brasileiras, entre outras a OSESP, Orquestra Filarmônica do Espirito Santo, Orquestra Juvenil de São Paulo, e em Portugal com a Orquestra ARTAVE e a Orquestra Filarmonia de Gaia. Tem actuado como camerista e recitalista no Brasil, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Inglaterra, Itália, Alemanha, França e Bélgica.
Integra o quadro de professores do Conservatório de Música do Porto, e é convidada regularmente para júris de concursos nacionais e internacionais. Gravou vários CDs, destacando-se a Sonata para violoncelo e piano de Freitas Branco com o violoncelista Jed Barahal. Tem colaborado na divulgação da música portuguesa, apoiada pela DGArtes, Instituto Camões e Antena 2.
“… As boas interpretações do violoncelista norte-americano Jed Barahal e da pianista brasileira Christina Margotto ajudam muito. Destacam-se, em particular, […] a belíssima leitura da Sonata de Luís de Freitas Branco…”
Natural no Brasil, concluiu o bacharelato em piano na Faculdade de Artes Santa Marcelina em São Paulo, na classe de Alfredo Cerquinho (discípulo de Helena Costa e Magda Tagliaferro). Em Portugal desde 1988, é licenciada em Piano de Acompanhamento pela Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo do Porto. No Brasil obteve vários primeiros prémios em concursos nacionais. Apresentou-se diversas vezes com orquestras brasileiras, entre outras a OSESP, Orquestra Filarmônica do Espirito Santo, Orquestra Juvenil de São Paulo, e em Portugal com a Orquestra ARTAVE e a Orquestra Filarmonia de Gaia. Tem actuado como camerista e recitalista no Brasil, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Inglaterra, Itália, Alemanha, França e Bélgica.
Integra o quadro de professores do Conservatório de Música do Porto, e é convidada regularmente para júris de concursos nacionais e internacionais. Gravou vários CDs, destacando-se a Sonata para violoncelo e piano de Freitas Branco com o violoncelista Jed Barahal. Tem colaborado na divulgação da música portuguesa, apoiada pela DGArtes, Instituto Camões e Antena 2.
“… As boas interpretações do violoncelista norte-americano Jed Barahal e da pianista brasileira Christina Margotto ajudam muito. Destacam-se, em particular, […] a belíssima leitura da Sonata de Luís de Freitas Branco…”
Músico convidado: Fred Martins
O cantor, compositor e violonista Fred Martins, nascido em Niterói, RJ, tem uma trajetória singular na música brasileira. Depois de uma longa trajetória de formação, que conta com 10 anos transcrevendo partituras para os Songbooks produzidos por Almir Chediak (como os de Tom Jobim, Chico Buarque, Gilberto Gil e Caetano Veloso, entre outros), Fred Martins é reconhecido através de suas composições. Ao longo de sua carreira, grandes intérpretes da música brasileira gravaram suas composições, como: Maria Rita (Sem aviso), Ney Matogrosso (Novamente e Tempo Afora) e Zélia Duncan (Flores e Hóspede do Tempo), entre outros.
o vencedor em 2006 do 9º Prêmio Visa de Música Brasileira,
Em 2001, Fred lança seu primeiro CD, “Janelas” e, em 2005, “Raro e Comum”, que conta com as participações especiais de Ney Matogrosso e Zélia Duncan. Em 2005 e 2006, Fred participa de editais como Projeto Pixinguinha, Música na Caixa e Pauta Funarte. Em fevereiro de 2006 apresenta seu trabalho na IP Week, em Londres e, em outubro, faz os shows de abertura do Brasil Plural, festival anual de cinema brasileiro, em Munique, Alemanha. É o vencedor em 2006 do 9º Prêmio Visa de Música Brasileira. Em 2008, lançou o CD e DVD Tempo Afora, com espetáculos em diversas cidades brasileiras. Em 2009 Fred Martins interpreta bossas autorais do recém lançado CD Guanabara, o quarto de sua carreira, além de composições do CD e DVD Tempo Afora, pelo selo Sete Sóis. Guanabara revela as principais referências musicais do compositor, que dialoga com o samba de Cartola, Nelson Cavaquinho e Paulinho da Viola, ao lado de Baden, Vinícius e João Gilberto. O trabalho também expõe a vitalidade e a inspiração de Fred Martins como violonista.
Fred Martins participou, entre outros eventos, nos festivais internacionais “Lula World 2014” (Canadá), “Músicas portuárias”, “Cantos na maré” (Espanha), no “Festival de Verão de Musicas do Mundo de Vila Real” (Portugal) e no “Festival Jawhara” (Marrocos).
Em 2001, Fred lança seu primeiro CD, “Janelas” e, em 2005, “Raro e Comum”, que conta com as participações especiais de Ney Matogrosso e Zélia Duncan. Em 2005 e 2006, Fred participa de editais como Projeto Pixinguinha, Música na Caixa e Pauta Funarte. Em fevereiro de 2006 apresenta seu trabalho na IP Week, em Londres e, em outubro, faz os shows de abertura do Brasil Plural, festival anual de cinema brasileiro, em Munique, Alemanha. É o vencedor em 2006 do 9º Prêmio Visa de Música Brasileira. Em 2008, lançou o CD e DVD Tempo Afora, com espetáculos em diversas cidades brasileiras. Em 2009 Fred Martins interpreta bossas autorais do recém lançado CD Guanabara, o quarto de sua carreira, além de composições do CD e DVD Tempo Afora, pelo selo Sete Sóis. Guanabara revela as principais referências musicais do compositor, que dialoga com o samba de Cartola, Nelson Cavaquinho e Paulinho da Viola, ao lado de Baden, Vinícius e João Gilberto. O trabalho também expõe a vitalidade e a inspiração de Fred Martins como violonista.
Fred Martins participou, entre outros eventos, nos festivais internacionais “Lula World 2014” (Canadá), “Músicas portuárias”, “Cantos na maré” (Espanha), no “Festival de Verão de Musicas do Mundo de Vila Real” (Portugal) e no “Festival Jawhara” (Marrocos).