20 Agosto 18h00
Gravação da Radiodifusão Holandesa
na Ópera Nacional Holandesa, Amesterdão,
a 6 de Maio de 2017
Wozzeck: Christopher Maltman (BT)
Marie: Eva-Maria Westbroek (S)
Capitão: Marcel Beekman (T)
Doutor: Willard White (B)
Tambor-Maior: Frank van Aken (T)
Andres: Jason Bridges (T)
Margret: Ursula Hesse von der Steinen (CA)
Direção de Marc Albrecht
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Wozzeck
Ópera em 3 atos
Música e libreto de Alban Berg (1885-1935), a partir da peça (quase) homónima de Georg Büchner, "Woyzeck"
Esta ópera foi estreada na Ópera Estatal de Berlim, a 14 de Dezembro de 1925, dirigida pelo maestro Erich Kleiber.
Em 1914, Alban Berg assiste em Viena à estreia póstuma da peça "Woyzeck" de Georg Brüchner, impressionando-o de tal modo que decide fazer uma ópera a partir da peça.
O trabalho de escrita e composição demora vários anos; trabalho que foi sendo interrompido quer por outros compromissos, quer pela Grande Guerra. No Verão de 1917 termina o libreto, 3 anos mais tarde a partitura, e a orquestração fica pronta em Abril de 1921. Mas a ópera só é estreada 4 anos mais tarde, quando um teatro, no caso o da Ópera de Berlom, teve as estruturas, e a audácia, para a apresentar.
Esta primeira ópera de Berg está dividida em 3 actos com 5 cenas cada um, e com uma estrutura musical verdadeiramente original.
Wozzeck é um dos mais famosos exemplos de atonalidade. O estilo atonal concorre para a dramatização dos temas da alienação e loucura, tal como o seu mestre Arnold Schoenberg já usara a atonalidade livre para expressar emoções e os processos de pensamento das personagens em palco.
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