Libreto (em francês)Nicolas-François Guillard
EstreiaOpera Nacional de Paris em 18 de Maio de 1779
Resumo
Há muitos anos, o pai de Ifigénia, Agamemnon, tentou oferecê-la em sacrifício à Deusa Diana.
Mas, na verdade, Diana salvou-a e enviou-a para Tauris. Mas este sacrifício originou uma cadeia de violência na família. A mãe de Ifigénia, Clytemnestra, matou Agamemnon por este ter sacrificado a filha. Depois o filho Orestes matou Clytemnestra para vingar o pai.
Ifigénia não sabe que a razão de tudo isto é porque foi viver para Tauris onde é sacerdotisa.
A ópera inicia-se com uma enorme tempestade. Ifigénia fica prisioneira de Thoas, Rei de Tauris. Um oráculo disse ao Rei que todos os estrangeiros que se encontrassem em Tauris deveriam ser sacrificados aos Deuses.
Eis quando, dois prisioneiros são trazidos à sua presença. Ninguém os conhece. Um deles é o irmão de Ifigénia, Orestes. Mas eles não se reconhecem – já passaram 15 anos e Orestes pensa que Ifigénia está morta.
O segundo acto inicia-se na prisão, onde Orestes e o/a seu amigo Pylade aguardam a execução.
Aqui pode-se apreciar uma espectacular sequência dramática em que Orestes sonha que as Fúrias o querem castigar por ter morto a mãe – ele acorda e vê que Ifigénia se encontra ali.
Ifigénia não sabe quem ele é, mas sabe que é Grego. Começa então a fazer-lhe perguntas acerca do seu país. Orestes conta-lhe sobre as mortes de Agamemenon e dos outros membros da família, incluindo Orestes – escondendo a sua identidade.
Quando o 3º acto começa, Orestes e o seu amigo Pylade aguardam a execução. Mas Ifigénia decide desafiar o Rei Thoas. Ifigénia vai salvar pelo menos um destes prisioneiros enviando-o para a Grécia com uma mensagem para a sua irmã.
Ifigénia escolhe Orestes, mas este ama Pylade e prefere matar-se a ver o/a seu amigo ser morto. Então Ifigénia envia a menssagem por Pylade.
No último acto, Ifigénia tem de matar o prisioneiro que ficou para trás porque é a Sacerdotisa mais importante. Orestes, ele próprio encoraja-a a fazê-lo – trata-se da vontade dos deuses. Ifigénia empunha a faca e Orestes chama-a pelo nome de sua irmã, Ifigénia.O Rei Thoas ordena que os guardas matem os dois. Pylade aparece para os salvar com um exército grego e dá-se uma batalha.
De repente a Deusa Diana aparece e diz a Orestes que ele está perdoado pela morte de sua mãe e diz aos dois para deixarem Tauris e regressarem para casa.