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Argumentos de Óperas Antena 2 - RTP
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La Belle Hélène

58ª ópera (45 anos)

La Belle Hélène

58ª ópera (45 anos)

Libreto: Meilhac e Halévy

Estreia: (Paris) Théâtre des Variétés, 17 Dezembro 1864


PersonagensHelena, Raínha de Esparta
Paris, filho do Rei de Troia
Menelaus, Rei de Esparta
Agamemnon, Rei de Argos
Clachas, enviado de Júpitar
Orestes, Filho de Agamemnon
Achilles, Rei de Phtiotis
Ajax I, Rei de Salamis
Ajax II, Rei de Locrians
Bacchis, Aia de Helena
Parthoenis, um cortesão
Leoena, uma cortesã

AntecedentesOffenbach nasceu em Colónia no dia 20 de Junho de 1819. Era filho dum chantre da sinagoga, e foi muito jovem viver para Paris tendo estudado alguns anos violoncelo no Conservatório. Depois de ter trabalhado como violoncelista na orquestra da Opéra-Comique, veio a assumir o lugar de maestro no Théâtre Français. Começou por ser conhecido como compositor de cançonetas, iniciando a carreira de compositor de operetas aos 39 anos com "Pépito", que pouco êxito alcançou. Foi dois anos mais tarde, quando se tornou empresário do pequeno Teatro dos Campos Elíseos, que baptizou de Bouffes-Parisiennes, que o seu sucesso, e prosperidade económica, se iniciaram numa ascensão vertiginosa. Homem certamente possuidor duma energia invulgar, Offenbach escreveu, no espaço de 26 anos, cerca de 100 operetas e óperas-bufas.
Esse o trabalho que sobrevive ao Tempo, porque, mais do que um compositor ou um autor de canções, Offenbach foi sobretudo um homem de teatro, um encenador exigentíssimo, capaz de sacrificar alguns compassos para obter o efeito cénico desejado. Terá sido um homem de teatro também no campo comportamental já que o seu temperamento explosivo ficará para sempre como uma marca da sua personalidade. Um temperamento explosivo que ele próprio reconhecia, sendo seu hábito iniciar os ensaios dizendo: "Meus amigos, peço-lhes que me perdoem em pelas coisas horríveis que lhes vou dizer." E depois…
dizia. E fazia. Como daquela vez em que assistia ao final de uma das suas operetas – um final que se arrastava interminavelmente. Doente e febril, saltou da poltrona para a orquestra, com uma energia extraordinária, e emendou o que havia a emendar, sendo aplaudido por todos. Depois voltou a cair, exausto, na poltrona, e exclamou: "Parti a bengala… mas encontrei o final."
Era assim Offenbach autor da ópera-buffa que vamos apresentar aqui esta noite. Trata-se de "La Belle Hélène", e foi escrita em 1864.

1.º ActoA acção passa-se na Antiguidade, e la Belle Hélène não é outra senão a lendária Helena de Troia. A acção inicia-se durante as festas em honra de Adonis quando o povo deposita as suas oferendas diante do altar do deus. Calchas, grande sacerdote de Júpiter, queixa-se de que as oferendas são cada dia mais insignificantes. Depois é a vez das mulheres se queixarem dos esposos, dizendo que lhes falta ardor conjugal, e, comandadas por Helena, pedem a Vénus que espalhe mais amor sobre o mundo. Mas a verdadeira preocupação de Helena é o concurso de beleza onde o pastor Páris recebeu de Vénus, como prémio da sua vitória, a promessa de ser amado pela mais bela mulher do mundo. E… a mais bela mulher do mundo… não é ela?
Páris chega disfarçado de pastor e entrega a Calchas uma carta de Vénus. Nessa carta a deusa incumbe o sacerdote de reunir Páris e Helena. A paixão é fulminante e recíproca, sendo esse primeiro encontro interrompido pelo cortejo liderado por Agamemnon que decidiu realizar um concurso consagrado às coisas da inteligência. Sempre disfarçado de pastor, Páris ganha todas as provas e é declarado vencedor. Isto gera o pânico entre os grandes: "um pastor
foi declarado mais inteligente do que eles!" Mas os ânimos acalmam-se quando é revelada a verdadeira identidade do premiado: ele é o filho de Príamo, rei de Troia. Helena convida-o para jantar, e, a pedido de Páris, Calchas encarrega-se de afastar o marido incómodo que parte em viagem durante um mês.

2.º ActoA acção do 2º acto desenrola-se um mês mais tarde da do 1º. Helena continua a resistir não apenas ao amor de Páris mas ao amor que sente por ele. Mesmo assim pede a Clachas para se encontrar com Páris em sonhos, já que, em sonhos, não corre qualquer perigo. Páris é informado deste desejo de Helena, e insinua-se nos seus aposentos "como se fosse um sonho". Só que o "sonho" torna-se na mais pura realidade com o regresso de Menelau. Espanto, gritos, fúria do marido, e Páris, em fuga, jurando não desistir.

3.º ActoO 3º acto passa-se na estação dos banhos. Helena tivera alguma dificuldade
em convencer Menelau de que aquilo que ele vira fora apenas um sonho. Mas não é isso que preocupa os grandes. Eles estão preocupados sim com a vingança de Vénus pela expulsão de Páris. É que a deusa decidiu enviar sobre toda a população uma epidemia de infidelidade conjugal! Por tal forma que os príncipes a Menelau que se sacrifique para bem do país. Mas Menelau agarra-se a uma outra solução: invocar Vénus e transmitir-lhe as suas súplicas. De barco, vindo de Cyther, chega o mensageiro esperado: é de novo Páris com um novo disfarce dizendo que Vénus está disposta a perdoar desde que Helena passe uma temporada na ilha. Helena embarca na companhia do mensageiro que acaba por lhe revelar a sua verdadeira identidade. Demasiado tarde: o barco deixou o porto. Segue-se a Guerra de Troia… que não terá lugar nesta ópera.

RDP – Transmissões em "Noite de Ópera" desde 1996
2001 – 21 de Junho
Enredo resumido da autoria de Margarida Lisboa.

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