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Argumentos de Óperas Antena 2 - RTP
Imagem de Fausto

Charles Gounod

Fausto

Ópera em cinco atos

Fausto

Ópera em cinco atos

LibretoJules Barbier e Michel Carré

Estreia

Paris em 19 de março de 1859.

 

AntecedentesFausto Através dos Tempos

Em 1587, aparecia em Frankfurt um pequeno livro. Contava a "verdadeira história" do Dr. Faustus, um estudioso que vendeu a sua alma ao diabo. O diabo prometeu servir Faustus, responder a todas as suas perguntas e nunca mentir. Como contrapartida, Faustus renunciaria a Deus e cederia o seu corpo e alma ao diabo passados 24 anos. Faustus desfrutou de vastas riquezas e prazeres proibidos, viajou pelo universo e aprendeu os segredos do cosmos. No final, o diabo recebeu o que lhe era devido. A horrenda morte do Dr. Faustus serviu de aviso aos seus alunos para que estes não seguissem o seu exemplo.

Desde então, Fausto tem fascinado a imaginação ocidental. Esta história foi contada e recontada – primeiro em teatros de marionetes e depois em tragédias, poemas, ballets, óperas, sinfonias, romances e filmes. E com a mudança do mundo, também a história de Fausto mudou. Christopher Marlowe, na sua tragédia Dr. Faustus (1604), narra os perigos da soberba. O arrogante Dr. Faustus aprende tudo e decide que somente o conhecimento da magia negra tem valor. Apesar de temer a danação, a sua cobiça, luxúria e cobardia não permitem que ele se arrependa até o momento em que é arrastado aos infernos. Séculos mais tarde, o libreto cubista de Gertrude Stein, Dr. Faustus Lights the Lights (1938), fundia o mito faustiano à invenção da lâmpada. O romance Dr. Faustus (1947), de Thomas Mann, situa a maldita jornada de um compositor em busca da glória artística, durante uma Alemanha imersa na escuridão do nazismo. Hoje, o tema de Fausto ainda inspira musicais, filmes e até jogos de computador.

O Fausto de Goethe

A versão mais famosa da lenda de Fausto é a de Johann Wolfgang von Goethe. Seus poemas dramáticos Fausto, Primeira Parte (1808) e Fausto, Segunda Parte (1832) contam a história de um homem que deseja transcender a sua humanidade. O Fausto de Goethe é uma alma torturada pelos estudos e carente de experiências. O seu acordo com o diabo é diferente. Mefistófeles só ganhará a alma de Fausto se conseguir conjurar um momento tão belo que Fausto o deseje para sempre.

Em Fausto, Primeira Parte, Fausto apaixona-se pela jovem donzela Margarida. Com a ajuda de Mefistófeles, ele sedu-la. Mas a relação gera somente a discórdia. Margarida mata acidentalmente a sua mãe e o irmão dela morre na defesa da sua honra. A própria Margarida enlouquece depois de afogar o seu bebé ilegítimo e acaba na prisão. Fausto quer salvá-la, mas ela nega-se a segui-lo. Em vez disso, ela reza por clemência e uma voz celestial anuncia que foi perdoada. Em Fausto, Segunda Parte, publicado 24 anos mais tarde, é Fausto que é perdoado por Deus dado que a sua busca foi sempre pelo sublime.

O Fausto de Gounod

Desde os vinte anos que Gounod estava fascinado pelo Fausto de Goethe cuja tradução francesa não o abandonava desde que fora hóspede na Villa Médicis. Mais tarde, o Fausto de Hector Berlioz convencia de vez o jovem Gounod da necessidade de pôr em cena um Fausto seu. Seguindo sempre o cenário do primeiro Fausto, o libreto que Jules Barbier dá a Gounod está diametralmente afastado pelo espírito. A obra teve mesmo que sofrer inúmeros cortes e modificações sugeridas por uns e por outros. Em 1869 foi até preciso acrescentar um bailado na Noite de Walpurgis a pedido da Academia Imperial de Música, para as representações na ópera de Paris. Apesar das belíssimas páginas, Fausto não conseguiu ser uma obra-prima completa: demasiado longa, demasiadas facilidades melódicas e lugares-comuns musicais, situações roçando o grotesco. Gounod parece ter sido ultrapassado pelo mito de que apagou as duas dimensões essenciais, a trágica e a metafísica. A sua ópera, muito à maneira do segundo império, fez de Fausto um sonhador pedante, aburguesado por Barbier, um impostor com ambições vulgares, um preguiçoso que não tem a coragem de pensar. Estamos longe do herói de Goethe, símbolo da liberdade do homem colocado entre o Bem e o Mal. Diz-se que Fausto podia ser uma metamorfose de Simão, o Mago, nos actos dos Apóstolos, que ofereceu dinheiro a São Pedro para receber o dom do Espírito Santo. O Fausto de Gounod procura sobretudo o seu prazer. No entanto é preciso sublinhar a originalidade de Fausto. Esta obra pouco deve aos modelos alemães e italianos que então dominavam o teatro lírico; ela assegura a perenidade do génio melódico francês entre Berlioz e Massenet.


