Temporada Metropolitan Opera
de Nova Iorque
14 junho | 18h00
Pyotr Ilyich Tchaikovski | A Dama de Espadas
Hermann: Brandon Jovanovich (T)
Lisa: Sonya Yoncheva (S)
Condessa: Violeta Urmana (MS)
Príncipe Yeletsky: Igor Golovatenko (BT)
Pauline: Maria Barakova (MS)
Conde Tomsky: Alexey Markov (BT)
Coro e Orquestra do Metropolitan
Direção de Keri-Lynn Wilson
A ópera dramática de Tchaikovski, situada na Rússia czarista, regressa ao Met. A soprano Sonya Yoncheva faz sua aguardada estreia no papel de Lisa, a jovem que embarca num caso de amor fatal com o oficial Hermann, obcecado por jogos de azar, cantada pelo tenor Brandon Jovanovich. O barítono Igor Golovatenko repete a sua comovente interpretação do noivo de Lisa, o príncipe Yeletsky, ao lado da mezzo-soprano Violeta Urmana como a espectral Condessa e do barítono Alexey Markov como o Conde Tomsky. A maestrina de origem ucraniana, Keri-Lynn Wilson conduz a música arrebatadora do grande compositor russo.
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Transmissão da gravação
realizada em The Metropolitan Opera de Nova Iorque
a 7 de junho de 2025
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Susana Valente
A Dama de Espadas
Ópera em 3 atos
Música de Pyotr Ilyich Tchaikovski (1840-1893)
Libreto de Modest Tchaikovski (1850-1916), baseado no conto homónimo de Alexsandar Pushkin
A estreia desta ópera ocorreu no Teatro Mariinsky, São Petersburgo, 1890. Composta em Florença, Itália, em apenas seis semanas, foi um êxito desde a primeira récita.
Uma obra de humores e cores extremas, A Dama de Espadas explora as frivolidades da vida, bem como os impulsos mais sombrios da obsessão, do vício, da loucura e da autodestruição. O enredo arrebatador constitui-se na profusa elegância e no fascínio macabro de São Petersburgo, que funciona quase como uma personagem em si. A maestria lírica de Tchaikovsky é igualmente evidente em toda esta notável partitura, que transita habilmente das situações mais elegantes às mais angustiantes.
A história situa-se na capital czarista da Rússia, São Petersburgo, durante os últimos anos do reinado da Imperatriz Catarina, a Grande, de 1762 a 1796. Em A Rainha de Espadas, a bela cidade de rios e canais é tanto um lugar místico onde elementos de fantasia podem irromper a qualquer momento, quanto uma cidade moderna e muito real que oferece uma oportunidade para satirizar a sociedade contemporânea.
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Fotos Ken Howard / Met Opera