Temporada Metropolitan Opera
de Nova Iorque
12 abril | 18h00
Wolfgang Amadeus Mozart | A Flauta Mágica
Tamino: Ben Bliss (T)
Pamina: Golda Schultz (S)
Papageno: Thomas Oliemans (BT)
Rainha da Noite: Kathryn Lewek (S)
Sarastro: Stephen Milling (B)
Coro e Orquestra do Metropolitan
Direção de Evan Rogister
A grandiosa produção de Simon McBurney da adorada fábula de Mozart – com a sua engenhosa mistura teatral de projeções, marionetes e efeitos especiais – regressa ao palco do Met após a sua celebrada estreia em 2023. O tenor Ben Bliss e a soprano Golda Schultz são os nobres amantes Tamino e Pamina, e o barítono Thomas Oliemans repete a sua animada representação do estranho caçador de pássaros Papageno. A soprano Kathryn Lewek repete a sua interpretação arrepiante como Rainha da Noite, o baixo Stephen Milling é o padre Sarastro e Evan Rogister dirige o coro e a orquestra do Metropolitan.
Esta é uma coprodução original da Ópera Nacional Holandesa, de Amsterdão; da Ópera Nacional Inglesa, de Londres; e do Festival d’Aix-en-Provence, em França.
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Transmissão em direto
a partir de The Metropolitan Opera de Nova Iorque
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Susana Valente
A Flauta Mágica
Ópera em 2 atos
Música de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
Libreto alemão de Emanuel Schikaneder (1751-1812)
Esta ópera teve a sua estreia no Theater auf der Wieden em Viena, a 30 de setembro de 1791.
É um sublime conto de fadas que se move livremente entre a comédia terrena e o nobre misticismo – foi escrito para um teatro localizado nos arredores de Viena com a clara intenção de atrair públicos de todas camadas sociais. A história é contada em um formato singspiel (drama musical) caracterizado por números musicais independentes, conectados por diálogo e atividade de palco, uma excelente estrutura para navegar pelos diversos estados de espírito da história e da partitura, que vão do solene à alegria.
O compositor e o libretista eram ambos maçons – a ordem fraternal cuja filiação é mantida unida por ideais compartilhados na moral e na metafísica – e imagens maçónicas são usadas em toda a obra. A história, no entanto, é tão universal como qualquer conto de fadas.
A Flauta Mágica é uma das últimas obras de Mozart, escrita numa altura em que o compositor se encontrava numa grave situação financeira. Foi composta, não para uma casa de ópera, mas para o popular teatro suburbano de vaudeville dirigido por Schikaneder.
O libreto baseia-se numa imensa variedade de fontes, e mistura elementos de pantomina, farsa, partes faladas e cenas de efeitos especiais com a filosofia mística maçónica que Mozart subscrevia. A começar nos três acordes solenes com que se inicia a abertura, a ópera contém muitas referências aos rituais e simbolismo desta organização secreta.
O libreto especifica o Egito como o local da ação. O Egito era tradicionalmente considerado o lendário local de nascimento da fraternidade maçónica, cujos símbolos e rituais povoam esta ópera. Algumas produções incluem motivos egípcios como um aceno exótico a esta ideia, mas muitas outras optam por um ambiente mítico mais generalizado para transmitir o sobrenatural que a partitura e o tom geral da obra exigem.
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Fotos Met Opera