Resumo

I Acto
Escritório do Dr. Fausto

Considerando a fragilidade da sua ciência e o malogro da sua vida, Fausto quer suicidar-se. A frescura de um coro de jovens camponeses falo hesitar. Invoca Satanás que se manifesta imediatamente como Mefistófeles. Fausto quer a juventude? Ele oferece-se para lha restituir. Em contrapartida ele exige… "quase nada: aqui estou ao teu serviço, mas lá tu estará ao meu ". Para convencer Fausto, Mefisto faz aparecer uma encantadora jovem, Margarida; ele revê-la-á logo que tiver reencontrado a sua juventude. Fausto assina o contrato: ele vendeu a sua alma ao diabo e torna-se instantaneamente jovem e belo!

II Acto

No quadro de uma festa popular, Valentim, que parte para a guerra, pede ao seu amigo Siebel para olha pela sua irmã, Margarida. Chega Mefistófeles que interrompe as canções dos estudantes para cantar a sua. Provocado por Valentim, ele responde por prodígios maléficos e a espada do jovem quebra-se logo que ele tenta aproximar-se. Põe-se todos a valsar e aparece Margarida que Fausto aborda sem sucesso.

III Acto
No jardim de Margarida.

Siebel apanha flores para Margarida, de quem está secretamente apaixonado, e depõe-nas diante da porta do seu pavilhão. Chega Fausto seguido de Mefistófeles. À vista do pavilhão de Margarida, Fausto canta uma cavatina.

Mefistófeles, que se afastou um instante, volta com uma caixinha cheia de jóias, que pousa à porta do pavilhão. Margarida aparece ao fundo do jardim e canta a canção do rei de Thule, preenchida com uma série de reflexões sobre o rapaz que a abordara durante a festividade popular. Primeiro descobre o ramo e depois a caixinha que abre deixando cair as flores. Deslumbrada, enfeita-se com as jóias e olha-se ao espelho que vem na caixinha. Fausto aproxima-se. Ela cai nos seus braços depois de uma breve resistência simbólica.

IV Acto
O quarto de Margarida. A igreja. A rua.

Margarida, abandonada por Fausto de quem espera uma criança, fia a sua roca na roda. As outras raparigas troçam dela. Siebel consola-a. Ela dirige-se à igreja para rezar e Mefistófeles tenta distraí-la e amaldiçoa-a.

Ela desmaia… Em frente à casa de Margarida os soldados estão de volta, incluindo Valentim. Reconhecendo ter agido mal, Fausto não ousa bater à porta de Margarida. Mefistófeles canta a serenata em seu lugar: é Valentim que aparece. O irmão de Margarida provoca Fausto e este mata-o. Ao expirar maldiz a sua irmã.

Acto V
A noite de Walpurgis. Na Prisão.

Nas montanhas de Harz, Mefistófeles faz com que Fausto assista à lendária noite de sabbat que precede a festa da santa Walburge. Na prisão, Margarida, amaldiçoada e abandonada, espera a morte: ela enlouqueceu depois de ter matado a criança que tivera de Fausto. Este, ajudado por Mefistófeles, introduz-se na prisão para tentar fazer com que Margarida se evada. Comovida, evoca as suas lembranças, mas Fausto apressa-a. De repente ela avista Mefistófeles que reconhece como sendo o demónio. Ela implora que o expulse, invoca a ajuda dos anjos e morre ao som de um coro angélico deixando Fausto com Mefistófeles.

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